Desafogando sentimentos, afogando palavras
()
Sobre este e-book
Relacionado a Desafogando sentimentos, afogando palavras
Ebooks relacionados
Tudo que sempre quis dizer, mas só consegui agora Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Amor Não Dito Deveria Ser O Som Mais Alto De Todos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Perfeição De Amar O Imperfeito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTempos Verbais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Peregrina: como o Caminho de Santiago mudou a minha vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMeninos do crack Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDas muletas fiz asas: A história do viajante que venceu suas limitações e ganhou o mundo Nota: 1 de 5 estrelas1/5Trilhando Sonhos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDeixe-me Ir Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPtmorfose Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlém da Cura: O Despertar para Viver Apesar do Câncer Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmor & Ódio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFinitude Familiar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO protocolo russo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEm Busca da Minha Própria Cura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs coisas que a vida esqueceu de me ensinar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSupere seu Ciúme Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConsciência, Liberdade E Responsabilidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasResgate-se: a solitude do querer desvanece em sobrepujar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOrgulho e Preconceito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlienação Parental: estágio atual do tema e perspectivas para o futuro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFilhote de cruz-credo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNão Se Nasce Mulher, Torna-se Mulher Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContos contados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBreves Poemas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContos Fluminenses E Histórias Da Meia-noite Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Voo Da Borboleta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasToda forma de amor - Vol. 2 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO impacto econômico da classe ociosa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor trás dos bastidores: Contos policiais Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ficção Geral para você
A Arte da Guerra Nota: 4 de 5 estrelas4/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Gramática Escolar Da Língua Portuguesa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para todas as pessoas intensas Nota: 4 de 5 estrelas4/5O amor não é óbvio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5Vós sois Deuses Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para todas as pessoas apaixonantes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Prazeres Insanos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNovos contos eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesias Nota: 4 de 5 estrelas4/5SOMBRA E OSSOS: VOLUME 1 DA TRILOGIA SOMBRA E OSSOS Nota: 4 de 5 estrelas4/5Onde não existir reciprocidade, não se demore Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Sabedoria dos Estoicos: Escritos Selecionados de Sêneca Epiteto e Marco Aurélio Nota: 3 de 5 estrelas3/5Declínio de um homem Nota: 4 de 5 estrelas4/5MEMÓRIAS DO SUBSOLO Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Invista como Warren Buffett: Regras de ouro para atingir suas metas financeiras Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Morte de Ivan Ilitch Nota: 4 de 5 estrelas4/5Palavras para desatar nós Nota: 4 de 5 estrelas4/5A batalha do Apocalipse Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Coroa de Sombras: Ela não é a típica mocinha. Ele não é o típico vilão. Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Casamento do Céu e do Inferno Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Morro dos Ventos Uivantes Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Desafogando sentimentos, afogando palavras
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Desafogando sentimentos, afogando palavras - Janaina Alves
paizinho!
Afogue-me!
Ande, vamos logo com isso. Porque molhar somente os pezinhos não me basta. Eu não quero! Ou mergulho ou nem toco os pés na água, seja ela doce ou salgada. Seja ela de ondas leves ou de ondas que te arrastem. Tenho coração mole e sangue quente, eu não corro atrás, ando na frente. Então, pra que esperar? Pra que tanta tortura? Ficar na beira do mar esperando a água chegar à cintura? NÃO! Não quero. Não preciso. Não suporto! Gosto de mergulhar de cabeça, sentir a água por todo o corpo, depois queimar minha pele ao sol e sentir os raios penetrando até a alma. Se é para sentir, que seja por inteiro. Ficar embaixo do guarda-sol não me bronzeia. Metade da água batendo nos pés não me molha. Proteção? Cautela? Cuidado? Pff! Quem é que precisa disso quando já está se afogando?
Ah, a leveza
Ah, a leveza! Tem gente que é leve, que pousa leve! Que chega leve e leva… a dor, o sofrimento, o ruim, e traz o bom, o melhor, a PAZ! Quando encontramos algo ou alguém que é leve não podemos agarrar, temos que esperar. Já tentou agarrar uma pena solta ao ar? Um dente de leão? Um fio de cabelo? É difícil né? A leveza chega sim, mas sem pressa! Chega suave e é preciso esperar que ela pouse e fique. Está vendo? Chega de desespero, chega de sufocar, chega de prender. Seja livre, LEVE e solto. Se não o leve foge de você! Deixa que ele venha com a calma que só ele traz, com a quietude que só ele tem! Deixa que ele leve o complicado, o luxo, o lixo. E que traga o novo, o simples, o belo! E quando ele chega encanta, canta, espanta os males!
Apenas floresceu. Encontrou-se
E assim, florescendo, foi. E não quis mais voltar. Pois havia brotado, nascido, florescido… e renascido! Sim, com tantas adversidades que se fizeram presentes por um tempo, conseguiu renascer. E depois de refeita, se fez ainda mais bonita, completa, inteira! Pôs-se a caminhar, e por muitos lugares passou, tentando encontrar, talvez, um lugar para si. Um lugar sossegado e bonitinho onde pudesse repousar. E não é que o achou. Mas percebeu que repousar não era muito o que queria, afinal, sabia que uma linda flor, uma peça forte, um pássaro selvagem, uma canção indefinida – pois era tudo isso e sabia – não podia ficar parada, não podia se esconder. Mesmo que quisesse – e será que queria? Então, percebeu que não era um cantinho sossegado e bonitinho o que ela queria. Pois o que lhe deu grande prazer foi o caminhar. Sim, o caminhar era perfeito! Pensou em todos os lugares que conheceu enquanto caminhava, e se deu conta de que o caminho até o lugar sossegadinho é que era o seu lugar. Descobriu que a estrada lhe proporcionava o que ela queria: mais conhecimento, mais vida, mais asas, mais dela mesma! E viu que não cabia mais em si, somente em si, e teve que se fazer em duas, em três, em mais! Encontrou-se e entendeu que quem brota, nasce, floresce e renasce, fica forte, se refaz, se torna imenso e quer mais. Muito mais!
Cansei!
Cansei de brigar comigo mesma por ter vinte e sete anos mas, às vezes, me sentir como se tivesse apenas dezessete. Cansei de brigar com meus pés que insistem em sair do chão (eterna e irremediável sonhadora). Cansei de me barrar, de me privar, de me prender. Quero usar as asas que tenho, quero ser borboleta, pipa, avião, bola de sabão, nuvem de algodão… quero voar, por favor! Deixa que eu seja essa arisca e dócil antevasin. Deixa-me viver na fronteira! Deixa que eu viva por mim e através de mim. Que eu seja isso hoje e aquilo amanhã. Ora variável, ora invariável. Ora mansa, ora indomável! Deixa-me inventar a vida. Se não tens sonhos suficientes para inventar a tua, deixa-me inventar a minha!
Copo quebrado
Quando você quebra um copo, o que você faz? Sai correndo para uma loja mais próxima e compra outro? Ou pega uma vassoura, recolhe os cacos em uma pá e os leva ao lixo? Há tempo de recolher os cacos e jogá-los no lixo, e há tempo de ir a uma loja e comprar outro copo. Não devemos pular etapas, nem mudar a ordem. Se você não recolher os cacos e sair ensandecido comprar outro, você pode cortar os pés nos cacos que estão no chão. Portanto, há a necessidade de parar, isso mesmo PARAR, para recolher os cacos e jogá-los no lixo! É chato? É doloroso? É irritante? É! Mas é preciso! Por amor a você mesmo, não troque a ordem dos fatos. Ao quebrar, cuidadosamente avise as pessoas para não