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Engenho De Tudo
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E-book114 páginas55 minutos

Engenho De Tudo

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Sobre este e-book

Prezados leitores, neste meu segundo livro – quase completo em 2014, mas finalizado em 2023 – não por falta de tempo, mas por um período que eu quis esquecer da poesia. Porém a poesia, às vezes, brota em mim como uma nascente. De repente, súbita, assim como acontece com quase todos os poetas. Nesse tempo de terra seca que fiquei, foi pelo fato de ter acontecido vários fatores desastrosos, como a morte de alguns eternos amigos. No poema Respigando Palavras, falo um pouco sobre esse tempo do poeta, que faz a respiga das palavras numa roça de palavras deixadas para serem recolhidas essas sobras, porque também acredito que palavras são alimentos, versos são pães. Neste mesmo poema citado, um verso diz: de vez em quando, sento um pouco para comer versos... de vez em quando, sento um pouco para mastigar metáforas... de vez em quando, sento um pouco para degustar enigmas. A poesia, a arte, são alimentos, principalmente nesses tempos difíceis que estamos vivendo, onde o mundo mói feito um moinho todo o instantâneo, onde o centro é a matéria. Amamos com o cartão de crédito. Nosso amigo é digital, enquanto nosso inimigo é real, de carne e pólvora, como eu digo no poema A tragédia nossa de cada dia. Resumindo é isso, leitores. Estou me expondo mais uma vez. Cada livro que escrevo é como se tivesse tirado uma camisa, mas é assim mesmo para quem nasceu para esse ofício.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de jun. de 2023
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    Engenho De Tudo - Paulo Sérgio Pereira

    1.png

    Copyright by Paulo Sérgio Pereira

    Projeto gráfico, diagramação e capa

    Elo3 Design Editorial

    Imagens

    Canva / Freepik

    Revisão

    Miriam Cabrera

    contatos com o autor:

    Email: paulo.s.pereirastz@gmail.com

    Elo3 Design Editorial

    CNPJ: 43.025.625/0001-10

    www.elo3designeditorial.com.br

    Facebook/Instagram: @elo3designeditorial

    Contato: 19 99692-3673 | elo3design@gmail.com

    2023

    Prefácio

    Prezados leitores, neste meu segundo livro – quase completo em 2014, mas finalizado em 2023 – não por falta de tempo, mas por um período que eu quis esquecer da poesia. Porém a poesia, às vezes, brota em mim como uma nascente. De repente, súbita, assim como acontece com quase todos os poetas.

    Nesse tempo de terra seca que fiquei, foi pelo fato de ter acontecido vários fatores desastrosos, como a morte de alguns eternos amigos.

    No poema Respigando Palavras, falo um pouco sobre esse tempo do poeta, que faz a respiga das palavras numa roça de palavras deixadas para serem recolhidas essas sobras, porque também acredito que palavras são alimentos, versos são pães. Neste mesmo poema citado, um verso diz: de vez em quando, sento um pouco para comer versos... de vez em quando, sento um pouco para mastigar metáforas... de vez em quando, sento um pouco para degustar enigmas.

    A poesia, a arte, são alimentos, principalmente nesses tempos difíceis que estamos vivendo, onde o mundo mói feito um moinho todo o instantâneo, onde o centro é a matéria.

    Amamos com o cartão de crédito. Nosso amigo é digital, enquanto nosso inimigo é real, de carne e pólvora, como eu digo no poema A tragédia nossa de cada dia.

    Resumindo é isso, leitores. Estou me expondo mais uma vez. Cada livro que escrevo é como se tivesse tirado uma camisa, mas é assim mesmo para quem nasceu para esse ofício.

    Paulo Sérgio Pereira.

    Sumário

    Respigando palavras

    O seu corpo

    O corpo morto

    Pablo Neruda

    O palhaço

    Meu Coração

    Renascer

    Sopro da saudade

    Viagem de um livro

    A pomba da paz

    A casa demolida

    A montanha

    A morte de um amigo

    A noite de Dolores

    A semente

    A terra fala

    A torre

    A tragédia nossa de cada dia

    A um amigo

    Alguns momentos

    Amanhã será outro dia

    Ao médico com carinho

    Árvores que dormem

    As rosas falam

    Cana e sol

    Cana

    Gullar

    Castigo

    Chorando na chuva

    Cicatrizes

    Pobre cidade

    Colarinho branco, gravata suja

    Companheiros poetas

    Coração exposto

    Coração seco

    Decreto

    Desconstrução dos dias

    Desmantelo da tarde

    Dúvidas poéticas

    Escrever, um duro oficio

    Estátua cega

    Eterno

    Evocação ao Vale Formoso

    Fim da festa

    Flor branca

    Flor do abdômen

    Homem sem rosto

    Irmãs

    José e Maria

    Lembranças mortas

    Lira de tripas

    Manhãs

    Metáforas

    Meu cão

    Mina do ouro

    Muro branco

    Necrológio

    Novas descobertas

    O jiló

    O pipoqueiro

    O cavaleiro da morte

    O cirquinho

    O desaparecido

    O engenho de tudo 

    O homem e o macaco

    O hóspede secreto

    O monstro

    O peixe e os homens

    O pouco tempo que resta

    O professor

    O robô

    O sonhador

    O Super-homem

    O trem da minha vida

    O velho Bádio

    Olho d’água

    Olhos meus

    Os pardais

    Os sonhos

    Os velhos

    Passos tímidos

    Pedaços de uma agenda

    Poema pássaro

    Poemar

    Quando eu nasci

    Queria fazer uma canção

    Rodoviárias

    Sábados

    Sampa desvairada

    Sertãozinho  

    Sete irmãos

    Solidão sozinha

    Sonhos

    Templo de Salomão

    Titânico

    Trecho

    Últimos dias

    Uma estrela

    Universidade

    Versos banais

    Viagem

    Respigando palavras

    Palavras também são sementes

    no dorso das espigas.

    Palavras também estão no cerne do

    fruto que virá, sejam as que ferem,

    sejam as que curam.

    Na roça do sonho e do tempo respigo

    palavras deixadas, como se fosse

    um milho, uma baga de feijão, um figo.

    Que pão dará as sementes guardadas

    do amargo joio e que pão dará as sementes

    do esquecido trigo?

    De vez em quando paro para beber água

    na respiga das palavras...

    De vez em quando sigo o rastro dos

    poetas que ceifaram palavras que

    viraram livros, poemas nos celeiros

    do tempo.

    De vez em quando sento para comer versos...

    De vez em quando sento pra mastigar metáforas...

    De vez em quando sento para degustar enigmas...

    Quando nasce o dia vou com minha

    bolsa de sementes colhendo as palavras

    deixadas, quando cai a noite no sono

    fértil, elas brotarão e um dia será

    pão da arte, esse alimento para

    completar a vida.

    O seu corpo

    Desprendo de mim e é em seu corpo, sua carne

    que eu resido.

    Seu corpo componente de

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