Espionando O Meu Canalha: Conectados Através Do Tempo 13
De Dawn Brower
5/5
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Sobre este e-book
Lady Hyacinth acredita que está destinada a ser uma princesa. O Príncipe de um pequeno país visita Londres e ela declara que o fará se apaixonar por ela em menos de uma semana. Afinal, ela é a dama mais qualificada de toda a Inglaterra… Rhys Rossington, o Conde de Carrick, trabalha para o Ministério do Interior do Reino Unido e foi designado a vigiar o Príncipe durante sua visita. Alguns acreditam que ele está visitando por motivos nefastos e esperam que Rhys descubra se a visita real é algo malígno disfarçado. Rhys e Hyacinth têm suas próprias razões para se aproximarem do príncipe, mas nenhum deles espera o que resultará disso. Eles sempre se odiaram. Porém, sejam quais forem suas diferenças, elas não significam nada em face do perigo. A cada momento que passavam juntos, Rhys e Hyacinth começam a entender o significado do ditado: Existe uma linha tênue entre amor e ódio. Se quisessem sobreviver, eles teriam que decidir para qual dos lados os seus sentimentos realmente tendem.
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Espionando O Meu Canalha - Dawn Brower
ESPIONANDO O MEU CANALHA
CONECTADOS ATRAVÉS DO TEMPO 13
Dawn Brower
Traduzido por Elaine Lima
Contents
AGRADECIMENTOS
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
EPÍLOGO
SOBRE A AUTORA
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são o produto da imaginação da autora ou são usados de forma fictícia e não devem ser interpretados como real. Qualquer semelhança com eventos, locais ou pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.
Espionando o meu canalha Direitos Autorais © 2020 Dawn Brower
Arte da capa e edição por Victoria Miller
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser usada ou reproduzida eletronicamente ou impressa sem permissão por escrito, exceto no caso de citações breves incorporadas em resenhas.
Para minha família, sem vocês, eu provavelmente teria ficado sem ideias há muito tempo. Eu posso ficar… ranzinza de vez em quando, mas eu amo vocês. Sou abençoada por tê-los em minha vida, especialmente nos dias mais sombrios em que não parece haver esperança de encontrar uma luz. Obrigada por me apoiarem. Não há palavras para dizer o quanto eu aprecio tudo o que vocês fazem por mim.
AGRADECIMENTOS
É aqui que agradeço de todo o coração à minha editora e artista de capa, Victoria Miller. Ela me ajuda mais do que eu posso expressar. Eu aprecio tudo o que ela faz, ela me incentiva a ser melhor… fazer melhor. Te agradeço imensamente.
Obrigada também a Elizabeth Evans. Por sempre estar lá por mim e ser minha amiga. Você significa muito para mim. Agradecer não é o suficiente, mas é tudo o que tenho, então, obrigada minha amiga por ser você.
CAPÍTULO UM
Verão de 1835
Lady Hyacinth Barrington preferia estar em casa em Havenwood mas, em vez disso, olhava pela janela da carruagem de sua família. Eles estavam a caminho da Mansão Weston para uma festa particular que sua mãe achou que faria bem para Hyacinth e seu irmão Elijah. Nenhum deles gostava de sair de casa, mas ao menos a festa não deveria demorar mais que uma quinzena. Então eles poderiam voltar para casa e aproveitar o resto do verão sem problemas. Isto é, se a mãe deles não aceitasse mais convites.
— Quanto tempo mais temos que ficar nesta carruagem? — Elijah perguntou quase choramingando. Hyacinth não podia culpá-lo, no entanto para um garoto à beira da masculinidade aos dez e seis anos, certamente agia como uma criança mimada. Ela também queria escapar do coche, mas se recusou a agir de forma deselegante. Ainda assim, parecia que eles estavam viajando uma eternidade.
— Não falta muito — respondeu a mãe.
— Tio Killian também comparecerá a essa festa? — Elijah perguntou. Ele passou os dedos pelos cabelos castanhos rebeldes, fazendo as mechas ficarem ainda mais em ângulos estranhos.
Elijah venerava o tio como um herói. Seguia o tio Killian por todos os lados, tanto quanto o tio permitia, o que era muito mais do que Hyacinth jamais deixaria. Ela achava o irmão irritante e odiaria se ele fosse a qualquer lugar com ela. Outra razão pela qual ela detestava a ideia dessa festa na mansão.
