O Tempo Seca
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O Tempo Seca - Michel Seadini
Prefácio
Com quantas falácias se faz um poeta? Como reconhecer, entre a horda de sobreviventes anônimos que se digladiam para chegar ao dia seguinte, as ditas almas de poeta?
Oras, se a poesia está em tudo, como diferenciar o que diz o pastor charlatão das famintas praças públicas das palavras reverberadas por quem carrega, por escolha ou não, o fardo e a glória de ser um poeta?
Entre o ser e o não ser, Michel Seadini escolheu estar. E o lugar em que decidiu amarrar os seus versos é deliciosamente dúbio – assim como são dúbias as melhores poesias.
Tudo o que Michel Seadini escreve, deixa clara a sua recusa em transformar poesia num reles adereço, semelhante ao crachá usado pelos patrões para dizerem quem são aos meros mortais.
Em seu livro de estreia, não há dúvidas sobre o seu desprezo pelo autoritarismo das rotulações.
Ao se insinuar romântico, ele pode destruir o moralismo e se libertar das convenções sociais construídas pelos folhetins.
Quando provoca Deus, atinge a própria fé