Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria
Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria
Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria
E-book122 páginas1 hora

Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Como os ateus analisam Nossa Senhora Aparecida? As aparições de Lourdes, Fátima e outras? Este livro-reportagem mostrará o outro lado: o lado dos céticos e ateus. Como eles interpretam as várias aparições de Maria? O contexto histórico das aparições, as pessoas que as presenciaram e suas biografias, bem como as próprias aparições em si serão mostradas e as suas diferentes interpretações, dos ateus e da Igreja Católica, bem como de estudiosos neutros, serão confrontadas e você decidirá quem está certo. Atreva-se a saber.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de nov. de 2022
ISBN9781526020444
Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria

Leia mais títulos de Waldon Volpiceli Alves

Relacionado a Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria

Ebooks relacionados

História para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria - Waldon Volpiceli Alves

    Livro Politicamente Incorreto da Virgem Maria Waldon Volpiceli

    Introdução

    Critérios Para a Aprovação das Aparições

    Nossa Senhora do Pilar, a Primeira Aparição de Maria

    Nossa Senhora de Myra

    Nossa Senhora das Neves

    Nossa Senhora de Bolougne

    Nossa Senhora de Corbie

    Nossa Senhora de Herford

    Nossa Senhora de Cantenbury

    Nossa Senhora de Valenciennes

    Nossa Senhora de Walsingham

    Nossa Senhora de Lucca

    Nossa Senhora de L oreto

    Nossa Senhora do Carmo

    Nossa Senhora de Czestochowa

    Nossa Senhora da Vitória

    Nossa Senhora de Caravaggio

    Nossa Senhora de Guadalupe

    Nossa Senhora de Vailankanni

    Nossa Senhora do Livramento

    Nossa Senhora Aparecida

    Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

    Nossa Senhora de La Salette

    Nossa Senhora de Lourdes

    Nossa Senhora de Fátima

    Aparição de Nossa Senhora ao Padre Pio de Pietrelcina

    Nossa Senhora de Medjugorje

    Nossa Senhora de Zeitou n

    Nossa Senhora de Kibeho

    Conclusão

    Notas

    Bibliografia

    Introdução

    Por séculos aparições de Maria tem impressionado o mundo católico e as interpretações em torno delas foram, por muito tempo, monopólio das Igrejas, não só a católica, como também outras que acreditam e defendiam estas aparições. Mas e o outro lado? Co mo aqueles que não creem analisavam estas aparições. Livros mostrando somente o lado dos religiosos, as suas interpretações, foram publicados em abundância, mas poucos, ou quase nenhum, mostrando o lado dos céticos, dos ateus, ou daqueles que simplesmente duvidavam tendo uma outra interpretação. Este livro tenta suprir esta lacuna. Cada aparição é revelada em todos os aspectos: o contexto histórico delas, biografias de quem as vivenciou e a interpretação das igrejas, não só a da católica como também de outras e, claro, a interpretação dos ateus para que aqueles que queiram saber mais possam tomar a sua decisão, pois como disse Sêneca, filósofo romano: Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça. Então, atreva-se a saber.

    Critérios Para a Aprovação das A parições

    O culto à Maria relata ao longo da história da humanidade aparições, espirituais em grande parte delas, feitas a uma única pessoa, a grupos pequenos ou até a grande quantidade de pessoas. Essas aparições resultam em apelidos dados à aparição, ligados à região onde a aparição ocorreu como Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora de Guadalupe. Nem todas as aparições são aceitas uniformemente. A Igreja Católica relata várias delas, aceitando muitas como autênticas, mas outras igrejas marianas (aquelas que tem Maria em seu culto) podem ou não aceitar alguma aparição a seu próprio critério, podendo ou não ser aceitas pelo catolicismo romano tradicional. Além da Igreja Católica, a Igreja Ortodoxa (surgida na Grécia em 1054 de uma cisão do

    catolicismo e igreja predominante na própria Grécia, Macedônia, Sérvia, Rússia e outros países do leste europeu e Oriente Médio), a Igreja Copta (surgida no século 4, predominante durante muitos séculos no Egito, atualmente minoritária, mas ainda ativa) e a Igreja Anglicana, também chamada de Episcopal, (surgida no século 16 na Inglaterra) são consideradas igrejas marianas, que tem Maria em seu culto e aceitam a possibilidade de suas aparições. Há outras, pequenas, que podem ser também consideradas marianas, fruto de mistura de crenças, normalmente igrejas com poucos adeptos ou recentes que podem aceitar aparições mais antigas.

    Aparição é um termo oriundo de aparência. A palavra reflete o contexto a as experiências vivenciadas por quem teve contato com Maria. Em algumas aparições, como a de Lourdes, quem teve o contato relata uma aparição palpável, semelhante a uma pessoa real. Em alguns relatos as pessoas disseram ter visto uma mulh er, uma senhora, que não parecia, por exemplo, com um espí rito materializado, sendo mais palpável que um espírito materializado. As feições da aparição, segundo os relatos, teriam sido semelhantes a uma interação visual e verbal com uma pessoa presente no local. Fisicamente a aparição pode ser semelhante a uma mulher comum da região onde Maria apareceu. Pode ser negra, no caso de Nossa Senhora Aparecida ou com feições europeias no caso das aparições em regiões da Europa, ou com feições típicas de mulheres de outras regiões como as do Oriente Médio, dependendo do caso, da materialização ou como os fiéis a desenham depois, podendo ou não revelar a realidade da aparição. Em grande parte dos relatos não parece haver interação auditiva apenas, ou seja, a aparição não se revelava somente em voz. Em algumas aparições podem haver traumas a quem presenciou Maria

