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A História à luz do espiritismo - V I: Antiga e Medieval
A História à luz do espiritismo - V I: Antiga e Medieval
A História à luz do espiritismo - V I: Antiga e Medieval
E-book203 páginas2 horas

A História à luz do espiritismo - V I: Antiga e Medieval

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Sobre este e-book

Reforça os ensinamentos da doutrina espírita, no sentido de que o acaso não existe e os acontecimentos históricos, antes de se concretizarem, são plasmados no plano superior. As origens do homem e avanço das civilizações, durante a Idade Antiga e Média, são apresentados sob uma nova perspectiva, possibilitando compreender o processo histórico em diferentes épocas, lugares e desempenhando diferentes papéis, através de múltiplas reencarnações, pois todos fazem parte do grande concerto universal, regido pela lei do progresso e sob a orientação de Jesus.
IdiomaPortuguês
EditoraCELD
Data de lançamento10 de mar. de 2023
ISBN9786589897064
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    A História à luz do espiritismo - V I - Graça Palha

    CIP - BRASIL – CATALOGAÇÃO NA FONTE

    SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.

    C217h

    Campos, Sonia, 1945-

    A História à luz do Espiritismo: Antiga e Medieval / Sônia Campos, Graça Palha – 1.ed. – Rio de Janeiro: CELD, 2013.

    200p.; il.; 21cm

    Inclui índice

    ISBN 978-65-89897-06-4

    1. Espiritismo. 2. Espiritismo - História

    I. Palha, Graça.

    II. Título.

    13-01042

    CDD: 133.9

    CDU: 133.9

    Sônia Campos

    Graça Palha

    A História

    à Luz do Espiritismo

    Antiga e Medieval

    1ª Edição

    CELD

    Rio de Janeiro, 2021

    A História

    à Luz do Espiritismo

    Sônia Campos

    Graça Palha

    1ª Edição: agosto de 2021.

    L4030513

    Capa e Diagramação:

    Márcio Almeida

    Revisão:

    Barbara Santos

    Produção de ebook:

    S2 Books

    Para pedidos de livros, dirija-se ao

    Centro Espírita Léon Denis

    (Distribuidora)

    Rua João Vicente, 1.445, Bento Ribeiro,

    Rio de Janeiro, RJ. CEP 21610-210

    Telefax (21) 2452-7700

    Site: www.editoraceld.com.br

    E-mail: distribuidora@leondenis.com.br

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    CNPJ 27.291.931/0001-89

    IE 82.209.980

    Tel. (21) 2452-1846

    Site: www.celd.org.br

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    Remessa via Correios e transportadora.

    Todo produto desta edição é destinado à manutenção das obras sociais do Centro Espírita Léon Denis.

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    Porquanto, anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho.

    Paulo (I Coríntios, 9:16).

    Agradecimentos

    À Espiritualidade, que nos permitiu colaborar na divulgação da Doutrina Espírita, sustentando e conduzindo este trabalho.

    As Autoras

    Ao meu marido, Augusto, pelo incentivo.

    Ao meu filho, Bruno, por me despertar o desejo de continuar.

    Sônia Campos

    Ao meu marido, Jorge, parceiro constante na minha caminhada.

    À minha querida família, que me inspira a cada momento.

    Graça Palha

    Sumário

    Capa

    Ficha catalográfica

    Folha de rosto

    Créditos

    Citação

    Agradecimentos

    Apresentação

    Prefácio

    Introdução

    Explicando o Mundo: Os Mitos

    Hominídeos e Capelinos: A Pré-História

    O Início da Jornada: A Idade Antiga

    Um Rio, um Povo, um Rei-Deus: O Egito

    Povos entre Rios: A Mesopotâmia

    O Bem versus o Mal: Os Persas

    Um Povo, um Deus, um Livro: Os Hebreus

    Guerreiros e Filósofos: A Grécia

    Gregos + Orientais: Alexandre e o Helenismo

    O Poder e a Glória: Roma e seu Império

    Amor, Justiça e Caridade: O Advento do Cristo

    Fé versus Razão: A Idade Média

    Em Nome de Deus: O Império Romano do Oriente

    Submissão à Vontade de Alá: O Islamismo

    Tempos Difíceis: A Alta Idade Média

    Religião e Poder: A Igreja Medieval

    Novos Ares: A Baixa Idade Média

    Conclusão

    Referências Bibliográficas

    Apresentação

    Ahistória desta História começou em 2009, em uma casa espírita, durante a palestra pública.

    Fazíamos parte da mesa, quando a dirigente, sabedora de que éramos professoras de História, havendo, inclusive, cursado a mesma universidade (UFRJ), convidou-nos para ministrar um curso, situando o Espiritismo historicamente.

    Superada a perplexidade inicial, fomos tomadas por um misto de entusiasmo e preocupação diante do desafio. Conseguiríamos?

    No entanto, na certeza de que o acaso não existe e de que estaríamos amparadas pela Espiritualidade, colocamos a mão na charrua, ou seja, no computador, e iniciamos a elaboração de um programa que visasse a esclarecer em que contexto econômico, político e social ocorreram os fenômenos mediúnicos que permeiam a aventura humana desde os mais remotos tempos, partindo da Pré-História até os dias atuais.

