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Aprendi a não dizer adeus
Aprendi a não dizer adeus
Aprendi a não dizer adeus
E-book190 páginas2 horas

Aprendi a não dizer adeus

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Sobre este e-book

HISTORIA DA CHEGADA AO PLANO ESPIRITUAL DE UM ESPIRITO QUE AO DEIXAR O PLANO FISICO SENTIU MUITA DIFICULDADE POR DEIXAR OS SEUS FAMILIARES PRINCIPALMENTE OS FILHOS E SENDO ACOLHIDO EM UMA COLONIA FOI TRATADO E COMEÇDU SUA NOVA VIDA APRENDENDO A AJUDAR OS ESPIRITOS QUE CHEGAVAM NA ESPIRITUALIDADE SOFREDORES E ASSIM APRENDEU A NUNCA DIZER ADEUS.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de dez. de 2021
ISBN9781526016065
Aprendi a não dizer adeus

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    Aprendi a não dizer adeus - Liege Castro

    APRENDI A NÃO

    DIZER ADEUS

    Luigi

    (Pseudônimo)

    Psicografado por: Liège de Castro

    Sumário

    INTRODUÇÃO............................................................02

    MENSAGEM AO LEITOR........................................04

    CAPÍTULO I

    AFINAL ACORDEI.......................................................06

    CAPÍTULO II

    O HOSPITAL E  A COLÔNIA......................................21

    CAPITULO III

    O CULTO NO LAR.......................................................40

    CAPÍTULO IV

    CANTANDOPARAALIVIARDORES.............................................57

    CAPÍTULO V

    COLOCANDO MÃOS A OBRA.........................................................72

    CAPÍTULO VI

    COLÔNIAS DAS ANDORINHAS, UM GRANDE EXEMPLO DE AMOR...................................................................................................95

    CAPÍTULO VII

    APRENDENDO A PRESTAR AJUDA.............................................116

    CAPÍTULO VIII

    DE VOLTA A COLÔNIA DOS COLIBRIS......................................136

    CAPÍTULO IX

    VISITANDO O UMBRAL.................................................................161

    CAPÍTULO X

    CHEGOU O NATAL..........................................................................184

    CAPÍTULO XI

    ANO NOVO: UM RENASCER DE ESPERANÇAS........................194

    CAPÍTULO XII

    NÃO É PRECISO DIZER ADEUS....................................................207

    Introdução

    Chegou um menino aqui sofrido, choroso, e triste,

    Hoje esse moço é alegre,

    Canta, faz versos e ri.

    É bom quando a gente

    Entende, que a vida não morre nunca,

    Que se a gente sabe viver,

    É fácil também morrer.

    Canta, ri, é feliz, bem junto a todos os amigos.

    Só sofre a dor da saudade,

    Aquele que não soube viver.

    Coração tão belo e alegre

    Que a gente fica pensando

    Porque você demorou a voltar para cá,

    Amigo Luigi

    Um amigo poeta.

    Belo Horizonte, 09 de dezembro de 1998

    Mensagem ao Leitor

    Olá meus amigos, que o Divino Mestre me inspire e ajude ao iniciar este trabalho, que a Espiritualidade me deu de presente, a mim, um pobre espírito recém chegado ao plano espiritual, sem nenhuma bagagem, sem nenhum mérito, mas com uma enorme vontade de acertar, possa passe para vocês um pouquinho daquilo que já pude aprender e observar aqui no chamado Mundo dos Espíritos.

    Meu coração se enche de felicidade só de pensar que nos poucos meses em que aqui me encontro, já fui abençoado com essa tarefa difícil, para mim que nunca tinha escrito nada quando encarnado, sou ignorante e imperfeito, mas estou tentando fazer o melhor para que vocês possam entender tudo que comigo se passou desde o dia do meu desencarne, até o dia de hoje, quando estou procurando iluminar-me, dentro do aprendizado das coisas de Deus.

    Assim amigos, esperando que minha experiência possa servir para despertar em nossos irmãos da Terra o desejo de sua melhoria espiritual, aqui deixo este humilde trabalho que espero não vá decepcioná-los.