— Tio Killian não comparecerá — sua mãe Odessa, a Condessa de Havenwood, respondeu a Elijah. Ela afastou uma mecha do seu cabelo escuro e o prendeu atrás da orelha. Deve ter se desprendido quando uma brisa rebelde atingiu a carruagem mais cedo. — Contudo, creio que sua tia Aubriella estará lá com a Scarlett.
Hyacinth torceu o nariz. Ela gostava da prima, mas havia algo de estranho nela. Scarlett podia ser um pouco enigmática às vezes. Ela dizia as coisas mais estranhas que Hyacinth não entendia completamente. Tia Aubriella também era assim. Era quase como se não pertencessem a este mundo, mas é claro que pertenciam. Elas eram sua família.
— Você não mencionou que elas iriam à festa na mansão — disse Hyacinth. —Por que elas não viajaram conosco?
Que motivo sua mãe poderia ter para guardar essas informações para si mesma? Hyacinth a encarou e esperou que ela falasse, porém sua mãe permaneceu calada. Ela se recusou a deixar essa passar. Hyacinth não esqueceria disso tão cedo.
Uma mansão apareceu no horizonte e todos voltaram sua atenção para ela.
— Aquela é a Weston? — Elijah perguntou.
— Creio que sim — a mãe deles respondeu.
Era uma propriedade enorme situada perto de grandes falésias que desciam para o oceano. Hyacinth ficou intrigada. Ela nunca esteve nesta parte do país e, embora nunca admitisse isso em voz alta, estava ansiosa para explorar a praia abaixo dos penhascos. Tinha ouvido falar que haviam cavernas que levavam até a costa. Quando tivesse uma chance, veria por si mesma se elas existiam. Primeiro, teria que garantir que Elijah não a seguisse, ela não seria responsável por ele.
— Mãe — disse Hyacinth. — Sobre tia Aubriella e Scarlett…
— Elas vão se juntar a nós ainda esta semana — sua mãe interrompeu. — Houve uma emergência em Kingsbridge e elas não puderam viajar conosco.
— Certo.— Hyacinth estreitou os olhos. Ela ainda acreditava que sua mãe estava escondendo algo, mas deixou passar.
A carruagem desceu a longa estrada e seguiu em direção à entrada da frente da Mansão Weston. Hyacinth olhou em direção às falésias, três jovens cavalheiros caminhavam juntos em direção à beira, dois eram gêmeos idênticos, Christian Kendall, o Marquês de Blackthorn e herdeiro do ducado de Weston; e Lord Nicholas Kendall, o reserva. Hyacinth não tinha certeza, mas supôs que o outro cavalheiro era o primo mais novo deles, Rhys Rossington, o Conde de Carrick e herdeiro do Marquês de Seabrook. Enquanto os gêmeos tinham cabelos escuros, o jovem Conde tinha cabelos loiros dourados que brilhavam à luz do sol. Hyacinth queria olhar para ele mais de perto. Havia algo nele que chamava sua atenção.
Ela suspirou. Hyacinth tinha feito dez e quatro anos semanas atrás, sua festa de aniversário tinha sido maravilhosa. Seu pai acreditava em apreciar cada momento, e ocasiões especiais como aniversários, sempre eram as mais estimadas. Essa era uma das razões pelas quais ela adorava o pai. Ela não podia imaginar não tê-lo em sua vida, e esperava que não precisasse por muitos anos. Ela realmente desejava que ele tivesse vindo nesta viagem.
Ainda assim, podia haver coisas interessantes para descobrir. Talvez ela devesse seguir os gêmeos e o Conde por aí. Eles certamente conheciam os melhores lugares da propriedade e garotos sempre iam aonde não deveriam. Esses eram os lugares que Hyacinth queria descobrir, as áreas secretas… Ela queria algo emocionante e talvez um pouco perigoso para ajudá-la a esquecer que seu pai havia ficado em casa e que teria que sofrer em uma festa por uma quinzena inteira.
A carruagem parou em frente à Mansão. — Finalmente! — exclamou Elijah. — Pensei que nunca chegaríamos. A viagem pelo caminho até a entrada pareceu demorar uma eternidade.
Hyacinth revirou os olhos. O irmão dela poderia ser tão dramático. — Então, que bom que chegamos ao final.
A carruagem parou em frente à Mansão. Um lacaio abriu a porta