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A compreensão das conversões entre registros de representação semiótica para aprendizagem de matemática
A compreensão das conversões entre registros de representação semiótica para aprendizagem de matemática
A compreensão das conversões entre registros de representação semiótica para aprendizagem de matemática
E-book186 páginas1 hora

A compreensão das conversões entre registros de representação semiótica para aprendizagem de matemática

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Sobre este e-book

Um estudo sobre o ensino de matemática com contribuição de áreas do saber como filosofia, sociologia, didática, psicologia e neurociência. O que acontece no dia a dia nas salas de aula de matemática? O que pode ser melhorado no ensino? Qual o papel de cada um dos envolvidos na melhoria da educação atual? São essas e outras questões que se buscam responder, sinalizar alternativas aos modelos atuais e, sobretudo, fazer pensar sobre a educação como elemento essencial para o homem integral.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de abr. de 2022
ISBN9786525237794
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    A compreensão das conversões entre registros de representação semiótica para aprendizagem de matemática - José Eronildo de Melo

    I. ANTECEDENTES E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

    Nesta seção serão tratadas algumas visões sociofilosóficas, aspectos da educação, implicações no processo de escolarização, estudar elementos pertinentes para aprendizagem de matemática e orientações para práticas de ensino mais eficazes. Os registros de representação semiótica são essenciais para a comunicação na língua materna e também para comunicar ideias abstratas complexas próprias da matemática. A relação estreita e interdependente entre a Língua Portuguesa e a aprendizagem de matemática para apreensão, interpretação, intelecção, argumentação e abstração deve estar clara para os alunos e professores. Qual é o elo físico entre a Língua Portuguesa e a Matemática? O registro de representação semiótica pertencente ao sistema semiótico da língua materna chamado texto!

    1.1 ANTECEDENTES DA POLÍTICA INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO

    As políticas econômicas do mundo globalizado reduzem as vagas de emprego. O que a educação pode fazer para favorecer a empregabilidade de seus egressos? A escola faz parte de um dos segmentos da sociedade e não detém autonomia sobre decisões políticas que determinam as diretrizes curriculares, mas ganha o predicativo pejorativo de algoz do insucesso da maioria dos problemas sociais originados pela ineficiência das políticas públicas. [...] a educação não pode resolver o problema do desemprego. É preciso reconsiderar o modelo dominante de desenvolvimento econômico, o que também seria uma oportunidade para reexaminar o vínculo entre educação e o mundo do trabalho. (UNESCO, 2016, p. 65).

    A educação representa elemento essencial para a evolução social, humana e tecnológica de qualquer nação. A educação pública sempre teve uma importante função social, cívica e política; está relacionada à identidade nacional, à criação de um sentimento de destino compartilhado e à construção da cidadania. (UNESCO, 2016, p, 69).

    A escola por si só não é capaz de promover mobilidade social nem mesmo garantir empregabilidade, pois cada setor da sociedade responde por elementos distintos do progresso ou retrocesso social de cada país (UNESCO, 2016, p. 63). Em 2010, a UNESCO apresentou quatro pilares da educação ao longo da vida: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser (DELORS, 2010, p. 31).

    Aprender a aprender (ou aprender a conhecer) compreende um dos quatro pilares que envolve a educação ao longo da vida, protagonismo e autonomia intelectiva, sinaliza para a necessidade de uma aprendizagem cultural ampla e hiperespecialização de certos assuntos.

    O pilar Aprender a aprender representa a necessidade de cada sujeito do ponto de vista evolutivo social e coaduna com outros conceitos bastante difundidos atualmente e no mundo antigo, a saber: lifelong learning, learnability e a maiêutica socrática.

    The OECD’s lifelong learning framework emphasises that learning occurs during the entire course of a person’s life. ‘Formal education contributes to learning as do the non-formal and informal settings of home, the workplace, the community and society at large’ (CERI, 2001, p. 10). There are four key features of the lifelong learning approach, as conceived by the OECD. First, it offers a systemic view of learning, since it examines the demand for, and the supply of, learning opportunities, as part of a connected system covering the whole lifecycle and comprising all forms of formal and informal learning. Secondly, it emphasises the centrality of the learner and the need for initiatives that cater for the diversity of learner needs. This represents a shift of attention from the supply of learning to the demand side. Thirdly, the approach emphasises the motivation to learn, and draws attention to self-paced and selfdirected learning. Fourthly, it stresses the multiple objectives of education policy, which include economic, social or cultural outcomes; personal development, and citizenship. The lifelong learning approach also recognises that, for the individual, the priorities among these objectives can change over the lifecycle; and that each objective has to be taken into consideration in policy development. (CEET, 2003, p. 2)

    Aprender a fazer compreende o pilar voltado à capacidade de garantir a empregabilidade e a trabalhar em equipe com mais humanidade. Aprender a conviver envolve as relações sociais harmoniosas, o respeito às diversidades e a promoção da paz.

    Aprender a ser envolve o desenvolvimento pessoal quanto à responsabilidade, à interação e à autoexpressão. O desenvolvimento ao longo da vida de cada sujeito precisa ser o mais amplo possível de modo a promover comunicação interdisciplinar e contextualizada com a realidade, pois no último século, Os avanços disciplinares das ciências não trouxeram apenas as vantagens da divisão do trabalho, trouxeram também os inconvenientes da hiperespecialização, do parcelamento e da fragmentação do saber. (MORIN, 2006, p. 111).

    1.2 ANTECEDENTES DA POLÍTICA NACIONAL DA EDUCAÇÃO

    A função social da escola é pautada em favor do estudante, independentemente de seu contexto social [...] (ALAGOAS, 2019, p. 476). Porque a cidadania e a capacidade de crítica da realidade e dos acontecimentos fazem parte de um processo de amadurecimento contínuo. Embora a escola não seja a responsável pela garantia de mobilidade social, ela pode dar ferramentas cognitivas para o sujeito agir no mundo de forma consciente de suas potencialidades e possibilidades de mudança da realidade social local.

    A reforma educacional atual segue as diretrizes dadas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Todas as reformas se deparam com as insuficiências e as diferenças das concepções epistemológicas dos atores sociais. (BROUSSEAU, 2008, p. 122). Muitas escolas no regime de tempo integral foram implantadas no país. Essa modalidade de [...] educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões – intelectual, física, emocional, social e cultural e se constituir como projeto coletivo, compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais. (CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO INTEGRAL,

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