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Terror e Suspense na Casa Estranha
Terror e Suspense na Casa Estranha
Terror e Suspense na Casa Estranha
E-book39 páginas33 minutos

Terror e Suspense na Casa Estranha

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Sobre este e-book

Uma família se muda para uma estranha casa de madeira onde fenômenos estranhos começam a acontecer. O crucifixo fracassa em expulsar o mal. Só uma coisa irá salvá-los: uma estranha imagem dada por um índio a Ângela, uma moça de 15 anos, primogênita da família e muito famosa no Brasil: a carranca. No entanto além de enfrentar o mal que atormenta a sua casa Ângela também enfrentará o preconceito religioso da sua família que se recusa a usar a imagem para expulsar o mal que os persegue. Ângela estará sozinha enfrentando o seu horror. Por apenas poucos centavos, aproveite a promoção.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de nov. de 2022
ISBN9781526020468
Terror e Suspense na Casa Estranha

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    Terror e Suspense na Casa Estranha - Waldon Volpiceli Alves

                    Terror e Suspense na Casa Estranha

                                                    Waldon Volpiceli

    O cheiro de café invadia seu quarto. Ângela acordou com esse cheiro. Era 7 da manhã, fazia frio lá fora. Apesar do Brasil ser conhecido como um país tropical, no sul do país o clima é mais parecido com o da Europa. Mas ela, envolta em cobertores estava aquecida em sua cama. Do lado seus irmãos ainda dormiam. Uma menina de 11 anos e um de 8. Ângela, 15 anos, ficou na cama, sentindo o aroma do café que vinha da cozinha. Sua casa era pequena, de madeira, de altura baixa, com o telhado logo acima. Mas logo ela ouviu uma voz vinda masculina, vinda da cozinha.

        - Ângela, acorda, está na hora.

        Era o senhor Wagner. Agricultor, homem alto e forte, cabelos castanhos curtos, descendente de alemães que haviam chegado a região a mais de 100 anos. Ele morava na região de Caiçara, norte do Rio Grande do Sul, um estado ao sul do Brasil, forte em presença alemã. Os ancestrais do senhor Wagner vieram da Baviera e ele tinha orgulho de suas origens germânicas. No seu quarto havia até uma bandeira da Alemanha, embora pequena, em uma pequena mesa ao lado de sua cama e ainda falava um pouco do idioma. Mas apesar do seu orgulho, o senhor Wagner pertencia a um extrato mais baixo da imigração alemã ao Brasil. Era um agricultor de pouca instrução. Sua casa era pequena, de madeira, com poucos cômodos. Não havia forro no teto. O telhado estava visível. Era ondulado e fino. Havia poucos dias que ele e sua família haviam se mudado para essa casa. Ele morava nessa casa com a esposa, também descendente de alemães e seus três filhos.

        - Vem Ângela, sua mãe já terminou o café. Tem bolo hoje, do jeito que gosta.

        Ângela ouviu o chamado. Menina baixa, magra, cabelos castanhos, era bem diferente do estereótipo da alemã típica que muitos imaginam (loira e alta). Ela levantou-se foi até o guarda-roupa da pequena casa e pegou uma blusa preta. O guarda-roupa era único, tinha as roupas dela e dos irmãos. Ela pegou a blusa, tentou vestir, mas percebeu que pertencia a sua irmã de 11 anos.

        - Droga, não cabe, não é a minha.

        Ela procurou mais e achou a sua, também preta, igual estilo e vestiu. Ela já estava de calça, usava meias brancas para proteger do frio à noite e usava uma camisa de manga comprida, feminina. Ao vestir a blusa, voltou à cama, com cuidado para não acordar os outros irmãos e calçou os tênis. Foi à cozinha. Ainda com cara de sono, sentou-se à mesa onde o pai estava tomando café.

        - Onde está o bolo?

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