    A espiritualidade sempre bondosa me deu a explicação do porque com tão pouco tempo de desencarnado pude fazer essa tarefa que não é das mais fáceis. Devido ao pouco tempo para o aprendizado de tudo que aqui encontramos e na falta de conhecimento que temos nesta matéria, isto é, de escrever. Porém se os nossos instrutores acham que estou apto à missão, então só me resta colocar mãos à obra, e fazer o melhor possível, para que tudo saia bem, e que o nosso propósito seja compreendido por todos que se dispuserem a ler esse pequeno livro.

    Nosso maior desejo é que esse livro desperte em todos o interesse pela vida espiritual, e que também possa fazer surgir em seus corações à vontade de ajudar ao próximo, sabendo que nós da Terra não trazemos nada daquilo que conquistamos materialmente falando, e sim tudo o que fizermos pelo bem e de nossos irmãos mais necessitados.

    Imploro a Deus que me ilumine para que eu possa sempre ajudar todos que sofrem, para que ao deixarem o plano físico, possam gozar do amparo e do Amor de Deus.

    A finalidade deste trabalho, não é falar da minha experiência na encarnação que acabo de deixar, e sim tentar descrever a vida que aqui encontrei. Na esperança de ter conseguido passar para vocês um pouco de tudo que venho aprendendo aqui, deixo os meus mais sinceros agradecimentos a todos e saudosos beijos do sempre amigo.

    O autor.

    Capitulo I

    AFINAL ACORDEI

    Depois de longos dias, em que fiquei adormecido, finalmente, acordei e olhando em volta, procurei encontrar as coisas que me rodeavam, e achei tudo muito diferente, não reconheci o ambiente, e uma tristeza começou a se apossar de mim.

    Fiquei longamente olhando tudo à minha volta, e cada vez mais me conscientizava que algo diferente havia acontecido, mas, não sabia o que.

    É muito assustador o despertar no mundo espiritual, no primeiro momento, tudo fica muito confuso, pois, você perde a orientação e seus sentidos ainda embotados, não conseguem entender o que se passou.

    Fiquei, portanto, algum tempo tentando descobrir o que havia acontecido comigo desde o momento que passei mal na minha casa. Daí prá frente não recordava de nada. Tentei refazer o trajeto mas, não encontrava nada em que me apoiar, era um vazio só.

    Por fim, convencido que logo apareceria alguém para explicar o que se passava, procurei olhar o quarto e fiquei satisfeito pois, era bem bonito, claro, arejado e florido, havia a cama, uma mesinha, e sobre ela um jarro com flores, bem perfumadas. Tudo era muito limpo e prá falar a verdade, até que eu estava gostando do lugar.

    Havia uma janela que dava para um lugar muito iluminado, vi o sol brilhando lá fora.

    Neste momento entrou uma moça de roupa branca que parecia uma enfermeira, chegou perto de mim, sorriu, e começou a me falar palavras de carinho, perguntando como eu estava, se sentia alguma coisa, se estava com fome.

    Com fome é claro que eu estava pois, já não comia há vários dias, creio, então ela me disse que logo iriam trazer um lanche para mim, o que me deixou muito satisfeito, porque eu estava realmente com uma "baita" fome.

    A moça que era muito bonita, e tinha um sorriso bondoso, começou a me tomar o pulso, e colocou o que eu pensei ser um termômetro, e tomava nota numa prancheta, que ficava em cima da mesinha.

    Eu estava curioso e queria saber o que ela estava achando mas, fiquei com vergonha de perguntar, afinal nunca tinha visto a moça e nem sabia qual era aquele lugar.

    Depois de me examinar, a moça sorriu e perguntou se eu estava gostando do hospital então, criei coragem e procurei saber, que hospital era aquele e onde estavam todos, pois não vi ninguém conhecido, e já estava ficando nervoso com tudo aquilo, tanto mistério.

    A moça, então me disse:

    - Você ainda não sabe onde está? Como veio para cá?

    Respondi:

    - Não, eu não me lembro de nada, e estou ficando curioso pois, tudo me parece estranho demais, mesmo porque eu me sinto bem, e sei que estava muito doente, tinha muitas dores, e até um tubo enfiado no meu corpo, agora não tenho nada, até meu cabelo cresceu! Será que foi um sonho tudo o que se passou, ou é agora que eu estou sonhando?

