Sobretudo negro: um pensar, amar e delatar
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Sobretudo negro - Francisco Silva
Apresentação
Sobretudo Negro: um pensar, amar e deletar é um livro elaborado a partir de uma coletânea de trabalhos em poesias, prosas, afirmativas, letras de canções e trechos de textos teatrais escritos por mim, durante o período que abrange os anos de 1970 aos anos de 2000, até com uma rápida visita nas décadas de 2010/2020.
Na perspectiva da tríade de pensar, amar e delatar, o livro apresenta uma produção – não em ordem cronológica – que se fragmenta em subjetividade e objetividade, ingenuidade e maturidade, de olhares sobre momentos e fatos diversos daqueles e destes anos em que estive como espectador, bem como alguns ou vários, por mim vivenciados. Ao relembrar e/ou retomar esses registros, tento estimular uma nova leitura, com a proposição de se procurar, mesmo que em uma leitura solitária, a rediscussão interior de nosso viver social, político, cultural e afetivo.
Entendo que a perenidade manifesta em muitos desses viveres – desigualdades sociais, raciais e de gênero – nos compele para essa releitura. Assim sendo, proponho esses meus escritos como uma ferramenta para retomarmos essa reflexão; reflexão essa que além de objetivar a análise de nosso grau de evolução nas relações humanas, também possui um caráter transformador, para melhor, do viver humano.
Ao utilizar uma página para cada escrito, a não ser em algumas seções, o intuito foi de termos a atenção fixada somente nisso, mesmo que, em um primeiro momento, a leitura possa nos proporcionar apenas o deleite. Será que esse escrito, se lido novamente, ainda se manterá com a mesma emoção, entendendo-se emoção como manifestação de alegria, tristeza, raiva, comoção, ou nos proporcionará algo não imaginado antes. Um poema de amor, por exemplo, será que ele retrata, hoje, sensação igual a que ele me proporcionou há dez anos, sendo que tanto eu como o elemento motivador desse poema já não somos os mesmos de dez anos atrás. Quando se delata a desigualdade racial branco X negro hoje em dia, não estamos delatando a escravização do negro pelo branco, mas sim o racismo desenvolvido pelo branco contra o negro, por isso, inclusive o título do livro é Sobretudo Negro: um pensar, amar e deletar.
As palavras manifestadas verbalmente ou escritas – que é o nosso caso – podem adquirir o poder de se tornarem transformadoras, não obrigatoriamente para melhor, mas resultam no sustentáculo para ressaltar uma determinada ideia, ação ou sentimento.
Se palavras difíceis podem exprimir sabedoria,
se palavras ternas podem exprimir amor,
eu expressarei meu canto com qualquer palavra.
A poetização, neste livro, evidencia-se para além do deleite, pois além de falar sobre a importância do amar, ela permeia o ato do livre pensar, bem como