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DE BRIGITE, A DEUSA MÃE, AO MAGO MERLIM: UM PANORAMA HISTÓRICO, FILOSÓFICO E ANTROPOLÓGICO DA MITOLOGIA CELTA.
DE BRIGITE, A DEUSA MÃE, AO MAGO MERLIM: UM PANORAMA HISTÓRICO, FILOSÓFICO E ANTROPOLÓGICO DA MITOLOGIA CELTA.
DE BRIGITE, A DEUSA MÃE, AO MAGO MERLIM: UM PANORAMA HISTÓRICO, FILOSÓFICO E ANTROPOLÓGICO DA MITOLOGIA CELTA.
E-book71 páginas53 minutos

DE BRIGITE, A DEUSA MÃE, AO MAGO MERLIM: UM PANORAMA HISTÓRICO, FILOSÓFICO E ANTROPOLÓGICO DA MITOLOGIA CELTA.

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Sobre este e-book

Este livro é uma análise histórica, filosófica e antropológica da mitologia celta. As páginas deste livro tentam demonstrar o processo que levou os celtas a construírem sua mitologia, através do contato com povos pré-indo-europeus que acabaram por acrescentar elementos do antigo culto a deusa mãe às suas narrativas. Por ter uma das principais divindades uma figura feminina, a mulher nesta sociedade teve grande destaque, pois ela é a representação da deusa na terra. Esta obra também borda o contato do cristianismo com a religião celta, o druidismo. O cristianismo adaptou alguns mitos, e marginalizou de outros, e o que não pudesse ser alterado seria digno das fogueiras da inquisição.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de mai. de 2022
ISBN9781526023520
DE BRIGITE, A DEUSA MÃE, AO MAGO MERLIM: UM PANORAMA HISTÓRICO, FILOSÓFICO E ANTROPOLÓGICO DA MITOLOGIA CELTA.
Autor

Almir de Sena Tenório Júnior

Almir de Sena Tenório Júnior (Júnior Tenório), 28 anos, Hispano-brasileiro, judeu sefardita, licenciado em História e Pedagogia. Professor de História na rede pública de São Paulo.

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    DE BRIGITE, A DEUSA MÃE, AO MAGO MERLIM - Almir de Sena Tenório Júnior

    cover.png

    ALMIR DE SENA TENÓRIO JÚNIOR

    (JUNIOR TENÓRIO)

    DE BRIGITE, A DEUSA-MÃE, AO MAGO MERLIN, UM PANORAMA HISTÓRICO, FILOSÓFICO E ANTROPOLÓGICO DA MITOLOGIA CELTA.

    RIBEIRÃO PIRES

    2012

    Dedico este livro aos meus pais, Almir e Ivaldirene, pela amor, incentivo e contribuição aos meus estudos acadêmicos, também a minha professora orientadora Marilda Soares, e meu parceiro da vida, Lucas e a todos os meus amigos pelas, viagens, momentos, companheirismo e apoio nos momentos difíceis e alegres.

    "Os cristãos procuraram acabar com toda a sabedoria

    que não fosse a sua, e na luta para conseguir isso,

    estão banindo do mundo todas as formas de mistério,

    exceto as que se harmonizam com a sua fé religiosa."

    As Brumas de Avalon, livro.

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO

    Mitologia, alude algo fantástico, fictício. Os mitos são transmitidos pela tradição oral ou escrita. Segundo a maioria dos autores, os mitos não têm existência real, embora tenham valor social. A mitologia costuma ser também definida como a história dos deuses e heróis da Antiguidade, os povos primitivos tinham no mito, através da lenda, uma explicação de coisas para eles incompreensíveis.

    O mito para cada povo é um modo de contar sua maneira de ser. São números tipos de mitos; os que narram o nascimento dos deuses, os que contam a criação do universo, os que explicam para onde vão os seres humanos depois da morte. Suas relações com a religião são intimas e permanentes, mormente quanto aos ritos religiosos.

    Hoje o conceito de mitologia não é apenas restrito às lendas gregas ou romanas, a arqueologia com apoio da historiografia atual, tem compreendido e pesquisado uma maior quantidade de civilizações que possuíam religiões mitológicas, de fato todas compreendiam sua religião através do mito, mas apenas na atualidade, elas tem ganhado destaque em pesquisas acadêmicas.

    Os celtas, povo de origem indo-europeia que dominou a Europa Central entre os séculos VI a.C. a V d.C. responsáveis por diversos feitos tanto políticos como a invasão de Roma 390 a.C., quanto culturais, por exemplo; a mitologia celta é responsável por grande parte da literatura composta durante a Idade Média, histórias tradicionais como Chapeuzinho Vermelho, Romeu e Julieta, Rei Artur, são exemplos de histórias que são versões de mitos célticos que remontam a antiguidade clássica.

    Os celtas nunca foram um povo homogêneo, não tinham unidade política, pois viviam em tribos étnicas espalhadas desde o rio Danúbio a Península Ibérica, da Ásia Menor a Ilhas Britânicas, em cada um desses lugares denominados de nomes específicos, como Gauleses, Gálatas, Galegos, Gaélicos, Galeses, Bretões e outras denominações. Apesar de possuírem diferenças, partilhavam algumas especificidades, como a estrutura social e política e religião mitológica fundada no Druidismo.

    Os celtas estabeleceram seus mitos, através de contatos com povos que obtiveram relação, dentre eles os povos pré-indo-europeus do período Neolítico, que tinham suas tradições mitológicas ligadas ao culto a uma entidade feminina, achegado a fertilidade e a origem da própria vida, o culto a deusa-mãe. Por estarem ligados a fertilidade esses cultos tinham relações com as estações do ano, que davam um ciclo a vida, nas mudanças de estações, solstícios e equinócios que os festivais religiosos aconteciam.

    Essa tradição da deusa-mãe vai influenciar na política dos povos celtas, pois a mulher teve um papel muito superior nessa sociedade, do que em outras sociedade clássicas onde o culto a deusa não era tão popular. As mulheres celtas gozavam de vários privilégios, pois ao nascer a mulher já vinham só mundo representando a própria deusa, com toda sua capacidade de gerar a vida. A mulher celta também podia ser guerreira, e se mostrasse hábil poderia seria líder tribal, podia escolher o melhor dote de casamento, portanto escolher seu marido, prática praticamente inexistente em outras civilizações.

    Vemos nitidamente como mudanças culturais ocorrem quando há uma interação entre povos

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