    A moça respondeu que logo eu iria saber de tudo, era só uma questão de tempo pois, o médico que estava me tratando, logo iria chegar e então eu ficaria sabendo o porque de tão grande melhora.

    Eu pensei: devem ter me trazido para os Estados Unidos de novo, e aqui eles fizeram o câncer regredir.

    Afinal, eu sabia que estava muito doente, e de repente me vi novinho em folha, com tudo no lugar, sem dores, nem dificuldades de respirar, e com minha aparência de sempre e, até com cabelo!

    Para mim tudo isso era realmente inexplicável mas, resolvi esperar o tal doutor.

    A moça, que depois eu descobri se chama Margarida, me deu um remédio ou algo assim e depois de algum tempo, adormeci e fiquei mais algumas horas dormindo.

    Acordei novamente, com alguém me chamando, baixinho e passando a mão no meu rosto, com um carinho tão grande que me deu vontade de chorar.

    Lembrei de minha mãe e, então olhei para quem estava me fazendo aquele afago e vi um homem, com cerca de uns cinqüenta anos, alto, moreno, com os cabelos grisalhos e muito bonito, os olhos eram azuis, mas tão azuis, que pareciam pedaços do céu.

    Ele me sorriu e falou:

    - Filho, vamos conversar, hoje você vai começar uma vida nova. Daqui prá frente, tudo o que você viveu, ficou para trás, sua nova existência começa, agora. Vou te contar como tudo aconteceu.

    O bondoso médico que, tão simpaticamente me falava, sentou-se ao lado da cama e começou a fazer uma prece, e pediu que eu o acompanhasse, eu claro acompanhei, pois o lugar e a situação faziam com que a gente tivesse vontade mesmo de rezar.

    Ele ao terminar a prece, disse-me:

    - Filho, você já deve ter reparado que se encontra em um lugar diferente do que você vivia, não é?

    - Sim, tudo aqui é muito estranho para mim.

    - Procure se equilibrar, pense bastante na sua situação e logo compreenderá o que se passou com você.

    Firmei meu pensamento e como por encanto, as coisas começaram a brotar na minha mente.

    Durante os dias em que fiquei de coma, eu tinha sempre a impressão de que o meu corpo ficava ali, deitado na UTI, mas ao mesmo tempo eu sentia que saia e era levado para um lugar onde me tratavam de maneiras diferentes, ouvia vozes me dizendo palavras de conforto e de carinho, tudo isto era muito esquisito mas, eu me sentia muito bem pois, não sofria, estava em paz e parecia flutuar no espaço.

    Então, o bondoso doutor, me disse:

    - Você já tem noção do que lhe aconteceu?

    Pensei bastante e uma idéia me chegou ao pensamento e respondi:

    - Acho que eu morri.

    O doutor me olhou profundamente e respondeu:

    - Foi o que aconteceu, porém você não morreu, apenas mudou de plano, desencarnou, isto é, deixou na Terra o seu corpo físico, e veio habitar a verdadeira morada, o nosso verdadeiro lar é aqui.

    Confesso que levei um susto muito grande, e uma grande tristeza tomou conta de mim, pensei nos meus familiares, nos amigos e disse:

    - Então nunca mais vou poder ver os meus filhos? Nunca mais vou poder fazer as coisas que gosto? Não vou mais poder cantar?

    Queria fazer um monte de perguntas, tal era a minha ansiedade, mas comecei foi a chorar, e chorei muito, creio que nunca chorei tanto na minha vida, parecia que tinha uma cachoeira nos olhos de tantas lágrimas que teimavam em não parar de cair.

    Pacientemente o amigo espiritual esperou que eu parasse de chorar, para continuar a falar.

    E como um pai falando a um filho pequeno, ele me disse:

    - Meu filho, não fique assim, você não vai deixar de fazer as coisas que fazia na Terra, não vai deixar de estar perto dos seus e nem vai parar de cantar pois, a vida não acabou, apenas como já lhe disse, você mudou de plano, continua vivo, tão vivo como quando estava na matéria, mas vai continuar pela eternidade, vivendo como todos nós espíritos que somos, imorredouros. Tenha fé em Deus que tudo isto, breve, vai ser muito compreensível para você.

