O dia em que choveu bucetas: Um drama dos dias atuais

De Mira Norman

Imagine uma pedra misteriosa que realiza todos os desejos daquele que a possuir. Dentro de um contexto onde há um homem ganancioso; uma mulher solitária; irmãos gêmeos desunidos; crimes de assassinato e ocultação de cadáver... Uma narrativa recheada de realismo mágico. Que surpreenderá o/a leitor/a que provavelmente julgará o livro pela capa. Uma pequena obra-prima de um dos escritores brasileiros mais premiados da Geração 2000, e que vem através desta narrativa de ficção sob o pseudônimo de Mira Norman. De um autor cuja fortuna crítica já soma cerca de 20 livros e ebooks, diversos prêmios literários.

• Idioma: Português
• Editora: Bibliomundi
• Data de lançamento: 26 de ago. de 2022
• ISBN: 9781526060358

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O dia em que choveu bucetas

Mira Norman

Um momento! Nunca julgue um livro pela capa.

Não é nada disso que estás pensando!

Deixe a sua preconcepção de lado e

viaje para além do senso comum.

O dia em que choveu bucetas

Copyright by Mira Norman, 2022

Título original:

O dia em que choveu bucetas

Capa: Fabio dos Santos

Caracteres: Notebook

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte

NORMAN, Mira

O dia em que choveu bucetas/Mira Norman

Rio de Janeiro: Editora Bibliomundi, 2022

47p.

(ficção brasileira)

Ficção. 2. Título. I. Ficção brasileira. II. Narrativa.

Sr. Guirard

Existia uma família de criaturas humanas desprezível na Rua dos Becos Nus, localizado em um dos pedaços mais sombrios e requintados da cidade de Nudes. Essa família era constituída de quatro membros: um pai, uma mãe e dois filhos gêmeos mancebos. O pai, o senhor Guirard, era comerciante, trabalhava com vendas e compras de joias usadas e peças de ouro refinadas. O homem era ladino, malicioso e desprezível, com uma lábia incrível conseguia sempre o que queria: um exemplo de sua lascívia mercadológica ocorreu quando um casal de noivos desesperados chegou até ele vendendo suas alianças de ouro de 18 quilates, e Guirard com seu poder extraordinário conduziu a negociação que lhe proporcionou a desvantagem do casal e o melhor negócio para ele.

Já era sabido que o desespero do casal em decorrência das necessidades financeiras do outro para o ladino seria a deixa de lucro fácil; sem pena e sem dó o negociante aplicava o seu golpe mostrando e criando defeitos no produto, sempre levando para baixo o produto, de uma maneira que desvalorizasse aquilo que um dia simbolizou afeto,