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Kundalini, O Fogo Espiritual
Kundalini, O Fogo Espiritual
Kundalini, O Fogo Espiritual
E-book444 páginas3 horas

Kundalini, O Fogo Espiritual

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Sobre este e-book

Esta obra, entre outras coisas, trata também do fogo físico, sim, mas trata principalmente da Kundalini, ou o fogo interior (o Fogo Espiritual, Espírito Santo). E trata inclusive das paixões humanas, e também do calor, dos fótons, da luz e da escuridão físicas. Trata do espaço e do tempo, da pretensa fisicalidade das coisas, e decifra o movimento... O criticismo aqui aplicado inverte tudo o que é consagrado, daí porque o fogo físico -- que de físico não tem nada -- nem sempre queima. E a luz nada tem a ver com hipotéticos fótons que viajariam a 300.000 quilômetros por segundo, num espaço e tempo pensados e completamente impossíveis. Este, portanto, seria outro ensaio que lida com o que há de mais importante na ciência, na filosofia e na cultura em geral: A Kundalini ou o Espírito Santo no próprio Homem. Sim, o fogo nem sempre queima, a luz nem sempre ilumina; entrementes, no íntimo da mente observadora pretensamente personificada há algo que queima vorazmente, como as paixões, e também ilumina perfeitamente, como a Verdadeira Sabedoria. No entanto, amigos, por que o fogo nem sempre queima e por que a luz pretensamente física nem sempre ilumina? Ora, porque sem mente ego-personificada não há fogo físico, nem há clarão, nem calor, nem cinzas. Sem mente ego-personificada não há luz nem sombras físicas. Com a mente ego-personificada só há aparências e faz-de-conta, e que são exatamente aquilo que os orientais chamam de Maya. Esta então se confronta com a ignorância-ego primordial (também chamada avidya, no Oriente). E se assim é, a mente personificada precisa urgentemente liberar-se de todos os entulhos subjetivos e objetivos que o pensamento inventou e acumulou. Sim, o buscador sincero precisa logo fazer uma legítima higiene interior. Ademais, de fato, se precisa de novos paradigmas para o Entendimento, a fim de que a velha teoria do conhecimento vigente pare de nos obsequiar mentiras e caducidades.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de set. de 2011
Kundalini, O Fogo Espiritual

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    Kundalini, O Fogo Espiritual - Ernesto Bono

    Ernesto Bono

    Kundalini, o Fogo Espiritual

    FICHA CATALOGRÁFICA

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP

    ___________________________________________________

    B712k      Bono, Ernesto

    Kundalini, o jogo espiritual / Ernesto Bono. – Porto

    Alegre, 2010.

    169 p. 14,8cm x 21cm.

    1. Gnosiologia. Epistemologia. 2.Budismo. 3.novo

    Testamento. I., Título

    CDU 165

    294.3

    225/228

    ___________________________________________________

    TODOS DIREITOS RESERVADOS – é proibida a reprodução, salvo pequenos trechos, mencionando-se a fonte. A violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/98) é crime (art.184 do Código Penal). Depósito legal no escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, sob o número de registro 516.934, livro 980, folha 329

    Blog e e-mail do Autor

    http://blogdoernestobono.blogspot.com/ ebono.ez@gmail.com

    Obras do Autor

    É A CIÊNCIA UMA NOVA RELIGIÃO? (Ou Os Perigos do Dogma Científico - 197l - Editora Civilização Brasileira S/A - RIO

    NÓS A LOUCURA E A ANTIPSIQUIATRIA - Editora Pallas S/A – Rio – Editora Afrontamento, Porto, Portugal - 1975 e 1976, respectivamente

    SENHOR DO YOGA E DA MENTE - Editora Record S/A – 1981 - Rio

    ECOLOGIA E POLÍTICA À LUZ DO TAO - Editora Record S/A - 1982 - Rio

    ANTIPSIQUIATRIA E SEXO - (A Grande Revelação) - Editora Record S/A - 1983 - Rio

    OS MANIPULADORES DA FALSA FATALIDADE - Fundação Educacional e Editorial Universalista FEEU - 1994

    A GRANDE CONSPIRAÇÃO UNIVERSAL, - Bonopel Edições - 1994 - Porto Alegre (edição restrita) e Zenda Editora LTDA - 1995 - São Paulo -2a Edição. – Zenda Editorial, 1999, 3a Edição – São Paulo

    O APOCALIPSE DESMASCARADO (Nem Anjos nem Demônios, Apenas ETs) – Editora Renascença – 1997 (edição restrita de 500 volumes) - Renascença - 1999 - Porto Alegre - 2a edição.

