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Convertidas em escravas
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Convertidas em escravas
E-book86 páginas1 hora

Convertidas em escravas

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Sobre este e-book

Uma jornalista se envolve na investigação sobre o desaparecimento de várias jovens prostitutas, fazendo-se passar por uma delas. Por outro lado, os traficantes do sexo sequestram uma jovem para experimentar - como acontece com outras mulheres - uma droga que tem a ver com a libido. Essa pode ser a causa de como chegara a morrer muitas delas, já que os efeitos adversos dessa nova substância podem desencadear uma morte mais do que dolorosa.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento16 de set. de 2021
ISBN9781667413389
Convertidas em escravas

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    Convertidas em escravas - Sheila Maldonado

    Convertidas em escravas

    DESAPARECIDAS

    Sheila Maldonado

    V. Salcedo

    Ou você morre como herói, ou vive o suficiente para se ver transformado no vilão. Christian Bale

    Não é permitida a reprodução total ou parcial desta história, nem sua transmissão sob qualquer forma ou meio, seja ele eletrônico, mecânico, por fotocópia, por gravação ou outros meios, sem a prévia autorização por escrito do autor. A violação dos direitos acima mencionados pode constituir crime contra a propriedade intelectual (Art. 270) e seguintes do Código Penal.

    Registro: 1712095060508

    Data de registro: 09-Dez-2017 22:36 UTC

    ASIN: B0762NXNRQ ISBN: 9781973207610

    Todos os acontecimentos narrados neste romance são totalmente inventados e seus personagens são fruto da minha imaginação, assim como alguns lugares mencionados no decorrer da história. Qualquer coincidência com a realidade é pura casualidade.

    As cenas com alto conteúdo violento e sexual não devem ser permitidas em sua leitura para menores de idade.

    ––––––––

    Dedicado a Claudio Hernández, autor de best-sellers como "Saga del Frío invierno," por ter me dado a mão neste percurso literário e me iluminando com sua candeia, como aquela que o vigia de suas histórias ilumina seu castelo. Devo a ele a capa deste romance, pelo qual sou profundamente agradecida.

    Madri, agosto de 2017.

    A névoa se funde com a fumaça que Carol exala de seu cigarro. Ela precisa sentir a presença da fumaceira em seus pulmões para preencher o vazio que a invade por dentro. Já está começando a sentir frio de verdade, e este se filtra por suas pernas enroupadas com meias arrastão pretas sob uma minissaia de veludo vermelho. Espera por sua amiga, com quem agendou para frequentar a vida noturna de todos os fins de semana.

    -Gema, onde você se meteu? -diz a si mesma, tremendo. Suas mãos estão escondidas nos punhos de sua jaqueta preta com tachas. Ela se encolhe e se mantém curvada devido ao frio.

    Caminha depressa de um lado ao outro da rua para se aquecer, dando fundas baforadas no cigarro, sem parar. Um carro se aproxima com seus faróis envolvendo tudo ao seu redor, e assim Carol tem que estreitar seus olhos para não ser ofuscada.

    -Quem diabos terá trazido esta louca? -murmura, tentando descobrir quem está dirigindo aquele BMW M4 preto. Imagina que sua amiga esteja dentro.

    O carro se detém e do mesmo sai um garoto com cara de corretor de bolsa de valores, em um elegante terno feito sob medida, penteado para trás, meia barba e sapatos pretos reluzentes.

    -Quer entrar, querida?

    -Não sou nenhuma vadia, babaca!! Dê o fora daqui! Será que não se pode esperar por ninguém na rua? -dispara Carol, descomposta pelo fato de lhe tomarem por uma rameira barata.

    -Ora, ora, não se ponha assim, meu bem! Não estou dizendo que seja, só ofereci a minha companhia e para levar você para onde quiser, e isso não é um crime -o sujeito ameniza.

    -Se precisar de um táxi, eu peço, então não se preocupe comigo! -ela encrespou, com metidez.

    Ele se retira de sua vista, voltando para o carro; com o olhar grudado no chão, no entanto, como se procurasse algo em seus pensamentos. Ele se detém à porta aberta do veículo e volta a olhar para ela.

    ***

    Carol tem 18 anos. Deixou sua já desestruturada casa, quer seja pelo pai ter abandonado tudo por outra mulher, bem como pela falta de afeto de uma mãe autoritária e despótica. Foi morar com a Gema, colega da loja de roupas onde ambas trabalham, e com a mãe desta, também separada do marido, mas com um caráter bem mais agradável. Ama a Carol como uma filha mais.

    Naquela noite, depois de terminar seu turno na loja, Carol liga para Gema para marcar um encontro. É sexta-feira e esperam se divertir. Marcam no lugar de sempre, na metade do caminho para as duas e de onde poderão se dirigir a locais que costumam frequentar. Antes de tudo, ela entra em um Fish and chips e pede um prato de croquetes e batatas fritas com uma coca para saciar a fome e a sede, depois de uma dura tarde de pedidos e roupas para dobrar e arrumar. Em seguida, caminha até a estação de metrô mais próxima para ir ao encontro com a amiga.

    Ela está ali sozinha, na rua Navarra, à altura do quiosque que agora está fechado, sob o pórtico do número 44, às 11 da noite. A Gema virá já preparada para começar a ronda, percorrerão os locais da rua Meca à rua Úrdales, tomarão umas taças e assim começarão a esquentar os motores para depois entrarem na discoteca Melvak, onde sua galera se concentra para liberar a adrenalina contida.

    ***

    Carol se afasta do carro, está com um mau pressentimento. O tom daquele homem que beira os 35 anos é algo para se temer. Amável demais... ela tenta dissimular sua tensão, a que está percorrendo por suas pernas, e a impulsiona a correr, como se fosse uma presa prestes a ser encurralada por um perigoso predador.

    ***            

    Os passos cada vez mais rápidos ecoam na calçada. Seus sapatos de salto vão se dobrando para os lados. Não são estáveis e o menor vacilo pode fazer com que um tornozelo seja torcido, então ela os tira e, com eles nas mãos, começa a correr sem se preocupar em estragar as meias ou se sujar com a imundície que há no chão.

    Sente o barulho do motor do carro, dando algumas aceleradas como se estivesse preparando para começar uma corrida. A caçada começou.

    Carol vira a esquina, e se agarra às paredes para não cair de bruços ao girar o corpo.

    A rua está deserta, naquela área quase não há vida, são residências basicamente todas habitadas por pessoas mais velhas que, àquela hora e com o frio que faz, estão reunidas em suas salas se divertindo com o programa que anima a noite.

    Carol quer encontrar uma alma a quem possa pedir ajuda ou uma entrada aberta onde possa se refugiar. Olha para trás para

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