Engenho De Tudo
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Pré-visualização do livro
Engenho De Tudo - Paulo Sérgio Pereira
Copyright by Paulo Sérgio Pereira
Projeto gráfico, diagramação e capa
Elo3 Design Editorial
Imagens
Canva / Freepik
Revisão
Miriam Cabrera
contatos com o autor:
Email: paulo.s.pereirastz@gmail.com
Elo3 Design Editorial
CNPJ: 43.025.625/0001-10
www.elo3designeditorial.com.br
Facebook/Instagram: @elo3designeditorial
Contato: 19 99692-3673 | elo3design@gmail.com
2023
Prefácio
Prezados leitores, neste meu segundo livro – quase completo em 2014, mas finalizado em 2023 – não por falta de tempo, mas por um período que eu quis esquecer da poesia. Porém a poesia, às vezes, brota em mim como uma nascente. De repente, súbita, assim como acontece com quase todos os poetas.
Nesse tempo de terra seca que fiquei, foi pelo fato de ter acontecido vários fatores desastrosos, como a morte de alguns eternos amigos.
No poema Respigando Palavras, falo um pouco sobre esse tempo do poeta, que faz a respiga das palavras numa roça de palavras deixadas para serem recolhidas essas sobras, porque também acredito que palavras são alimentos, versos são pães. Neste mesmo poema citado, um verso diz: de vez em quando, sento um pouco para comer versos... de vez em quando, sento um pouco para mastigar metáforas... de vez em quando, sento um pouco para degustar enigmas.
A poesia, a arte, são alimentos, principalmente nesses tempos difíceis que estamos vivendo, onde o mundo mói feito um moinho todo o instantâneo, onde o centro é a matéria.
Amamos com o cartão de crédito. Nosso amigo é digital, enquanto nosso inimigo é real, de carne e pólvora, como eu digo no poema A tragédia nossa de cada dia.
Resumindo é isso, leitores. Estou me expondo mais uma vez. Cada livro que escrevo é como se tivesse tirado uma camisa, mas é assim mesmo para quem nasceu para esse ofício.
Paulo Sérgio Pereira.
Sumário
Respigando palavras
O seu corpo
O corpo morto
Pablo Neruda
O palhaço
Meu Coração
Renascer
Sopro da saudade
Viagem de um livro
A pomba da paz
A casa demolida
A montanha
A morte de um amigo
A noite de Dolores
A semente
A terra fala
A torre
A tragédia nossa de cada dia
A um amigo
Alguns momentos
Amanhã será outro dia
Ao médico com carinho
Árvores que dormem
As rosas falam
Cana e sol
Cana
Gullar
Castigo
Chorando na chuva
Cicatrizes
Pobre cidade
Colarinho branco, gravata suja
Companheiros poetas
Coração exposto
Coração seco
Decreto
Desconstrução dos dias
Desmantelo da tarde
Dúvidas poéticas
Escrever, um duro oficio
Estátua cega
Eterno
Evocação ao Vale Formoso
Fim da festa
Flor branca
Flor do abdômen
Homem sem rosto
Irmãs
José e Maria
Lembranças mortas
Lira de tripas
Manhãs
Metáforas
Meu cão
Mina do ouro
Muro branco
Necrológio
Novas descobertas
O jiló
O pipoqueiro
O cavaleiro da morte
O cirquinho
O desaparecido
O engenho de tudo
O homem e o macaco
O hóspede secreto
O monstro
O peixe e os homens
O pouco tempo que resta
O professor
O robô
O sonhador
O Super-homem
O trem da minha vida
O velho Bádio
Olho d’água
Olhos meus
Os pardais
Os sonhos
Os velhos
Passos tímidos
Pedaços de uma agenda
Poema pássaro
Poemar
Quando eu nasci
Queria fazer uma canção
Rodoviárias
Sábados
Sampa desvairada
Sertãozinho
Sete irmãos
Solidão sozinha
Sonhos
Templo de Salomão
Titânico
Trecho
Últimos dias
Uma estrela
Universidade
Versos banais
Viagem
Respigando palavras
Palavras também são sementes
no dorso das espigas.
Palavras também estão no cerne do
fruto que virá, sejam as que ferem,
sejam as que curam.
Na roça do sonho e do tempo respigo
palavras deixadas, como se fosse
um milho, uma baga de feijão, um figo.
Que pão dará as sementes guardadas
do amargo joio e que pão dará as sementes
do esquecido trigo?
De vez em quando paro para beber água
na respiga das palavras...
De vez em quando sigo o rastro dos
poetas que ceifaram palavras que
viraram livros, poemas nos celeiros
do tempo.
De vez em quando sento para comer versos...
De vez em quando sento pra mastigar metáforas...
De vez em quando sento para degustar enigmas...
Quando nasce o dia vou com minha
bolsa de sementes colhendo as palavras
deixadas, quando cai a noite no sono
fértil, elas brotarão e um dia será
pão da arte, esse alimento para
completar a vida.
O seu corpo
Desprendo de mim e é em seu corpo, sua carne
que eu resido.
Seu corpo componente de