    AIDS, QUEM GANHA QUEM PERDE - Uma história Mal contada – Editora Rigel – 1999 – Porto Alegre

    CRISTO, ESSE DESCONHECIDO –3a Edição, Ed. Record S/A, 1979, Rio – Editora Renascença, 2000, Nova edição ou 4a Edição – Porto Alegre

    (Tradução) PERCEPÇÃO INTERPESSOAL - Dr. Ronald D. Laing, Phillipson, Cooper - Editora Eldorado - 1974 - Rio

    (Tradução) KUNDALINI, A ENERGIA EVOLUTIVA DO HOMEM - Gopi Krishna - 1980 – Editora Record S/A - Rio

    O LADRÃO E SALTEADOR DA MENTE HUMANA - Parar Este Falso Mundo – (livro 1) – Clube de Autores – 2011 – São Paulo

    TRANSMUTAR ESTE FALSO MUNDO - Parar Este Falso Mundo – (livro 2) – Clube de Autores – 2011 – São Paulo

    KUNDALINI, O FOGO ESPIRITUAL - Parar Este Falso Mundo – (livro 3) – Clube de Autores – 2011 – São Paulo

    A FARSA DOS MEIOS DO CONHECIMENTO - Parar Este Falso Mundo – (livro 4) – Clube de Autores – 2011 – São Paulo

    PRISÃO DO TEMPO – Clube de Autores – 2011 – São Paulo

    MANIPULADORES DA FALSA FATALIDADE – Clube de Autores – 2011 – Segunda Edição – São Paulo

    O DESAPARECIMENTO DE NOSSOS FILHOS – 2011 – Clube de Autores – São Paulo

    FILOSOFIA E SABEDORIA DE JESUS – Clube de Autores – 2010 – São Paulo

    SERÁ QUE A CIÊNCIA NOS ENGANA? - (Ciência, a Nova Religião, Primeiro Tomo) – Clube de Autores – 2010 – São Paulo

    CIÊNCIA, MAGIA LOGIFICADA – (Ciência, a Nova Religião, segundo tomo) – Clube de Autores – 2010 – São Paulo

    DISCURSO CONTRA O MÉTODO OU A ANTIDIALÉTICA – (Ciência, a Nova Religião, Terceiro Tomo) – Clube de Autores – 2010 – São Paulo

    AS BASES INCONSISTENTES DA MEDICINA CIENTÍFICA – (Ciência, a Nova Religião, Quarto Tomo) – Clube de Autores – 2010 – São Paulo

    UMA REVOLUÇÃO QUÂNTICA - Clube de Autores – 2010 – São Paulo

    JESUS, MESSIAS OU FILHO DO HOMEM? – Primeiro Volume - Clube de Autores – 2012 – São Paulo

    JESUS, MESSIAS OU FILHO DO HOMEM? – Segundo Volume – Clube de Autores – 2012 – São Paulo

    JESUS SEM CRUZ – Clube de Autores 2012 – São Paulo

    OS HERDEIROS DO FILHO DO HOMEM – Clube de Autores – 2012 – São Paulo

    TRES JÓIAS DO BUDISMO - Clube de Autores – 2012 – São Paulo

    ECOLOGIA E POLÍTICA À LUZ DO TAO – Segunda Edição – Clube de Autores 2012 – S.Paulo

    SENHOR DO YOGA E DA MENTE – Segunda Edição – Clube de Autores 2012 – São Paulo

    Sumário

    Prefácio

    Apresentação

    Kundalini, O Fogo Interior

    Um Conjunto de Colocações Oportunas

    As Duas Fontes do Conhecimento

    As Oito Etapas da Ciência

    Suplantando o Despotismo das Velhas Teorias do Conhecimento

    O Raciocínio nem Sempre é uma Virtude; às vezes é um Vício

    O Fogo nem sempre Queima e a Lenha nem Sempre é Queimada

    O que são o Comburente e a Combustão

    O Fogo da Paixão

    Intróito

    A Língua é um Fogo Devorador

    Como se Corrompe a Mente por Meio de uma Falsa Educação

    O Batismo de Fogo

    O Verdadeiramente Real Está Livre de Alma Pensada e de Não-Alma

    A Vida é Sempre Outra e o Mundo Também

    Transformação Transcendental ou Natural

    Na Objetividade Aparentemente Material Nada Dura

    Nem a Pasta Material Perdura nem suas Pretensas Propriedades e Qualidades

    Luz e Trevas

    Não há Corpos Luminosos nem Iluminados, contudo e a Caro Custo há Fatos em Si

    O Dilema do Espelho, da Luz e da Sombra

    Nem o Ser[Intelectualizado]nem o Não-Ser do Materialismo Casual

    Tudo o que se Reconhece Carece de Essência Própria

    O Real Nunca Foi Abandonado nem Será Adquirido

    Grande Parêntesis Oportuno

    Prajñaparamita ou Ápice da Sabedoria

    Prajñaparamita

    O Sutra do Diamante

    A Verdade Nada Sofre Quando não é Pensada

    Tudo Interdepende, e Mesmo Assim os Dados das Relações Interdependentes são Sempre Contraditórios

