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Minha Caixinha de Contos Eróticos
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Minha Caixinha de Contos Eróticos
E-book79 páginas1 hora

Minha Caixinha de Contos Eróticos

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Sobre este e-book

Oito contos eróticos para excitar e inspirar mentes ousadas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de abr. de 2022
ISBN9781526002600
Minha Caixinha de Contos Eróticos
Autor

Bella Prudencio

Bella Prudencio nasceu em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, no ano de 1997. Começou a escrever romances aos 12 anos, atualmente publica seus livros virtualmente pela Amazon e Wattpad. Seu romance 505 é destaque no Wattpad com mais de meio milhão de visitas.

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    Minha Caixinha de Contos Eróticos - Bella Prudencio

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    Eu amava trabalhar com figurinos de filmes, adorava a forma na qual aquilo me levava pra frente e para trás no tempo e pra qualquer lugar que eu quisesse, eu amava estar perto daqueles atores, de medir seus tamanhos e, de quebra, também era muito confortante saber que a Jessica Alba estava com a cinturinha maior do que a minha. Eu confesso que gostava de preparar roupas que estavam de acordo com o meu gosto, o gosto do ator e do diretor e, mesmo assim, se manter fiel ao personagem.

    A melhor parte, claro, era ver os atores em suas roupas íntimas, já chegou a ter vezes que os vi sem elas. Alguns eram bem exibicionistas, e pensar que eu teria os visto nesse momento de intimidade enquanto todo mundo só os via nas telas de cinema era muito engraçado.

    Eu fazia parte do grupo das assistentes de figurino de um filme sobre a Segunda Guerra Mundial que iria bombar. E depois de uma briga sangrenta com as outras meninas, eu perdi de maneira digna ficando responsável pelo figurino de um ator coadjuvante, que, cá entre nós, era muito gato. Ele era do Leste Europeu ou algo assim, o que aumentava seu sex appeal. De extra, ainda ganhei o prazer de fazer os ajustes de emergência no personagem principal. A assistente de figurino dele era, na verdade, a diretora de figurino, decisão feita após uma chacina nas reuniões. Todas as meninas, e meninos gays, queriam ficar responsável por ele.

    Eu sabia que havia ganhado de uma maneira digna porque eu estava com o segundo melhor e sabia bem daquilo. Cheguei ao estúdio uma hora e meia antes do início das gravações. Tempo de sobra pra fazer tudo o que eu precisava. Entrei no camarim do homem, eu estava completamente ansiosa para saber se o modelo escolhido pela direção tinha sido o que eu havia desenhado.

    O fone estava no último volume quando eu puxei a maçaneta do camarim do ator sérvio. Eu havia pesquisado sobre os gostos dele e, principalmente, sobre a ideia crua do diretor. Eu queria não só deixar o personagem fiel, como também o ator confortável com o que ele usava. Eu escutava Song #2 do Blur quando entrei no camarim e fui atrás do cabide onde a farda descansava.

    Não hesitei em sorrir e gritar o woo hoo da música em comemoração. Era a minha roupa. Eu mal poderia esperar para vesti-la no Alexander e dar os últimos ajustes. Passei a mão no tecido grosso da roupa, sentindo aquela textura maravilhosa e incrível ao melhor estilo anos 40.

    Tudo bem, confesso que me achava sortuda por estar responsável pelo figurino dele. Eu estava louca pelo visual militar retrô dele. A personagem principal feminina também me agradava, mas nesse tempo eu acabei descobrindo que o Alexander, que por acaso era o nome do homem, era um puta de um gostoso. E eu preferia passar a fita num tanquinho do que numa cinturinha fina.

    - Com licença? - Eu imaginei que ele estivesse chegando naquela hora e eu imaginei que ele fosse me surpreender, porque eu fiquei tão animada com a música e com a escolha do meu figurino como o oficial, que eu esqueci o quanto a música estava alta e era agitada. Sua mão enorme tocou meu ombro e um dos fones foi retirado do meu ouvido. Logo percebi que ele havia chegado e que eu tinha que começar a trabalhar.

    - Oh! Foi mal! - Isso era tudo o que eu consegui dizer enquanto olhava naqueles olhos perfeitos e imaculados. Tirei o iPod correndo do bolso e desliguei o som. Sentia minhas bochechas queimarem. Seu rosto estava bem próximo ao meu e eu conseguia sentir sua respiração quente.

    Não era nosso primeiro encontro. Havíamos nos vistos duas vezes em reuniões para discutir sobre o filme e o figurino, ou seja, em ambiente de trabalho. Nos vimos outras vezes em eventos e em um especialmente… Ficamos bastante próximos.

    Não tinha nada a ver com o filme, foi um ano e meio ou dois anos antes daquilo. Num evento relacionado à parte do elenco de um seriado adolescente. Ele ainda namorava a atriz principal, o namoro estava muito mal, mas estava lá.Eu era uma grande amiga de uma das atrizes do seriado desde o ensino médio, quando éramos apenas duas garotas californianas. Eu também tinha uma amizade grande com outras meninas do elenco. Esse resumo de eventos acabou com meu nome na lista de convidados da tal festa.

    Uma pena que tenhamos bebido tanto e tanto tempo tenha passado. Ele deve ter esquecido que me fizera confissões sobre um relacionamento ruim e solitário com a Stephanie, a tal atriz principal, ela era minha diva até esse dia, eu cheguei a consolá-lo falando coisas que sugeriam o quanto eu, como uma estudante de Moda simples, que de especial tinha apenas os contatos com o pessoal do mundo da fama, poderia ser melhor do que ela. Naquela noite cheguei a citar minhas, supostas, ótimas habilidades sexuais.

    Mas como eu já esperava, ele havia esquecido. Não vi nenhuma centelha de uma expressão que pudesse lembrar um Ei! Você me disse coisas sobre seu sexo oral naquela noite nos eventos que se sucederam depois, nem em nossos encontros no ambiente de trabalho.

    Naquele momento trabalhávamos juntos e deveríamos

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