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Entendendo O Enem
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E-book273 páginas1 hora

Entendendo O Enem

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Sobre este e-book

Com uma matriz de 30 competências e 120 habilidades, a prova do Enem é muito mais simples de ser resolvida do que as da maioria dos vestibulares brasileiros. Segue uma tendência mundial, já que, em outros países do mundo (em lugares onde há vestibular), o conteúdo cobrado é menos extenso. Além disso, ela ajuda escolas de ensino médio a reformarem seus currículos, procurando colocar mais ‘Educação’ no lugar de ‘Ensino’. Convido você a descobrir como.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de fev. de 2015
Entendendo O Enem

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    Entendendo O Enem - Zulemay Ramos

    Zulemay Ramos

    Os primeiros passos para dominar a parte mais crucial das provas

    Copyright © 2015 by Zulemay Ramos

    Contatos: contato@zulemayramos.com

    Entre o saber e o fazer a preparação

    para o Enem

    Com a criação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 1990, o sistema educacional brasileiro começou a ganhar novos contornos. O chamado conteudismo saiu de cena para dar lugar aos conceitos de competências e habilidades. A ideia trazida por eles era simples: contextualizar os conteúdos dados em salas de aula de

    forma

    que

    os

    alunos

    aplicassem

    os

    conhecimentos adquiridos em seu cotidiano fora da escola. As competências e habilidades embasaram não só a matriz do Saeb, como a das outras avaliações que vieram a seguir, como a Prova Brasil e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Para compreender melhor, a matriz do Enem é composta por cinco eixos cognitivos - dominar linguagens, compreender fenômenos, enfrentar situações-problema, construir argumentação e elaborar propostas - que podem ser considerados competências de ordem mais geral, já que se aplicam a contextos diversos. Para cada área de conhecimento

    são

    determinadas

    algumas

    competências que se desdobram em diferentes habilidades. Matemática e suas Tecnologias, por exemplo, exige sete competências e 30 habilidades distintas. O que distingue uma competência de uma habilidade, grosso modo, é que a primeira é de caráter geral, enquanto a segunda relaciona-se mais diretamente a uma situação específica.

    Por exemplo, podemos exemplificar da seguinte forma: a competência de construir argumentação é exigida e mobilizada em diversas situações.

    Dependendo da área, ela utilizará conceitos específicos. Para argumentar com propriedade contra ou a favor do direito ao aborto em casos de fetos anencefálicos, por exemplo, é preciso dominar minimamente conceitos de anatomia, legislação e bioética. O limite conceitual entre o saber e o saber-fazer é tênue e contextual. O mais importante é perceber que não se constroem competências no vazio conceitual, mas também nenhum conceito por si só faz alguém desenvolver uma competência.

    O que é o Enem?

    O Enem é hoje muito diferente de quando nasceu, em 1998. Pouco mais de 100 mil pessoas

    realizaram a primeira prova, que tinha como principal função avaliar o ensino médio no Brasil.

    Agora, além dessa função, incorporou várias outras, como ajudar o aluno a conquistar uma vaga em uma universidade pública, uma bolsa em uma

    universidade privada, o certificado de conclusão do ensino médio e até mesmo uma bolsa para cursar

    parte de seus estudos no exterior.

    Já são cerca de cinco milhões de pessoas que fazem

    o Enem todo ano. Em boa parte das universidades do País, o exame passou a ser a única nota avaliada na seleção para as vagas. Já são quase 200 mil vagas distribuídas em universidades públicas, anualmente, só com a nota do Enem, e mais cerca de 300 mil bolsas do Prouni.

    Enem, a lógica da diferença

    Diferente dos vestibulares convencionais, que apresentam um conteúdo programático para as provas, o Enem conta com uma matriz de

    competências e habilidades que precisa ser cobrada/respeitada pelas pessoas que elaboram as questões.