    As Invencionices a Respeito do Espaço Físico

    Mais Mentiras a Respeito do Espaço

    A Mutabilidade é a Própria Coisa em Si

    O Homem que Sente e Sabe Difere Daquele que só Pensa

    As Coisas Reconhecíveis não São Feitas de Pasta Material

    O Tempo não é Absolutamente Nada

    O Tempo não é um Objeto para o Conhecimento Comum

    Os Três Tempos não se Convertem um no Outro nem se Relacionam

    Em Nenhum Tempo há Algum Ser ou Coisa Eficaz

    As Medidas Aplicadas ao Tempo São Gratuitas

    A Falsa Percepção Fisiológica e o Tempo

    O Tempo Físico não Tem Essência Própria

    Os Mistérios do Tempo São uma Grande Mentira

    O Tempo não é um Laço e Nada Temos que Suplantar a não Ser a Ignorância-Pensamento

    A Inutilidade das Palavras

    As Palavras São Fantasmagóricas Rainhas

    A Razão é Contradição e seus Frutos são Sempre Enjambrados

    Hegel, suas Sínteses e a Razão

    Isto-Sentir Diferente do Pensamento Hegeliano

    A Manifestação Primordial ou a Ideação Construtiva

    Quem Sou Eu, Ego ou Vida Presente, Sensível e Inteligente?

    Os Possíveis Três Corpos da Existência Relativa

    O Corpo Sutil e o Sono com Sonhos

    O Sono Profundo sem Sonhos

    A Natureza do Corpo Sutil

    O Corpo Causal e o Mais Além

    Prefácio

    Antes de tudo, amigos, quero alertar que o título do livro é ambíguo. A obra, entre outras coisas, trata do fogo, sim, mas trata também do fogo sagrado, (Espírito Santo, Kundalini), da luz e da escuridão físicas. Trata do espaço e do tempo, da pretensa fisicalidade das coisa e inclusive decifra o movimento, como já se tentou em obras precedentes (O Ladrão e Salteador da Mente Humana e Transmutar Este Falso Mundo).

    Naturalmente o criticismo aqui aplicado inverte tudo o que é consagrado, daí porque o fogo objetivo ou físico – que de físico não tem nada – nem sempre queima. E a luz – que nada tem a ver com hipotéticos fótons, a viajarem a 300.000 quilômetros por segundo, num espaço e tempo completamente impossíveis – também nunca foi nem é o que a ciência física costuma dizer e mostrar.

    Este seria, portanto, um estudo a mais, que (além de ter crônicas e trechos poéticos) lida como que há de mais importante na ciência, na filosofia e na cultura em geral. Este trabalho, como os dois anteriores, pretende provocar uma revolução no conhecimento físico e científico das coisas.. E tenta mostrar o que são a ação e o pensar errôneo, quando não controlados pela Inteligência e pelo bom senso.

    Sim, o fogo nem sempre queima, a luz nem sempre ilumina. Todavia, no íntimo da mente observadora pretensamente ego-personificada há algo sim que queima vorazmente, como as paixões, e também ilumina com nitidez, como o Espírito e a Sabedoria Perfeita.

    Entrementes, amigos, por que o fogo nem sempre queima e por que a luz pretensamente física nem sempre ilumina? Ora, (atenção) porque sem mente ego-personificada presente num homem extraviado (e não cérebro), fora não há fogo físico, nem há clarão, nem calor, nem cinzas. Sem mente ego-personificada, extrojetando reconstruções, não há luz nem sombras físicas. Todavia, com a mente ego-personificada só há um arremedo, só há aparências e faz-de-conta, e que são exatamente aquilo que os orientais chamam de Maya. Este Maya ou aparências externas então, no íntimo do homem, se confrontam com um falso conhecedor-entendedor ou com a ignorância-ego primordial – também chamada Avidya, no Oriente. O Avidya (ou ignorância-ego-desejo) no homem mal pensante e o Maya externo e objetivado se fundem e se confundem. Portanto, graças aos dois, saltam fora não somente o ignorante banal, mas principalmente o homem erudito, o cientista desavisado, confuso e que confunde.

    E se assim é, a Mente Verdadeira e Primeva é sempre livre e nunca se suja e se corrompe. E, no entanto, seu reflexo, a mente ego-personificada, precisa urgentemente liberar-se de todos os entulhos subjetivos e falsas objetividades que a atividade pensante nela inventou e acumulou.