    Ouvi as palavras do doutor, me acalmei e comecei a pensar se verdadeiramente havia morrido e agora estava aqui tão saudável e com todos os meus sentidos funcionando, então era verdade! A vida não acaba no túmulo pois, eu me sinto muito vivo.

    Ë verdade que a gente custa a se posicionar, custa a entender pois, a princípio é tudo muito confuso porque, como é possível você saber que morreu e ao mesmo tempo estar vivo?

    Mas o doutor, com todo amor me disse:

    - Você irá aprendendo aos poucos, não queira de um momento para outro ficar sabendo de tudo, nós vamos lhe esclarecer devagar mas, tente sempre pensar que Deus Nosso Pai nos deu esse maravilhoso presente que é a nossa imortalidade.

    Ficamos ali conversando e eu como sempre voltava os meus pensamentos para a minha casa, meus filhos, pensava que não iria mais poder vê-los. Isso me dava uma grande tristeza. Pensei nos meus pais no quanto deviam estar sofrendo, e me lembrei do meu irmão, então mais uma vez comecei a chorar, afinal sempre estivemos unidos, lutamos, brincamos e trabalhamos juntos, como ele estaria agora longe de mim. Como eu iria conseguir viver sem ele?

    Senti um frio no coração. Eu estava começando uma vida sem o meu querido companheiro e o mais triste de tudo é que ele não sabe que eu posso estar junto dele, falar é só ele se afinar mentalmente com o plano espiritual, que nossas vibrações nos reuniriam de novo.

    Tudo isto meus amigos eu senti quando descobri que não fazia mais parte do nosso mundo, do mundo dos encarnados, eu agora era um espírito que teria que aprender a viver aqui, teria muito que estudar para evoluir e então poder ajudar e acompanhar daqui a vida dos meus entes queridos, e também dos nossos irmãos que são todos os filhos de Deus, ainda envoltos na matéria.

    O doutor, com sua enorme paciência me olhava com afeto e, bem devagar começou a me dar um passe, assim ele disse e, de suas mãos começou a jorrar um jato de luz de várias cores que foram caindo sobre mim, me fazendo muito bem. Comecei a ficar mais calmo e depois desse lindo banho de luz eu fui ficando muito tranqüilo e novamente tornei a adormecer.

    Após dormir bastante tempo, pelo menos assim me pareceu, tornei a acordar e, estava me sentindo bem mais calmo, olhei em volta, estava só mas, sobre a mezinha ao lado da cama havia uma bandeja bem preparada, com muitas frutas e uma jarra com suco, que me pareceu ser de laranja, tinha também uma flor, uma rosa branca. Achei muito bonito aquele gesto de amor e pensei que devia provar alguma fruta, afinal eu estava mesmo com fome, comi e esperava encontrar o gosto diferente mas, tudo era igual ao da Terra, nada era diferente as cores das frutas, o gosto, o cheiro e o suco era o mesmo que eu conhecia.

    Pensei, é interessante morrer e ao mesmo tempo continuar comendo e sentindo tudo igual.

    Depois que comi, quis me levantar, já estava cansado de ficar deitado, afinal pensei, eu já estou bom não estou sentindo nada, e me levantei.

    Olhei prá mim e me vi assim, tão ridículo, vestido com uma camisola verde claro que era um horror!

    Procurei em volta para ver se achava uma roupa para trocar, vi um armário, fui lá e abri, encontrei então uma porção de roupas, vi que pareciam com algumas que eram minhas, pensei, até roupas eles trazem prá cá! Que eficiência!

    Fui me trocando e logo estava com outra aparência.

    Aí entrou no quarto a enfermeira Margarida, e eu disse a ela:

    - Achei umas roupas e vesti, acho que são minhas, couberam certinho, são minhas não são?

    Ela disse:

    - São suas mas não as que ficaram lá na Terra, estas são plasmadas aqui, para suprir suas necessidades, até você aprender a viver aqui e não

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