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Poesias Desleixadas
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Poesias Desleixadas
E-book64 páginas26 minutos

Poesias Desleixadas

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Sobre este e-book

Em campo aberto, a morte anda sobre pastos verdejantes Em rumo ao certo, a vida viaja em plumas esvoaçantes A morte, para quem vive, é dor; A vida, para quem morre, é amor.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de ago. de 2011
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    Poesias Desleixadas - Artur Kopper

    POESIAS

    DESLEIXADAS

    DESTINO

    As decisões que eu tomo para estar contigo

    Seus resultados é o que chamam de Destino

    Caminhando pelas ruas com um sonho

    dilacerado

    Imaginação tal qual a carne: corpo cremado

    Esgueirando-se pelas ruas, desesperado

    Tal qual o mais poderoso dos animais,

    amedrontado

    Depois do que sofri você vem me perguntar

    Chorar

    Magoar

    Acalentar

    Você vem a mim, depois de dias sem dormir

    Ferir

    Despir

    Usufruir

    Meu caminho até você de destino eu chamei É minha trilha de abismos que preciso

    percorrer

    Parece muito lindo, mas foi por ele que chorei

    Esse destino é muito frio e a solidão me faz

    sofrer

    E você me vê como um garoto ainda imaturo e

    imoral

    Que vive de festas, bebidas e coisa e tal

    Pois saiba que sou um homem de amor

    irracional

    Com saúde, estudo, vontade e um emprego

    normal

    Que te quer e que te ama, nunca irá te fazer

    mal

    Pois amar assim alguém é um sentimento

    sobrenatural

    Para o diabético, o açúcar, para o hipertenso,

    o sal

    Te abraçar e te beijar faz o tempo se tornar

    cabal

    É do meu destino que estou tratando neste

    recital

    Por isso afirmo que, mulher, você não é o meu

    final

    É apenas o meu início!

    SEM VOCÊ / COM VOCÊ

    Inverno. 6:00 horas da manhã. O despertador

    toca.

    Os olhos vermelhos e ardidos de uma noite

    mal dormida procuram o botão para desligar o

    som ininterrupto, infernal. Mas ele não se

    importa...

    O frio incessante corrói-lhe a alma, cravejando

    os seus órgãos com gelo. O corpo exausto

    sofre em agonia. Os músculos, latejando de

    dor, não possuem mais forças para o

    caminhar. O levantar-se é terrível. Mas, para

    ele, é irrelevante...

    Penar e vagarosamente, dirige-se à cozinha.

    O pão mofado chama sua atenção, com seu

    cheiro azedo e seu verde embolorado

    característico. Um pedaço de carne

    pendurada na janela, coberta por moscas e

    outros animais, ainda não reconhecidos

    cientificamente, alimentam-se dela. Seu

    estado de putrefação exala um odor fortíssimo

    que se compõe com o do pão. Porém, ele não

    dá a mínima...

    Os berros da criança que mora ao lado, os

    uivos incessantes do seu vira-latas pulguento

    e as atividades do

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