    A partir daí, organizamos um curso — O Espiritismo no Contexto Histórico — que, para nossa alegria, foi bem aceito. Registramos aqui nosso agradecimento à turma co­baia de 2010, que acreditou na proposta e nos apoiou, demonstrando interesse e participação nas aulas. Sem vocês, queridos companheiros, nada poderia ter sido feito.

    Pedindo a proteção de Deus, de Jesus, da Irmã Maria Angélica e dos nossos Mentores Espirituais, colocamos agora em suas mãos este livro despretensioso, mas que foi escrito com muito empenho e coração, objetivando facilitar a com­preensão da caminhada espiritual do homem na Terra e da História à Luz do Espiritismo.

    As Autoras

    Prefácio

    Prefaciar um livro, pode-se dizer, é a apresentação breve do tema e do autor ou autores. Recebi o convite de Sônia Campos e Graça Palha para prefaciar a obra apresentada. Não tive como declinar do mesmo.

    As autoras, espíritas convictas, lidadoras da Doutrina Espírita em nossa cidade, merecem, de minha parte, o respeito e a admiração pela seriedade da tarefa a que se propuseram realizar: a História considerada à luz da Doutrina Espírita, no que diz respeito aos períodos antigo e medieval.

    Trabalho de fôlego, pesquisa e dedicação, considerando a cronologia dos fatos abordados pelas autoras, explicando o que sejam Os Mitos, caminho inicial dos espíritos através do tempo, sempre com as luzes do entendimento espírita, baseando-se, sobretudo, em O Livro dos Espíritos.

    O Livro dos Espíritos — o primeiro livro espírita — é, sem sombra de dúvida, um livro revolucionário, que renova os padrões estabelecidos, dentro do bom senso que a lógica exige, abordando, com indiscutível lógica, questões pétreas que sempre atormentaram o pensamento humano, seja na visão filosófica, na ótica das religiões, ou mesmo nas infindáveis perquirições da Ciência: de onde viemos, quem somos nós e para onde iremos.

    Navegando nas águas Capelinas, ao Egito, abordando costumes Gregos e o Poder e a Glória Romana, chegando ao século 14, que deu início à Idade Moderna, estão de parabéns nossas irmãs, que se dedicaram, com afinco e sensibilidade, à consecução desta obra, de peso tanto no título quanto no conteúdo.

    Gilberto Bordallo

    Presidente da Casa Espírita

    Eurípedes Barsanulfo – RJ

    Introdução

    O objetivo deste trabalho é acompanhar a aventura do espírito encarnado no corpo físico, através da História. Assim, tendo o contexto histórico como pano de fundo, procuraremos analisar sua trajetória na alteração e domínio do meio ambiente, no desenvolvimento das relações econômicas, sociais e políticas, na sua busca pela compreensão do universo que o cerca e das forças superiores que parecem manipular seu destino.

    Os registros deixados pelo homem pré-histórico nas paredes das cavernas relatavam suas lutas pela superação das dificuldades para sobreviver, ainda não compreendidas por ele naquele estágio evolutivo e envoltas em mistérios que a mente primitiva procurava aplacar, por meio de rituais mágicos.

    Foi preciso a passagem do tempo para que, através de ensaio e erro, a humanidade começasse a entender o seu estar no mundo e a sua possibilidade de escolha. Tal entendimento nos foi esclarecido pela Doutrina Espírita.

    Essa caminhada foi supervisionada pelas altas esferas espirituais, a fim de que a criatura, sabedora, mas não pratican­te das Leis Naturais, utilizasse o livre-arbítrio concedido por Deus para evoluir não só materialmente, mas sobretudo espi­ritualmente, num processo de autolapidação.

    A prática de vícios e a aquisição de virtudes vêm promo­vendo a edificação da humanidade desde as mais simples formas de cultura, até as mais sofisticadas civilizações. As virtudes solapadas pelos vícios abriram, em várias épocas, momentos trevosos – embora sempre alternados por momen­tos de bonança – em que o homem se reciclou, reviu atitudes, reformulou e até mesmo alterou missões ou compromissos assumidos na espiritualidade.

    O conflito entre o ter e o ser, entre o materialismo e o espiritualismo, acentuou-se em alguns momentos, mas os amigos espirituais nunca negligenciaram apoio e sustentação sempre que convocados.

    No decorrer do tempo e através das reencarnações, a humanidade continua sua marcha, cuja meta é atingir a elevação moral que a conduzirá à elevação na escala espiritual, saindo do mundo de provas e expiações e adentrando os portais do mundo de regeneração.

    O homem continua expandindo seu potencial inte­lectual e espiritual, superando as dificuldades e caminhando inexoravelmente para o seu destino de felicidade, conforme o incentivo de Jesus ao nos dizer: Que brilhe a vossa luz. Enfim, fazendo História.

    Explicando o Mundo:

    Os Mitos

    Mythos: narrativa, relato.

