Mirando Resultados 2.0

De Ricardo Almeida

Segunda edição do Mirando Resultados, publicado em 2001, Mirando Resultados 2.0 apresenta a Metodologia Moebius de Planejamento Web, líder de mercado na América Latina, adaptada de acordo com as mudanças de mercado que caracterizam o novo contexto em que vivemos. Ao invés de focar-se, por exemplo, no planejamento de um projeto Web, a Metodologia trabalha também as acentuadas mudanças em toda a cadeia de negócios trazidas pela implementação de projetos que, se são baseados prioritariamente na Internet, tem presença assegurada também no mundo offline. Mirando Resultados 2.0 segue este novo contexto e os princípios de um dos mercados mais dinâmicos já vistos - o mercado interativo - apresentando uma metodologia ágil, simples e eficaz para que empresas dos mais diversos portes consigam fortalecer as suas presenças e relacionamentos com os seus clientes.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 3 de fev. de 2009

Pré-visualização do livro

Mirando Resultados 2.0

uma metodologia para planejamento de projetos digitais

Ricardo Almeida

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Produção do e-book: Schäffer Editorial

Sumário

Considerações especiais

Capítulo 01 - Internet de Resultados

Webs Progressivas

O DNA Web

Onde entra a comunidade?

O Risco Web

Etapas de uma Web Progressiva

Capítulo 02 - Retorno sobre o Investimento

Métricas e Técnicas

Como o ROI é encarado hoje

Como mensurar e prever retorno

Comportamento volúvel

Prevendo retorno sob demanda

ROI em Publicidade Online

Mídia online vs. offline: entendendo os paralelos e traçando planos

ROI publicitário

O que fazer com os resultados?

Capítulo 03 - Montando o Diagnóstico

Os 6 elementos-chave

Público-alvo

Demandas de usuários

Processos de negócio

Produto

Mercado

Concorrência

Análise de cenário

Capítulo 04 - Montando o Prognóstico

Traçando objetivos sólidos

WebCore: Desenhando processos de negócio

Passo 1: Priorização das demandas de usuários

Passo 2: Desenho dos novos processos de negócio

Passo 3: Requisitos técnicos e restrições

Passo 4: Seleção de Fases

Passo 5: Finalização do Desenho do WebCore

WebContext: arquitetura de informação, conteúdo e design

Captação

Fidelização

Entendendo o WebContext

Arquitetura de Informação

Mapa Lógico ou Árvore do Site

Wireframes

Conteúdo

Design

Montando uma estratégia de divulgação

Acesso à Informação

Domínios e sites de busca

Campanhas publicitárias

Entender a mensagem

Se interessar

Tomar alguma ação

Qual o melhor caminho?

Plataformas de Aplicação

Ferramentas vs. Desenvolvimento

Selecionando desenvolvedores e ferramentas

Desenvolvedores

Avaliando empresas

Avaliando propostas

Avaliando preços

Avaliação final

WebTeam: os gestores do projeto

O problema político

Estruturando o WebTeam

O que acontece quando um projeto termina?

Dedico este livro a todos os amigos e parceiros de negócio que tanto contribuíram com esta metodologia e que foram essenciais em fazê-la crescer e se consolidar no mercado. Em especial, ao meu sócio, Indio Brasileiro Guerra Neto; ao time da Basics, capitaneado por Edson Dacal e Valeria Jureidini; e à equipe da A2C, destacando Anderson de Andrade, Acídio Alan e Daniel Gaertner.

Considerações especiais

Ricardo Almeida

A Metodologia Moebius, abordada neste livro, surgiu em 2001 – em meio ao estouro da bolha e ao caos gerado após a queda da Nasdaq.

Em momentos de desespero, o dinheiro invariavelmente fica escasso e demanda um planejamento muito mais cuidadoso por parte dos seus donos.

Foi assim que surgiu a demanda por uma metodologia de planejamento Web em tempos onde o próprio conceito não passava de discurso comercial. No começo, estruturar uma metodologia demandou uma atenção especial às experiências que acumulávamos e um minucioso estudo em torno de outras metodologias que começavam a aparecer mundo afora, carimbados por empresas como PS Group, Razorfish e assim por diante.

De lá até cá, a Metodologia Moebius já foi aplicada a centenas de projetos por todo o globo;certificou mais de 1.500 alunos; foi assunto principal de 3 MBAs e presente em cerca de 30 diferentes monografias e teses.