    Nos

    vestibulares,

    os

    conteúdos

    programáticos são extensos demais e ‘o céu é o limite’ na hora de um examinador elaborar uma questão. Já a matriz de competências e habilidades do Enem, apesar de também apresentar alguns dos conteúdos de sala de aula, contém menos opções que as exigidas pelos editais dos vestibulares e que estão listadas nos índices dos livros didáticos de ensino médio.

    Com uma matriz de 30 competências e 120

    habilidades, a prova do Enem é muito mais simples de ser resolvida do que as da maioria dos vestibulares brasileiros. Segue uma tendência mundial, já que, em outros países do mundo (em lugares onde há vestibular), o conteúdo cobrado é menos extenso. Além disso, ela ajuda escolas de ensino médio a reformarem seus currículos, procurando colocar mais ‘Educação’ no lugar de ‘Ensino’.

    Há estratégias de estudo para o Enem?

    Sim. Com uma estratégia bem feita, o aluno terá uma nota maior no Enem. É preciso estar claro que estudar conteúdo demais não é a melhor opção do ponto de vista do custo/benefício.

    Os alunos tendem a estudar mais o que sabem muito bem ou o que não sabem nada. Só dá para saber se esta é a melhor opção depois de estarem claros os seus objetivos. Existem alguns cursos mais difíceis de passar em universidades públicas, como Medicina e Direito, em que o aluno realmente precisa saber quase todo o conteúdo cobrado pelo exame para garantir sua vaga. Mas também há outros cursos, que podem dar ao aluno uma boa carreira, como Biologia, Enfermagem, Psicologia, Pedagogia, entre outros, que exigem uma nota bem menor nas provas. Para esses cursos, é necessário que os alunos saibam bastante para passar, mas não precisam saber tudo.

    Então, nossa primeira lição deste material é que nem tudo que está nos livros didáticos e nas apostilas de cursinhos aparece na prova do Enem. É

    preciso descobrir o que é cobrado e o que não é cobrado, e isso é bastante simples.

    O primeiro passo para quem vai estudar para o Enem é resolver as provas dos anos anteriores – há testes desde 2009, quando o Enem começou a selecionar candidatos para universidades públicas.

    Resolvê-las é como preparar-se para uma prova esportiva, como MotoCross, em que você precisa saber anteriormente os detalhes do percurso para se sair bem. No Enem também é assim. Como a prova é muito parecida de um ano para o outro, sabendo os detalhes do percurso, você irá melhor do que quem nunca teve contato com a prova.

    Como faço a minha estratégia?

    Primeiramente, um guia não é um manual. Em um

    manual há uma só forma de como alcançar um objetivo. Por exemplo, para montar um guarda-roupa, você recebe um manual que indica a única forma de fazer com que ele fique em pé. Em um guia, devemos imaginar que as pessoas preferem, ou sentem-se melhor, seguindo caminhos diferentes para chegar a seus objetivos, considerando até mesmo diferentes objetivos. Se, por exemplo, para o aluno que quer cursar Medicina não há outro caminho além de dominar toda a matriz de competências do exame, para quem quer um curso em que a nota cobrada não é tão alta, este caminho pode ser mais leve, curto e tranquilo. Porém, para os dois, é necessário não pegar atalhos que os façam sair do caminho. Estudar o que o Enem não irá cobrar é realmente desperdício de tempo para quem tem como objetivo conseguir, no menor prazo de tempo, uma boa nota no exame.

    Mãos à obra. A primeira coisa a fazer é resolver, sem a ajuda de livros e/ou computadores, amigos e professores, as últimas provas do Enem. Ao resolvê-las, o aluno já começará a se acostumar com o jeitão delas.

    Como você já deve saber, a prova do Enem é composta de 180 questões objetivas divididas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza e Matemática.

    Antes, vamos conceituar rapidamente o que são as questões objetivas. Possuem esta classificação aqueles itens que trazem várias alternativas (geralmente cinco) das quais apenas uma é correta, motivo

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