    Sim, o buscador sincero precisa logo fazer uma legítima higiene mental. E esta é só alcançada por meio de uma meditação correta, de uma reflexão serena e simplificadora, de um respirar correto, de um dar-se conta perscrutador e de uma Vivência arrebatadora. Ademais, precisa-se de fato e urgentemente de novos paradigmas para o Entendimento, a fim de que a velha teoria do conhecimento vigente pare de continuar nos fornecendo mentiras e velharias, em função das manobras astutas que o pensamento ladino pratica num nível profundo e perceptual, o qual termina adaptando-se e acomodando-se sempre, para que Maya-Avidya prevaleça sem parar.

    Amigos, somos Mente que Sabe-Sente-Intui e não apenas um cérebro fisiológico que supostamente pensa e se confunde!

    Ernesto Bono

    Apresentação

    Este tomo que tens em mão, meu caro amigo, é a terceira parte de um livro original, muito grande, chamado Parar Este Falso Mundo e que tive que desdobrar em quatro obras menores.

    Antes de abordar o miolo do presente trabalho, vou fazer um breve apanhado do que foi dito nos dois livros anteriores ("O Ladrão e Salteador da Mente Humana" e "Transmutar Este falso Mundo") porquanto somente com esse apanhado o início do presente trabalho poderá ser entendido melhor.

    Por exemplo, no começo do meu livro, O Ladrão e Salteador da Mente Humana, reproduzo palavras que o grande Mestre Buda, 2600 anos atrás proferiu aos seus discípulos, a título de aviso.

    "…Amigos, não vos deixeis enganar pelo que a Tradição costuma dizer, ou pela relação [que ela trava com vós]. Não vos deixeis subjugar pelas Escrituras [ditas sagradas], ou pela memorização de certos compêndios. — [E eu, autor do presente trabalho, acrescento, já que isso é muito bom para os tempos atuais: Não vos deixeis enganar por certas Leis e descrições tidas como científicas, e que dizem serem frutos inquestionáveis da experimentação laboratorial. Os tolos dizem que aí tudo foi provado até à saturação para que tal prova" finalmente pudesse ficar sacramentada como ciência!]. Nunca vos deixeis enganar pelos mecanismos viciados da mente, como a inferência e o silogismo, [ou não vos deixeis enganar por certas deduções e induções racionais]. Não vos deixeis enganar pela lógica, e muito menos se, [raciocinando], tenhais considerado válidos certos arrazoados, e depois os tenhais aprovados, só porque eles convêm ao futuro, ou porque eles provêm de um eremita piegas, de um iogue, guru etc. que considerais vosso Mestre. Ao contrário, sempre que por vós mesmos [e por vivência própria] souberdes que essas coisas não são boas, que essas coisas são errôneas, que os indivíduos realmente sábios condenam tais coisas, e que elas quando mal compreendidas e postas em prática levam a um aumento das dores e das perdas, [como costuma acontecer com os frutos da medicina moderna] aí, então, amigos, eu vos recomendo, rejeitai-as!… Mas quando souberdes e sentirdes por vós mesmos que certas coisas são boas e favoráveis, e que fortalecem o vosso caráter, o vosso espírito, aceita-as, então, e segui-as [se vos convier]."

    [E Buda disse mais: Amigos, apercebei-vos de que a impressão convicção de]: "Eu sou [ou ego sou] é um pensamento vão. [Que a impressão e convicção de] ‘Eu não sou’ é um pensamento vão. ‘Que o Eu serei [ou ego serei] é um pensamento vão. Que o ‘eu fui ou ego fui’ é um pensamento vão. Que o ‘eu não fui’ é pensamento vão. [E por que todas essas colocações são pensamentos vãos? Porque os] pensamentos vãos são doenças, são úlceras, são um tormento. Mas quando o homem superar todos os pensamentos vãos, certamente ele voltará a ser o ‘EU silencioso!’ E este ‘EU’, único e silencioso, já não mais será um ente-ego que se levanta, [que se intromete na Mente e que tudo distorce e tudo embrutece], já não será mais um ego que diz se deslocar, que treme, que sofre e que deseja, [sempre mal] pensando."

    Amigo leitor, acho que é possível ver que profundo alcance possuía um Buda. Agora, contudo, sou eu que falo, sem nada impor, é claro. Pois bem, começo denunciando que não é verdade que o pensamento é uma conquista do cérebro humano evoluído, conquista essa que representaria o topo ou o ápice da Evolução das Espécies. Nunca houve evolução de coisa alguma; a caro custo, dá-se apenas uma estagnação vital ou até mesmo uma involução aniquiladora, a modo de dizer. A Mente Verdadeira não precisa evoluir. E evoluir de que maneira? No tempo? No aparente desdobrar do tempo, não se evolui; apenas nos aprisionamos cada vez mais.