    O que denominamos História da Humanidade é, essencialmente, a trajetória dos espíritos através do tempo. Hoje, encarnados no século 21, contamos com o apoio da ciên­cia para explicar o mundo físico em que vivemos. Entretanto, os grupos de espíritos encarnados nos albores da vida humana no planeta Terra, curiosos e tementes diante de uma realidade que não conseguiam explicar racionalmente, encontraram nos mitos uma tentativa de responder às per­guntas que nos angustiam desde que o mundo é mundo: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Como e por que as coisas acontecem?

    Os mitos narravam fatos acontecidos em tempos remotos e constituíam a base da conduta moral, da organização político-social e da identidade nacional.

    O que chama a atenção dos estudiosos de mitologia é que eles convergem para pontos semelhantes, apesar de muitas das culturas em que se desenvolveram não terem tido contato material entre si. A origem do mundo, explicada através dos mitos da criação, é uma preocupação recorrente tanto nas civilizações da Antiguidade Oriental quanto na civilização Greco-Romana. Tanto no panteão indiano, da China e do Japão, quanto no de tribos africanas. Está presente tanto na mitologia nórdica quanto na de grupos indígenas das Américas. Tal fenômeno ocorre também em relação aos mitos de heróis civilizadores. Por quê?

    J.F. Bierlein apresenta as diversas teorias a respeito dessa coincidência, defendendo ser o mito: o veículo através do qual a verdade é expressa. [ 01 ] A seguir daremos uma pequena amostra dos mitos paralelos que tratam da Origem do Mundo, com base na obra do autor citado:

    Mesopotâmia (Enuma elish): Quando no alto o céu ainda não tinha nome, a terra firme abaixo não tinha sido chamada pelo nome, não havia nada senão o primordial Apsu (deus do céu) e Mummu-Tiamat (deusa do caos), ela que a todos pariu, suas águas mesclando-se num só corpo (...).

    Gênese (Hebraico-cristão): No princípio Deus criou o Céu e a Terra. A Terra, porém, estava vazia e nua; e as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava por cima das águas.

    Índia (Rig Veda): Não havia nada, nem existência, nem não existência(...) Aquele Um respirava sem vento, pelo seu próprio impulso. Nada havia além dele (...). Tudo era indistinto, tudo era água.

    China: Antigamente havia um grande caos – Hundun. Havia um imperador do Mar do Norte – Hu e o Imperador do mar do Sul – Shu. Quando eles encontraram Hundun, esse era um ser incompleto, carecendo dos sete orifícios necessários para a visão, a escuta, a alimentação e a fala, a respiração, o olfato, a reprodução e a excreção. Fulminando-o com raios, eles perfuraram um dos orifícios todo dia, por sete dias. Finalmente, Hundum morreu no processo.

    Combinando-se os nomes Hu e Shu, tem-se o termo chinês para relâmpago: a criação começou quando o Relâmpago penetrou o Caos.

    Grécia (Eurínome e Ofíon): No início havia o caos e a escuridão. O caos era um vasto mar onde todos os elementos estavam misturados sem forma. Deste mar surgiu a Grande Deusa de todas as coisas (...). A grande serpente das águas (...) fez amor com ela, então ela assumiu a forma de um lindo pássaro e deu à luz o grande ovo universal.

    Gaia e Urano: Gaia, a Mãe Terra, emergiu do Caos e pariu seu filho Urano (céu). Urano cobriu sua mãe com chuva, que fertilizou a terra e todas as sementes hibernando dentro dela vieram à vida.

    América (Povo Pima): No princípio só havia escuridão e água (...). O Criador perambulou sem rumo sobre a água e começou a pensar (...).

    Índios Omahas: No começo todas as coisas estavam na mente de Wakonda. Todas as criaturas, o homem inclusive, eram espíritos. Locomoviam-se no espaço entre a Terra e as estrelas. Estavam à procura de um lugar onde pudessem ter existência corpórea (...). Desceram à Terra e notaram que era coberta de água (...). A terra firme apareceu (...). As legiões de espíritos desceram e tornaram-se carne e osso.

    Verificamos que existem pontos comuns nos mitos apontados acima, tais como:

    • O NADA que antecedeu à Criação.

    • O CAOS que continha em si todas as possibilidades, mas ainda sem ordem. Para os gregos foi o deus primordial, rudimentar, mas capaz de gerar.

    • A ESCURIDÃO, o desconhecido, o que é temido.

    • A ÁGUA, fonte da vida, purificação. Como a água não tem forma, é a imagem do caos, estado que antecedeu a criação do mundo.

    • O PENSAMENTO, pois tudo acontece primeiro no plano mental para depois se concretizar.

    O Livro dos Espíritos confirma o que os primeiros povos intuíam, quando diz:

    — Quando começou a Terra a ser povoada?

    — No começo tudo era o caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou seu lugar. Apareceram então os seres vivos apropriados ao estado do globo. [ 02 ]

    O tema do Dilúvio também aparece em diferentes civilizações, conforme aponta Bierlein:

    Gênese (Hebraico-cristão): Disse o Senhor a Noé: "Faze uma grande arca (...) porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a Terra. Entrarás na arca, tu e teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos. De tudo que

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