A Última Fronteira: O Caminho Da Alma

De Vinicius Capucho

“Sobre o fim. O seu, o meu, o nosso.”Qual a compreensão do caminho da alma? Do sentido da vida? Do caminho da vida?Neste livro, abordo este tema de uma maneira filosófica e espiritual, tentando inserir o leitor no contexto da própria vida. As fotos ajudam a compreender a decadência do homem, da matéria, de toda a vida terrena: Bens materiais, famílias, sentimentos. Não resta mais nada. Resta a alma.Entrevisto neste livro:Uma Francesa que fotografa a decadência. A decadência de tudo;Um 'Eterno Inconformado', como ele mesmo se denominou. Um homem íntegro, rico, sábio até onde os livros o permitem ir;Um Pastor: o Ato de Fé retrata sua maior nobreza;Um Monsenhor: filósofo, amoroso, bondoso. Recebeu o título de Monsenhor por São João Paulo II;Uma idosa em leito de morte: O único bem material que ainda lhe restava, era o espaço de seu leito.'O homem perdido no labirinto de sua vida, perdido no seu intelecto, perdido de sua alma.'

• Idioma: Português
• Editora: Bibliomundi
• Data de lançamento: 31 de mar. de 2023
• ISBN: 9798527890808

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A ÚLTIMA FRONTEIRA

O CAMINHO DA ALMA

VINÍCIUS CAPUCHO

Direitos autorais © 2020 Vinícius Capucho

Todos os direitos reservados

Os personagens e eventos retratados neste livro não são fictícios. Qualquer semelhança com escritos e pensamentos de outros autores, vivos ou falecidos, é coincidência e não é intencional por parte do autor.

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ISBN: 9798527890808

Fotografias por: Lyvie.

Design da capa por: Aaesha Zahra

ÍNDICE

PÁGINA DO TÍTULO

DIREITOS AUTORAIS

O PORQUÊ

SOBRE A LIBERDADE

SOBRE OS CAMINHOS

SOBRE O VAZIO

CORPO, ALMA, ESPÍRITO

SOBRE O SENTIDO

SOBRE O FIM

SOBRE OS REMÉDIOS

SOBRE O INÍCIO

CARTA DE LYVIE (FRANCÊS)

SOBRE O MEU INÍCIO

DEDICATÓRIA

LIVROS DESTE AUTOR

O AUTOR

Sente-se em sua poltrona e o lhe ao redor. Exato, este é o lugar reservado para o futuro: o meu, o seu, o nosso.

A velhice e a decadência é o amanhã que já chegou, ou logo chegará.

O PORQUÊ

Um pequeno passo é necessário para se conquistar grandes feitos.

Começo esta escrita citando a magnífica abordagem de um herói da Segunda Guerra Mundial, o neuropsiquiatra austríaco Viktor Frankl. Neste momento, não interprete – ou retorne – à consciência de que o nobre Frankl fazia parte de qualquer exército, mas do exército dos moribundos. Feche os olhos: respire; inspire. Lembre-se dos maiores sofrimentos de sua humilde vida e obedeça ao ardor no peito que você possa sentir. Sofrer! Quero que você se entristeça e chore pela paixão de seus patéticos problemas mundanos.

Frankl sofre com suas necessidades, seja pelo espaço ou pelo tempo, ele está inquieto, atordoado; morto. Contudo, valoriza profundamente seu próprio sofrimento. Ele tem um porquê.

Feche seus olhos!

Agora, comece milagrosamente abri-los e note que ainda está aqui, ainda, imóvel, inerte e impotente perante a Razão Superior. Seus sofrimentos, assim como desejos, tão instantâneos e fugazes que mal se encaixam em um único vislumbre do filme da própria vida.

Sobre a razão superior e inferior, Tomás de Aquino toma essa distinção de Agostinho, e diz que ambas são uma só potência que se diferencia pelas suas funções. A superior é a que considera e delibera sobre coisas eternas. A inferior, porém, ordena-se às coisas temporais. (Tomás de Aquino, A imortalidade da Alma)

Apesar de todo o enorme esforço para pesquisar e vasculhar uma retrospectiva intimamente pessoal – singular – e intransferível, você não encontrará um único momento que retrate ao impossível. O impossível não faz parte da vida eterna por causa do simples fato de que a vida não pertence a você, mas, o contrário: você que pertence a ela. O indivíduo carnal – matéria – não tem poder sobre sua própria existência, porque o sublime e perfeito ato de existir foi lhe concedido exclusivamente por amor. Um ato unicamente divino, invisível aos olhos.

Ato de concessão.

Conclui-se: O impossível se torna plenamente alcançável por qualquer ser humano pois encontra-se inserido no contexto, ainda, material – físico. A matéria é palpável, observada em qualquer plano – próximo ou distante –, portanto, conquistável. Assim como a matéria, em qualquer dimensão, também os homens ou animais são conquistáveis por outrem. Escravizados, fisicamente ou mentalmente de forma direta ou indireta, tão manipulável e empobrecido de vida corpórea como uma marionete, um fantoche utilizado quando convém, seja numa comédia, num drama ou na tragédia. Conduzido em espaço e tempo sem qualquer princípio de rebeldia.

Retomando ao Frankl: Um homem abençoado por ter sobrevivido aos campos de concentração nazistas durante a guerra, mais precisamente entre 1942 a 1945, passou por quatro campos. Massacrado fisicamente pelas condições impostas aos horrores das prisões, porém, espiritualmente forte. Vivenciou as atrocidades cotidianas com um