    Tampouco houve uma criação das espécies por parte de um deus-persona escondido lá nos confins do universo, e muito menos houve uma criação graças à intromissão do deus acaso da ciência. No lugar dessas estúpidas criações, há, quem sabe, uma Manifestação Vital e Divina, ou até mesmo uma Emanação, e que sempre ocorre Aqui e Agora, livre de tempo, e que resulta em Geração Incondicionada.

    A intromissão do ego- pensamento – a qual, o homem comum tanto louva – representou um cochilo ou foi uma bobeira mental. Somos e existimos mesmo sem tanto mal pensar. As atividades realmente válidas e eficazes da Mente Humana são Saber-Sentir-Intuir que só se cumprem na Intemporalidade ou no Instante Presente. Esse Saber-Sentir-Intuir nada tem a ver como pensamentos vãos, os quais sempre resultam em tempos, originam o falso tempo e o falso espaço, e inclusive resultam na dolorosa Geração Condicionada totalmente reconstruída. (Já veremos o que é isso).

    Todo Homem, já sendo um EU, não precisa voltar a se afirmar feito um ego que pensa e exclama sem saber o que diz. Os famosos ‘ego sou, fulano de tal’; ‘ ego não sou’; ‘ego, fulano de tal, fui’; ‘ego não fui’; ‘ego, fulano de tal, serei’; ‘ego não serei’ etc. são burrice completa e extravio. Em verdade, Sinto, Sei e Compreendo, por isso EU SOU, e posso ser até mesmo pensar, ofuscando, porém, o grande ‘EU’!…

    "[E Buda, o Grande Mestre, a Luz do Oriente disse mais]: Ó irmãos, o mundo [dos homens mal pensantes] escravizou-se à dualidade pensada do ‘Isto é’ e do ‘Isto não é’. Entrementes, aquele que, de acordo com a Verdadeira Sabedoria, Verdadeiro Entendimento, percebe como as coisas deste assim chamado mundo aparecem, para esse não há qualquer ‘Isto não é’. E para aquele que, de acordo com a verdadeira Sabedoria, percebe como as coisas deste mundo se somem, desaparecem, para esse [e num mundo assim] não há qualquer ‘isto é’". (Por conseguinte, não se afirme nem se negue à toa).

    [Amigo, leva em consideração que é só quando mal pensamos, e é só quando sutilizamos nosso modo de pensar, transformando isso numa lógica-razão, é que, ao nos confrontarmos com um pretenso ser externo ou com uma coisa mundana, depois acabaremos declarando: ‘Isto é’ tal coisa’ ou ‘Isto é’ tal ser’. Com essa afirmação verbal e intelectual, transformamos a Eterna Novidade ou o Isto Real em algo estático,algo morto, em algo mumificado, tipo ‘Isto é tal coisa, sempre!’, ‘Isto é tal ser ou indivíduo, sempre!

    Todavia, ‘Isto’ (ou objetividade verdadeira) em verdade é o que é, e se renova de momento a momento. ‘Isto’ jamais é sempre tal coisa ou sempre tal ser-indivíduo. O pensamento em todos nós é tão ladino e sagaz que, não podendo Sentir-Saber-Decifrar esse ‘Isto’ dinâmico e sempre outro, tal e qual, e com Ele comungar, engendra substitutos falsamente permanentes e os coloca no lugar do Isto, normalmente fugaz e escorregadio. E então as reconstruções ou as mentira do pensante errôneo passam a prevalecer. O pensamento não somente mente e engana, como inclusive engendra substitutos. Os extrojeta feitos mundo e os concretiza, para fins de toque, apalpação, resistência, posse ou rechaço. E quando o pensamento não afirma, ele nega, e diz Isto não é ou este ser não é aquele ser, esta coisa não é aquela coisa.

    Mas amigos, se o falso ser estático nada tem a ver com Isto ou Este mutável, dinâmico, como é que tal ser já ficou afirmado? E se não se afirmou ainda, como se o compara com outro pretenso ser estático mais, ou inclusive o nega, alegando que não é aquele ser? O pensamento mente e nos engana quando diz Isto é, quando diz Isto não é, quando diz Isto é e não é e quando declara Isto nem é nem não é!. Mas então, amigos, o que sobra! Para o pensamento lógico-racional e até mesmo para o pensamento pretensamente não erudito não sobra nada! Mas para a Vida sobra tudo! Silêncio, ego-pensamento capeta, e em outra condição Sabe-e-Sente que EU SOU Deus!"

    E a propósito das colocações acima, Mestres budistas antigos, das mais variadas escolas sempre sugeriram uma Geração Incondicionada em Manifestação, sem impô-la nem afirmá-la dogmaticamente.

