A Prisioneira
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A Prisioneira - Ricardo Almeida
U ma jovem bonita, mas muito mal vestida de uns 25 anos, estava limpando uma casa, embora não fosse dela. Essa casa em ruínas, ocupada por Sofia Molina sem permissão, era a única alternativa para viver, melhor do que morar na rua.
Mas ela já teve uma casa muito boa que herdou de sua falecida mãe. Ninguém está livre da prisão, mesmo sendo um cidadão completamente respeitador da lei. Sofia nunca teve problemas em respeitar as leis, mas, por ser uma garota não muito sofisticada, acabou conhecendo um ladrão notório. Graças ao noivo, Sofia terminou na prisão.
Inácio cometia roubos de vez em quando e levava seus troféus para casa. Em certo dia, prenderam -no. Então, ele agiu de forma nada cavaleiresca. Apontou Sofia como sua cúmplice.
Ela que nunca tocou na propriedade de outra pessoa em sua vida. E por mais que ela tentou dissuadir os agentes das autoridades competentes, os dois foram presos. Além disso, segundo a decisão judicial, a casa foi confiscada. As garotas da colônia garantiram a ela que isso era demais, principalmente quando se trata de uma órfã que, quando liberada, não teria para onde ir.
Poderá se regenerar? Bem, sairá da colônia e para onde irá? Há muitos casos iguais. O prisioneiro é liberado e não tem para onde ir.
Só há um caminho. Voltar para a prisão. Pelo menos terá um teto sobre sua cabeça. Bem, como vou te dizer?
Disse pensativa dona Catalina, uma mulher alta, de dentes dourados e mais velha na cela. Alguém deve ter colocado os olhos na sua casa. Talvez por isso te prenderam. E não foi possível recorrer?
Com que dinheiro? Sorriu Sofia amargamente. É isso que estou falando. Se há uma pessoa, haverá um artigo da lei.
Se não, também muitas outras imundícies. Mas se eu fosse você, depois de sair da prisão, lutaria por um teto sobre minha cabeça. Isso não faz sentido. Você está louca?
Disse Malvina, uma prisioneira careca com a cabeça raspada, balançando a cabeça. Está renunciando o que lhe pertence. Calma! Gritou dona Catalina.
Talvez Sofia tenha razão. Por que arrastar a sujeira da vida passada para a vida nova? Ela ainda é muito jovem. Se Deus quiser, terá uma casa e tudo mais.
O principal é não se envolver com nenhum canal em sua vida. Às vezes, Sofia se perguntava se dona Catalina, sendo tão inteligente, o que estava fazendo ali. No entanto, sabia muito bem que nas colônias não era costume fazer tais perguntas. E ela mesma também era uma tola.
Por amor estava ali. Ninguém incomodava Sofia na prisão. Bem, no início tentaram intimidá -la. Mas a garota se