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Qualquerum e a semente de esperança
Qualquerum e a semente de esperança
Qualquerum e a semente de esperança
E-book176 páginas1 hora

Qualquerum e a semente de esperança

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Sobre este e-book

Qualquerum e a semente de esperança nasceu a partir de um encontro entre uma voluntária e uma cardiologis­ta, na esteira ergométrica de um grande hospital de São Paulo. Foram apenas alguns minutos de conexão: e o resultado foi a união de mais de 30 pessoas que, no curto prazo de um mês, aceitaram o convite de disponibilizar o seu tempo e os seus talentos – alguns previamente desconhecidos! – para o desenvolvimento de um trabalho em comum, com o propósito de levar alegria e leveza para as crianças em tratamento de doenças neoplásicas.

Trata-se de um livro sobre cooperação. Baseado no relato de fatos que aconteceram de verdade, nasce com a missão de chamar para uma mudança de paradigma nas relações interpessoais. No momento atual, vindos de um modelo onde a competição era (e ainda é) fortemente estimulada, nos vimos convidados a observar que a cooperação é um caminho possível, viável e necessário rumo à sobrevivência individual, coletiva e planetária…
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de fev. de 2022
ISBN9786586369816
Qualquerum e a semente de esperança

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    Qualquerum e a semente de esperança - Floriana Bertini

    Qualquerum:

    o personagem.

    Qualquerum é um personagem criado para ilustrar o percurso de qualquer um de nós pelos estágios de prontidão para a mudança de hábitos, de acordo com o Modelo Transteórico de Prochaska. Trata-se de um modelo desenvolvido na Universidade de Rhode Island pelo psicólogo e seus colaboradores, na década de 1980, a partir da observação do comportamento de tabagistas em processo de abandono do vício.

    O trajeto entre um hábito a ser modificado ou implementado e o resultado obtido com sucesso não costuma mesmo ser em linha reta. Foi pensando nisso que a estrutura geométrica proposta por Prochaska e colaboradores para o percurso é em formato de espiral. Caminhando, passo após passo, ao longo das expansões e contrações da espiral, avançamos pelos estágios de prontidão: estações caracterizadas por diferentes níveis de automotivação, estrategicamente distribuídas ao longo da linha que liga os pontos de partida e de chegada.

    A importância do diagnóstico correto do estágio de prontidão em que cada indivíduo se encontra, ao longo do processo, consiste no fato de existirem intervenções específicas cuja eficácia será maior de acordo com a escolha do momento mais propício para a sua aplicação.

    Qualquerum aparece assim, em formato de boneco de pano, não por acaso: a sua intenção é a de se comunicar com a criança interior de cada um de nós, crianças de todas as idades, algumas mais crescidas e outras nem tanto. Afinal, é justamente na infância que diversas das mais ferozes crenças limitantes se consolidam e seguem determinando comportamentos, muitas vezes sem que nos damos conta, vida afora.

    Qualquerum se aproxima de nós com simplicidade. Traz a mensagem de que é possível caminharmos juntos para viver melhor. Convida-nos a abrir os olhos, a enxergar as oportunidades de mudanças, a nos preparar para a ação, a agir, a nos manter firmes no propósito, a acessar a rede de apoio, a acolher os deslizes para enfrentar lapsos e recaídas com resiliência e perseverança, a seguir em frente e, finalmente, a chegar lá. Qualquerum ensina que mudar pode não ser fácil, mas é possível. Qualquerum traz uma mensagem de esperança.

    Qualquerum tem sorriso largo e coração empático. Qualquerum é o embaixador dos processos de mudança... ao seu dispor!

    Qualquerum,

    o boneco: manapa

    Gostaria de compartilhar com todos uma experiência muito enriquecedora que tive há pouco mais de um ano. Tudo aconteceu ao acaso. Sou formada em pedagogia, tendo trabalhado grande parte da minha vida na educação pré-escolar e tenho como hobby o artesanato. Meu filho trabalha com a Doutora Floriana, que naquela época estava determinada a desenvolver um projeto lúdico para proporcionar mudanças de hábitos. Ele me colocou em contato com ela com o intuito de oferecer minha experiência em educação e minha paixão pelo artesanato. Após várias conversas com a Doutora Floriana, tive o privilégio de participar da criação de um protótipo do que seria o Senhor Qualquerum. Não tinha ideia de que ele se tornaria um sucesso, decorrente do brilhantismo e ousadia desta profissional maravilhosa que é a Doutora Floriana. Fazer parte do início desta história é para mim motivo de orgulho e agradecimento.

    (Maria Daminello, pedagoga e artesã.)

    Capa do primeiro livro do personagem.

    Qualquerum já era personagem do e-book Qualquerum e os processos de mudança (Ed. Loyola, 2020) e eu, a sua feliz criadora, quando, conversando com a Ana Claudia Gallo Issa, oftalmologista com a qual tive a felicidade de compartilhar a turma da faculdade onde nos formamos, ela me convidou para participar de uma live com ele sobre processos de mudança. Ana é a idealizadora do perfil do Instagram @caminhandocomaana e tem desenvolvido um trabalho inspiracional lindo em redes sociais, a partir de uma intensa experiência pessoal de superação.

    Até então, o personagem somente existia em duas dimensões: a partir das minhas tentativas bastante despretensiosas de definir, usando lápis ou, no máximo, canetinhas, suas características principais.

    O Senhor Qualquerum desenhado no papel.

    No entanto, ao receber o convite da Ana, surgiu uma ideia: e se, à partir do meu esboço, alguém pudesse desenvolver um boneco de pano? Um boneco de verdade, que pudéssemos abraçar, pegar no colo, virar de cabeça para baixo? Certamente seria bem mais divertido levá-lo para participar de uma live desse jeito mais palpável do que apenas em formato de desenho. Agora, confesso que, pela correria da minha rotina, não sabia por onde começar a procurar quem pudesse me ajudar com isso.

    Como talvez nada mesmo aconteça por acaso, alguns dias depois do convite, fui escalada para trabalhar ao lado do meu amigo querido Edgar Daminello, médico ecocardiografista com quem habitualmente não compartilho períodos de rotina fixos. Claro que não resisti e conversei com ele sobre os desdobramentos mais recentes da minha criação. Eis que, com toda a tranquilidade que é mesmo característica dele, Edgar falou assim:

    — Se você quiser, posso mostrar os teus desenhos do Qualquerum para a minha mãe. Ela faz bonecos de pano! Gostaria de dar uma olhadinha em alguns dos que ela fez

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