    Por outro lado, contudo, sempre denunciaram a reconstrução da ignorância-ego-pensamento que chamaram Geração Condicionada. A esta geração se prendem então infinitas mentiras e complicações. Por exemplo, esses Mestres sempre alertaram que todas as coisas manifestas – cujos reflexos já desvirtuados são reconstruídos para se tornarem coisas reconhecíveis – quando rebatidas ponto por ponto, quando analisadas a fundo, revelam não possuir qualquer extensão espacial absolutamente válida e veraz, qualquer forma explícita e permanente, qualquer duração temporal ou persistência. Ademais, revelam também não encerrar qualquer pasta material, qualquer matéria permanente, qualquer essência própria, atômica ou anímica. Tais reconstruções, portanto, nunca foram criadas por um Ele, deus-persona, escondido nos confins do universo e separado do homem, e muito menos por um deus acaso da ciência.

    A Manifestação Primeva (e não as reconstruções), portanto, é outra coisa. Cuidado, amigos, mesmo que se negue um animismo faz-de-conta, o Espírito é outro assunto e é inegável! – As vivências e os alertas de tais Mestres enfatizam então que na Geração Condicionada tudo se apresenta assim:

    No mundo ocidental, o pensamento fantasiado de lógica-razão geralmente é visto como um organon impecável, bom para enfocar com perfeição seres e coisas objetivos e para, após um raciocínio ou ruminar mental, adquirir conhecimento correto a respeito das coisas e seres. Mas essa é uma simples pretensão, uma ilusão.

    Na Índia, na China, no Japão e no Tibete, o pensamento lógico-racional, até os dias de hoje, ainda é visto apenas como um organon bom para alcançar a Libertação Humana, a Iluminação ou para suscitar uma transmutação mental (Leva-me das trevas para a Luz!).

    Os iletrados, incultos ou até mesmo analfabetos usam o pensamento discursivo de qualquer maneira, mas geralmente de um modo bastante confuso, e que os eruditos chamam de pensamento mágico ou analfabetismo (ignorância). Este modo de se exprimir dos iletrados e pouco cultos, nada tem a ver com os raciocínios ou com os julgamentos conceituais, julgamentos inferenciais e com os silogismos da lógica-razão, estabelecidos por Aristóteles, e que só os eruditos, pretensamente letrados e intelectuais utilizam. De qualquer maneira, o julgamento conceitual, o julgamento inferencial e o silogismo não são fiéis e eficazes como se costuma dizer, e já veremos por quê.

    Kundalini, o Fogo Interior

    (Em certa ocasião, o grande Iluminado ou Buda disse): "Desse modo, ó monges, o ‘Dhamma’ [ou a Lei] foi claramente exposto por mim [EU SOU], foi tornado manifesto, revelado, levado à luz, despojado de todo disfarce. E para alcançar essa visão perfeita do ‘Dhamma’ [ou da Lei] é que um jovem [Sidharta Gautama, futuro Buda], por um ato de fé, saiu de sua casa, TENTANDO DESPERTAR SUAS POTENCIALIDADES, e, refletindo para consigo mesmo disse: ‘De muito bom grado eu me reduziria a tendões, pele, ossos, esqueleto, com meu corpo dissecado em sua carne e sangue, se para tal se produzisse aquilo que nenhum ser humano ainda obteve, UM TURBILHÃO DE ENERGIA OU VITALIDADE [propiciado pelo despertar da ‘Kundalini’ ou Espírito Santo], alcançado pela força humana, pela potência humana, [ou riqueza espiritual] e pelo esforço humano.’

    "Triste, ó monges, é a vida de um homem vulgar e ocioso, escravo das confusões mentais e maus estados de espírito, o qual não desconfia sequer da grandeza do objetivo [‘Nirvana’, ‘EU SOU’] que ele poderia alcançar e ainda não conseguiu obter. Mas aquele cuja energia [Kundalini] foi despertada, e que vive feliz, longe das confusões mentais e dos maus estados de espírito, grande é o fim que ele haverá de atingir com perfeição. Posto que não é pelo que é baixo e vulgar [ignorância e maus estados de espírito] que se realiza o que é mais alto [Iluminação ou Despertar do Sétimo ‘Chakra’, no alto da cabeça], mas é pelo que é alto [Inteligência, Discernimento, Lucidez, Sabedoria, Aplicação e Fé] que se realiza o que e mais alto.

    "Ó monges, este ‘caminhar com Brahma’ [ou este viver a Vida como ela é, sem deturpações e acréscimos] é sempre digno de louvor. E é por causa dele que o Mestre veio vos falar, face a face. Despertai, pois, vossas potencialidades para alcançar o que nenhum intento alcança, para vos tornardes Mestres daquilo que é Incondicionado, para realizar o que raramente é Realizado. E assim vosso atual afastamento do mundo [ou ascese] não representará uma atitude estéril, mas traduzir-se-á como algo fecundo, melhorando sempre."