De lá até cá, o mercado como um todo mudou. Sites deixaram de ser sites e passaram a ser negócios; a mobilidade passou a marcar presença em todo tipo de projeto; colaboração deixou de ser apenas uma alternativa e passou a se impor às realidades corporativas; e, em todas as partes do globo, empresas se deram conta de que os seus negócios precisavam mudar para se adaptar à Internet.

Durante todo este processo e ao longo de quase uma década, a Metodologia Moebius também foi se adaptando às mudanças, consolidando os seus alicerces e criando novas técnicas capazes de, rapidamente, guiar os estrategistas pela construção de projetos cada vez mais relevantes e robustos.

Este livro é uma espécie de segunda edição do Mirando Resultados – concentrando uma visão mais moderna e prática da Metodologia Moebius baseado na experiência coletiva minha, do I-Group e dos tantos profissionais que a utilizam no seu dia-a-dia.

Boa leitura!

Capítulo 01

Internet de Resultados

Webs Progressivas

Antes de entrar propriamente nas bases do e-business, é necessário entender o conceito-macro de um projeto, também chamado de Web Progressiva ou P-Web.

Este conceito prega a maximização dos benefícios oferecidos para ambas as partes, empresa e cliente. Em outras palavras, trata-se da otimização da demanda, oferecendo o máximo possível de serviços e informação para o usuário (dentro do que ele espera da empresa) de forma casada com as expectativas de retorno.

Um conceito bem aplicado de Web Progressiva pode ser o melhor vendedor de um projeto, pois deixa o mínimo possível de problemas para o usuário, catalisando o seu potencial.

Imagine um site de uma desenvolvedora Web. Ao acessá-lo, o usuário geralmente está interessado em conhecer a empresa para, possivelmente, homologá-la como fornecedora. Alguns destes sites são extremamente pobres, trazendo apenas uma página de quem somos, telefone para contato e e-mail. Mas o que isto diz ao usuário? Em primeiro lugar, que a desenvolvedora não otimiza a Web nem para o seu próprio benefício. E, em segundo, que não disponibiliza informações o suficiente para que os potenciais compradores possam sequer conhecê-la.

Uma orientação ao negócio, neste caso, implicaria uma descrição detalhada da desenvolvedora, de casos de sucesso com depoimentos, uma sala de imprensa virtual, uma descrição da metodologia de trabalho, listas com definições de produtos (incluindo aspectos técnicos e de negócios para download) e assim por diante. Dependendo do grau de orientação ao negócio, pode-se disponibilizar também artigos especializados (escritos tanto por funcionários quanto por pessoas do mercado, visando agregar credibilidade) e até mesmo o balanço, comprovando a saudabilidade financeira.

Tudo apontando para a venda em si, seja de produto, serviço ou conceito, cercando o cliente de informações (através de um design e disposição de conteúdo segmentada de acordo com as características de cada público envolvido), fazendo ele se sentir confortável o suficiente para tomar as ações necessárias para que as metas do projeto sejam cumpridas. Sempre lembrando: o foco é o usuário.

O nome Web Progressiva (ou P-Web) vem, no entanto, do seu impacto para o crescimento estruturado de um projeto. Imagine que o gestor deste mesmo site tenha notado um nível de acessos estrondoso em um artigo sobre personalização. A sua primeira ação deve ser negociar algum tipo de destaque a produtos ou serviços relacionados ao tema, agregando valor ao portfolio da empresa e suprindo a demanda no instante que ela foi detectada.

Aliás, uma P-Web é principalmente uma nova e mais prática forma de gestão.

A partir do momento em que o site entrar no ar, é justamente o constante monitoramento que guiará o seu futuro – pois nele estarão documentados os anseios dos usuários, os pontos de maior retorno financeiro ou economia e as falhas, sempre permitindo uma fácil detecção e maximização das oportunidades oferecidas pela Internet.

Talvez o mais importante do conceito seja tê-lo sempre em mente, pois ele nos mantém em constante alerta para o mercado pregando, de forma forte e intensa, a flexibilidade. Flexibilidade de se adaptar a novos cenários; flexibilidade de caminhar de acordo com os passos dos seus públicos-alvo e do seu mercado; flexibilidade de não apenas estar na Web, mas de pensar Web.

O DNA Web

Para tanto, a maior arma da P-Web é a equipe por trás do projeto. Para que um site