    como nas relatadas com a aparição de Nossa Senhora da Akita, no Japão, onde Agnes Sasagawa Katsuko, que teve contato com a aparição de Maria, teria ficado surda por algum tempo (relato semelhante ocorreu com o apostolo Paulo que teria tido problemas de visão após relatar que Jesus Cristo lhe aparecera.1 Já outras aparições como as de Nossa Senhora de Zeitoun, no Egito (aceita somente pela Igreja Copta), foram relatadas como aparecendo brilhante, sem feições aparentes, como uma espécie de fantasma ou espírito, relatos esses feitos por muitas pessoas, nesse caso especifico. A aparição também nada dizia, mas foi entendida como uma aparição mariana pois as feições do, digamos assim, fantasma se pareciam com imagens comuns de Maria daquela própria igreja. Já um caso mais raro de aparição é aquela que deixa uma marca em algum lugar ou um artefato físico. Um exemplo é a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe que apareceu ao índio Juan Diego e que foi impressa em um manto. Há outros tipos de aparições que são menos aceitas como as locuções interiores. Uma locução interior é um conceito místico utilizado por várias religiões, incluindo a Igreja Católica Romana. Em uma locução interior, uma pessoa recebe declaradamente um conjunto de ideias, pensamentos ou imaginação de uma fonte espiritual que não apareceu a ela de forma física ou auditiva. Locuções interiores são mais frequentemente relatados durante as orações. Uma locução interior é uma forma de revelação privada, mas é distinta de uma aparição ou visão religiosa porque nenhuma entidade sobrenatural é relatada como presente durante a locução interior. Santa Teresa de Ávila teria recebido esse tipo de aparição e seu caso é aceito pela Igreja.

    Cada igreja mariana tem os seus próprios critérios para aceitar alguma aparição com verdadeira ou falsa. A Igreja Católica, a maior

    delas, defende a ideia de que a era da revelação terminou com o último apóstolo, São João. A aparição de Maria, ou de qualquer santo da Igreja se considerado real pela Igreja é tratada como revelação pessoal. De acordo com a Igreja Católica, existem dois tipos de revelações: a revelação divina, que está na Palavra de Deus (a Bíblia e a Tradição Sagrada), e a revelação pessoal, que é uma mensagem celestial que ajuda as pessoas a se guiarem de acordo com a revelação divina.2 A revelação divina que está contida na Palavra de Deus e em Cristo, também inclui a Igreja, o magistério, os sacramentos, o dogma católico, chamadas de Tradição. Segundo a concepção católica a Igreja e o magistério são uma parte da revelação divina, os bispos e o papa têm autoridade divina, a chamada infalibilidade. Embora tenham essa autoridade os bispos e papas, ao contrário de Jesus e, de acordo com os católicos, de Maria também, não tem impecabilidade. Uma vez que os sacramentos são uma parte da revelação divina, sua natureza não pode ser alterada, mas suas formas de celebração podem ser alteradas (por exemplo, receber a Eucaristia não pode ser alterada, mas a forma com a se recebe sim, pois pode ser na mão ou na língua). Porque o dogma católico é uma parte da revelação divina, as verdades salvadoras de Cristo são imutáveis. A Igreja Católica diferencia as aparições, por exemplo a aparição do anjo Gabriel a Maria ou do próprio Jesus Cristo aos apóstolos são aparições divinas que tem a ver com a revelação divina visando transmitir alguma verdade. Já as aparições de Maria, por exemplo, depois da era da revelação, são aparições pessoais, que visam não a revelar alguma verdade, mas apenas a confirmá-las, para consolo ou alguma intervenção. Portanto a Igreja não considera revelações pessoais como tendo autoridade sobre as crenças da revelação

    divina que tem autoridade divina em uma questão de fé. Revelações pessoais, como as aparições, não são uma questão de fé, mas são críveis pela fé humana. Os santos podem cometer erros sobre os detalhes de revelações divinas, uma vez que a natureza humana caída está inclinada ao pecado e ao erro e desse fato não escapam santos, bispos, padres ou o papa. Assim, os católicos não podem desobedecer a igreja em favor de obedecer a revelações pessoais. As aparições podem variar de tempo, número de pessoas, idade das pessoas ou geografia. Por exemplo a aparição de Maria a uma jovem pastora na França nos séculos 17 e 18 , chamada Nossa Senhora de Laus, durou vários anos e foi para apenas uma pessoa enquanto a aparição de Maria em Ruanda, na África, chamada de Nossa Senhora de Kibeho surgiu a algumas crianças e adolescentes em locais diferentes.

    Segundo a Igreja, aparições pessoais, embora não traga m nenhuma verdade divina, vêm de Deus. Aparições falsas podem vir tanto de fontes humanas ou demoníacas. Assim como no exorcismo, a Igreja Católica tem o cuidado de distinguir entre eventos sobrenaturais, doenças mentais, abuso de drogas, e ngano e atividade demoníaca. A Igreja reúne uma equipe de cientistas, teólogos e outros especialistas para testar o espírito do suposto visionário para ver se ele é genuíno, psicótico ou manipulador , influenciada por drogas ou possessão por demônios. Algumas aparições podem confirmar alguma verdade como, por exemplo, o aparecimento de Maria em

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1