    Embora o Budismo em si não fale abertamente da Kundalini ou do fogo espiritual interior, e malgrado Buda tenha falado algo a respeito, sem qualquer dúvida o Budismo inteiro se move para que essa fantástica energia ou vitalidade interior (ou Espírito Santo) ecloda no homem aplicado e buscador ou verdadeiramente religioso, resultando em Nirvana.

    A Vivência do Nirvana não é outra coisa senão a Kundalini ou Espírito Santo no homem completamente desperto e ativado. Sobe do primeiro Chakra ou vórtice inferior para o Sétimo vórtice, no alto da cabeça, ou desce deste para o primeiro, também chamado chakra ou vórtice muladhara.

    Sem fazer qualquer dogma, pode-se sugerir que a Vida-Universo é exatamente a Grande Consciência, a Mente Pura ou o Querido EU em Manifestação.

    E este Querido EU intemporal – cuidado nada a ver com ego posterior, temporal e filho do pensamento – é o próprio Prana-Shakti-Kundalini (ou Vitalidade Primordial) que vira Indivíduo (Ser), ainda totalmente livre de ego.

    Quando a Grande Consciência se Manifesta e parece se tornar Sujeito-Objeto ainda não-dual, ela também vira Prana-Shakti-Kundalini. E este maravilhoso trio, que é UM, permuta-se em Vida no melhor sentido da palavra. Junto com este Prana-Shakti ou Vitalidade Primordial aparece também a forma, que posteriormente se densifica (ou se materializa), e que a Sabedoria Hindu chama de Prakriti. Cuidado, esta prakriti longe está de ser a matéria científica, com átomos e tudo o mais.

    Esta Vida Primeva é primordialmente Energia ou Vitalidade sensível, harmônica, livre e inteligente, e que a Sabedoria Hindu chamou de Prana-Shakti. Infelizmente, a ciência moderna ocidental transformou isso em energia quantitativa, bruta e torpe.

    Desse Prana-Shakti ou Vida em Manifestação surgem as formas vitais primevas, e com elas todas as fantásticas possibilidades do que vem a ser um Ser Vivo.

    O Prana-Shakti no próprio homem é psicofísico e é mágico, porque a partir desse Espírito Santo do Grande EU tudo se Manifesta, nada se perde e tudo se transforma.

    Todavia, a partir do assim dito plasma científico primordial, supostamente anterior ao Big-Bang enganador, como também a partir da energia científica primeva – (ainda não transformada em energia cósmica, atômica, magnética, gravitacional, elétrica, luminosa, térmica, sonora etc., totalmente práticas e desfrutáveis, sim, mas burras e insensíveis) – surgiriam as subpartículas atômicas, as partículas atômicas, os átomos em si, as moléculas, as macromoléculas, os cristais, as células, os genes, a matéria bruta, a matéria pretensamente orgânica e objetivada, os corpos do universo científico, as galáxias, as nebulosas, os sistemas solares, os corpos brutos e os corpos vivos organizados.

    Em suma, por puro acaso, surgiria tudo aquilo que a ciência descreve e assentou. Nisso tudo só não cabe ou não aparece a Kundalini-Shakti-Prana ou o Espírito Santo no Homem Primevo, porque, obviamente, a ciência nunca se interessou por isso, nem quer saber de algo que não possa ser quantificado, medido e explorado. O eu ou ego cerebral do homem comum seria apenas um acidente ou um epifenômeno da matéria bruta e organizada. Um fruto puramente casual das atividades energético-celulares-moleculares do corpo vivo.

    Como logo a seguir se poderá ver, todo o esquema acima, que a ciência moderna implantou depois da Renascença, é só pensamento, é só Avidya-Maya, ou Ignorância-Aparência ou faz-de-conta. Ou é uma tentativa de se alcançar pelo ego-intelecto-mente o que não se pode alcançar. E se não se pode alcançar, o ego-intelecto-mente em todos nós fica forjando e extrojetando invencionices, faz-de-conta que depois chamará objetividade científica.

    Mas voltando ao que dizíamos, sem fazer dogmas nem impor coisa alguma, é bom que se saiba que a verdadeira Vida Cósmica e até mesmo a Indivídual está saturada de Prana-Shakti.

    O que move o Universo Verdadeiro é o Prana sensível e inteligente, e quando este Prana se restringe a um corpo vivo – humano ou animal, tanto faz – vira Shakti.

    Em tal Cosmo Autêntico, além do Prana, como já disse, também teríamos uma pretensa objetividade ou matéria – nunca porém a matéria científica – e que a Sabedoria Hindu chamou de Prakriti, o Budismo chamou de Dharma ou Presença e o Taoísmo chamou de TAO objetivado (ou também presença).

    A prakriti, o dharma e o Tao nunca são físicos ou só concretos e mensuráveis, como a ciência alega e ensina no que diz respeito à matéria, mas são psicofísicos e mágicos.

