Herança De Durval

De S.l.f. Santos

Daniel sempre foi um jovem rebelde e indisciplinado, até que foi surpreendido pela morte de um tio que tanto o odiava em vida, deixando-o como herança a sua enorme mansão. Sem hesitar, Daniel convidou cinco amigos para passarem um fim de semana de farra e festa em sua nova propriedade. Porém, eles não contavam que existia algo obscuro e sobrenatural naquela herança e, que isso, poderia custar a vida de cada um deles.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 29 de jan. de 2024

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Agradecimentos

Agradeço a Deus por ser tão amável e paciente comigo.

A minha família pela força e admiração.

A todos os meus amigos que acreditam no meu potencial e me incentivam.

Aos meus cães por cada lambida e ato de carinho no momento da escrita.

E a todos os meus leitores que me dão ânimo e esperança para continuar.

E só faltavam duas horas. Duas horas para todos morrerem.

Joyce se encurvou contra a parede, seus braços finos e longos envolvendo suas pernas, enquanto lágrimas silenciosas escapavam de seus olhos. O eco de suas angústias preenchia o ambiente, mergulhando-a em uma atmosfera pesada de remorso. Seu noivo, outrora uma promessa de felicidade, agora era um fio de tristeza. Uma sombra pairava sobre seus pensamentos, revelando a injustiça que ela só agora reconhecia.

Braddy, por sua vez, examinava cada canto do quarto com olhos inquietos. A necessidade desesperada de encontrar uma saída ocupava sua mente, mas o ambiente se fechava ao seu redor, deixando-o sem muitas opções de fuga. O

final que se desdobrava diante dele era algo surreal. Ele aspirava a fazer a diferença, a deixar sua marca, mas algo havia saído do controle.

Caroline mal conseguia dissimular a intensidade de seu ódio e desdém por Daniel, seu namorado. A chama do rancor queimava em seu olhar, alimentada pela convicção de que estavam à beira da perdição devido a ele. Se Dan não tivesse desafiado o próprio tio... se não tivesse aceitado esta casa maldita como herança... não estaríamos aqui! Não estaríamos morrendo desta maneira!, sussurrava a jovem, cujo sonho de tornar-se médica desmoronava em fragmentos a cada segundo naquele quarto. Contudo, talvez sua inocência não fosse tão pequena quanto supunha. Todavia, o ato inexplicável,

ainda que palpitante, permanecia totalmente ignorado por ela.

Menira percorria os cantos do quarto, seus olhos analisando cada detalhe como se tentasse decifrar um enigma. Deixamos algo escapar, eu sei que sim. Pensa, Menira... Pensa!, murmurava para si mesma, como se os próprios sussurros das sombras a instigassem a desvendar um segredo enterrado naquele lugar. O mistério sempre fora sua paixão inegável, e mergulhar nos segredos sussurrantes daquela mansão tornara-se seu sinistro passatempo. Contudo, a máscara impassível em seu rosto escondia a efervescência de emoções, pois sabia que seus amigos estavam envoltos pelo pavor e medo. A euforia ao confrontar o desconhecido era como uma chama fugaz, mas havia a sensação de medo ao desvendar algo que talvez preferisse permanecer oculto.

Joseph permanecia imóvel, encurralado no canto da parede como se correntes invisíveis o mantivesse preso, impedindo qualquer movimento ou palavra. Seus olhos estavam fixos em um ponto inalcançável, permanecendo estático, como se estivesse mergulhado em uma realidade paralela, distante do alcance do grupo. Joseph guardava consigo um conhecimento obscuro sobre o que a casa exigia deles. No entanto, uma força maligna o silenciava, transformando seu entendimento em um fardo angustiante que o dilacerava por dentro.

Por fim, Daniel estava no centro da sala olhando para o teto fixamente. Ele se recusava a permitir que a culpa das horas finais de seus amigos invadisse sua mente. Sua concentração era unicamente em um ponto específico: escapar dali a qualquer custo.. E ele tinha um plano.

Um dia antes

Eram