Sob a luz da lamparina
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Sob a luz da lamparina - Carlos Máximo
Carlos Máximo
Sob a luz
da lamparina
1ª Edição
Prime
Goiânia
2021
Das Utopias
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mário Quintana
Sumário
Prefácio
O Lenhador
Mulher Brasileira
O Lavrador
Filho de Lavrador
Na Roça
Sou Brasileiro
Não Compreendo as Coisas
Da Porta Entreaberta
Sertão
Homens de Terno e Gravatas
Menino Engraxate
Fogãozinho a Lenha
O Caipira
Sou Goiás
A Parteira
Pedaço do Brasil
O Gado no Curral
O Velho
A Condução
O Chegar do Dia
O Rádio
Olhar de Anjo
O Balanço
Riacho
A Mangueira
O Terço
Momento de Criança
No Quintal
Vida Simples
Bolhas de Sabão
Um Velório Qualquer
A Fé
Candeeiro
Os Livros
A Mudança
Sobre o autor
Prefácio
POESIA À LUZ DE LAMPARINA:
UM ELOGIO À VIDA
A lamparina que lança sua luz poética sobre quem envereda as palavras de Carlos Máximo não é um instrumento fraco. De fraqueza, fica apenas a impressão da metáfora. Mesmo que se queira a expressão tomada literalmente, essa luz se agiganta nos temas escolhidos pelo poeta. Há uma força elogiosa em sua jornada de ladeiras, de lombo de burro, da força e da dor de lenhadores e lavradores.
Dores e amores. Esses elementos se revezam e se entrelaçam num canto contínuo de mulheres reais, de machados vivos, de sonhos e cheiro de chão. O eu se reconhece nessas