    Nesse caso também teríamos então a subjetividade ou Shakti-Prana e a objetividade, Prakriti-Darma-Tao. Em verdade tudo isso é só Consciência-Espírito.

    No Homem Primordial o Prana cósmico vira Shakti-Kundalini.

    A Kundalini aqui ou o Espírito Santo seria a Fagulha Divina do Grande Todo, da Mente Pura, da Grande Consciência, do Grande EU, presente| no Homem Verdadeiro.

    O que move e dá razão de ser e sentir ao corpo humano densificado, e inclusive permite suas manifestações vitais, orgânicas, digestivas, sexuais é a Shakti.

    Mas o que vira sangue-alma-espírito, inteligência, Sensibilidade transcendente, paranormalidade, magia, espiritualidade pura, imortalidade é a Kundalini, é o Espírito Santo ou a Fagulha Divina. Nem toda forma humana possui tal fagulha.

    A shakti se distribui por todo o corpo denso; a Kundalini por sua vez impregna os três corpos do homem, e que são: o corpo denso, o sutil (astral, mental etc.) e o corpo casual.

    A Kundalini também se desloca pelos sete chakras ou vórtices e por três canalículos principais, mais inúmeros canalículos menores e secundários, que a acupuntura e as terapias orientais alternativas conhecem bem. Esses canalículos lembram veias ou vasos por onde o sangue e a linfa do corpo denso fluem.

    Repetindo, além de percorrer esses canalículos, a Kundalini-Espírito Santo também passa por sete vórtices ou chakras. E todos eles não se situam necessariamente no corpo físico ou denso, mas ficam na região costal, quase fora do corpo denso e quase dentro do corpo sutil.

    A Kundalini-Espírito Santo flui principalmente por três canais que a sabedoria hindu chamou de Ida, Píngala, Shushumna. Ida é o canalículo esquerdo, onde a Kundalini parece ser fria. Jesus chamou isso de Água Viva. Píngala é canalículo direito, onde o Espírito Santo-Kundalini parece ser quente. Jesus chamou isso de Pão Vivo. Por causa de um Píngala irregular, muitos homens se abrasam, não só sexual, mas também fisicamente, daí pegarem fogo em vida (se carbonizam e morrem). E Shushumna é o canalículo central ou intermediário, onde Ida e Píngala se misturam num equilíbrio perfeito.Jesus chamou isso, a modo de dizer, de Espírito Intermédio. Geralmente a Kundalini sobe e desce pelo três canalículos, harmonicamente.

    Quem é que não se lembra do bastão ou caduceu que o deus grego Hermes-Mercúrio carrega? Esse caduceu foi adotado como símbolo pelo comércio e medicina. Esse é também o bastão mágico que supostamente Moisés carregava no Egito e no deserto.

    Os sete chakras ou vórtices grosso modo estão situados (1) um na zona perineal; (2) outro na zona do baço, aproximadamente; (3) outro na região gástrica ou estômago; (4) outro mais, na região cardíaca ou coração; (5) outro mais ainda no pescoço ou garganta; (6) o penútilmo fica na fronte ou acima da raiz do nariz e é o chakra mental; e o (7) último no alto da testa. Este último ou primeiro chakra propicia a Realização ou Iluminação do Homem ou o Retorno à casa do Pai, também equivale ao Sétimo Dia bíblico.

    Estes vórtices ou chakras giram de fora para dentro, ou de dentro para fora. Estão ativados ou inativos e quando funcionam incrementam a vitalidade (shakti) do corpo e até mesmo suscitam paranormalidade ou poderes mágicos.

    Basta que os chakras gástricos e cardíacos, e até mesmo o da garganta, se ativem para que os poderes mágicos e paranormais do homem voltem aparecer. Tais poderes são completamente naturais, mas ficam inibidos, semi inativos por causa do ego-pensamento e seu intelectualismo, com sua falsa normalidade fisiológica e pretensamente natural. A parapsicologia está errada em seus enfoques, mais acertada era a metapsíquica de Charles Richet.

    Infelizmente e de modo geral no homem comum a Kundalini-Espírito Santo só flui ou gira no baixo ventre. Ela ativa o sexo e a parte digestiva, humoral inferior. Os chakras do estômago, coração, garganta, mente e superior ficam meio inativos, a modo de dizer.

    Sem Shakti, Kundalini-Espírito Santo-Sangue não existe Vida nem corpo vivo. A célula é somente Maya (ou aparência) ou uma distorção acrescentada.

    Os vórtices-chakras girando de fora para dentro – nem que seja só um pouco – captam a Vitalidade Cósmica ou o Prana e o permutam em Shakti-Kundalini; e virando de dentro para fora, quando acontece, irradiam espiritualidade e eflúvios extraordinários,

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