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Quando A Morte Se Aproxima
Quando A Morte Se Aproxima
Quando A Morte Se Aproxima
E-book104 páginas1 hora

Quando A Morte Se Aproxima

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Sobre este e-book

Sem conseguir descobrir o que havia de errado consigo, Blanka Wilkinson decide procurar Victor Hughes, médico bastante conhecido por seus diagnósticos precisos. O que a Srta. Wilkinson tem?, pensava Victor a cada retorno de Blanka. Só depois de algum tempo (e vários exames), o doutor consegue descobrir que Blanka tem uma doença rara, já em estado avançado, o que ocasionará sua morte em poucas semanas. Com um sentimento estranho no peito, Victor tenta ajudar a paciente a aproveitar os últimos dias e eles acabam se envolvendo. Uma paixão incontrolável pulsa no coração de ambos. Mas as batidas do coração de Blanka já estavam contadas... Como agir se cada minuto que passa se aproxima mais do fim... do fim de tudo?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de set. de 2015
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    Pré-visualização do livro

    Quando A Morte Se Aproxima - Isabella Branquinho

    Quando a morte se

    aproxima

    Isabella Branquinho

    Quando a morte se aproxima, por Isabel a Branquinho

    Agradecimentos

    Começo meus humildes (porém de coração) agradecimentos com a

    minha mãe, que sempre viu na minha escrita algo que valesse a pena se

    dedicar. Ela me apoiou, me incentivou e compartilhou comigo a alegria

    quando a boa notícia da publicação do livro saiu. Ela foi a minha primeira

    leitora, primeira crítica (de muitos, espero) e se emocionou com o final

    dessa história. Desculpa, mãe, mas fiquei feliz por ter chorado. Sinto muito

    mesmo. Eu a amo.

    Agradeço meu pai, que correu atrás da publicação com seu modo

    prático e pé-no-chão, mas sempre valorizando a escrita, a minha

    capacidade. Amo você, pai.

    Agradeço a Sandra Freitas, do Ateliê Sandra Freitas, que fez um trabalho

    incrível com o quadro/capa do livro. Ela leu o livro e, com o seu dom

    maravilhoso, o seu talento, transferiu todo o intuito do livro à sua obra.

    Você é show, Sandra! Amo seus quadros e me apaixono cada vez mais por

    suas criações.

    Não posso me esquecer dos meus amigos, fiéis, portos seguros; nem das

    minhas irmãs, Camile e Carol (melhores amigas para todo o sempre). Muito

    menos da melhor professora de português de todo o sempre, Michel e Melo,

    que deu o impulso inicial na minha escrita. À minha tia Rosana Branquinho

    minha sincera gratidão, pela força, pela torcida, pela dedicação ao

    majestoso lançamento, digno de tapete vermelho! (Você nasceu para brilhar

    a para fazer os outros brilharem, tia!)

    São tantas pessoas que me apoiaram e que me ajudaram a tornar esse

    sonho real que fica até difícil enumerar todas, mas elas sabem o quanto são

    importantes para mim e o quanto sou grata! Ah, e o quanto as amo.

    [ 2 ]

    Quando a morte se aproxima, por Isabel a Branquinho

    PRÓLOGO

    Blanka

    Não, não, não. Eu sou tão nova... Não era para isso estar

    acontecendo, era?

    Nunca tive nem mesmo medo da morte — talvez porque

    nunca estive de frente para ela.

    Cinco dias?

    Engoli em seco.

    Só porque agora que eu estava bem, terminando minha pós-

    graduação, encontrando um homem que era realmente

    interessante... Eu tinha certeza de que teria muitos anos para

    aproveitar minha vida depois de me estabilizar

    financeiramente; mal sabia eu que sempre estive enganada.

    Porque simplesmente tudo acabaria...

    Em cinco dias.

    Victor

    Por que eu era tão masoquista? Por que eu me apaixonei por

    uma paciente que estava com o prazo se esgotando? E por que

    ela não se preocupava nem um pouquinho com isso?

    Minha secretária, Charlotte, disse que Blanka estava

    tentando esconder sua tristeza de mim, para não me fazer

    sofrer mais.

    [ 3 ]

    Quando a morte se aproxima, por Isabel a Branquinho

    Para que eu iria acreditar nela? Char nunca quis que eu me

    aproximasse de Blanka, nunca quis que nós nos

    envolvêssemos... Eu não acreditava nela.

    Na verdade, eu não quero acreditar em nada. Eu não quero

    acreditar nisso!

    Acreditar que Blanka iria embora, partir para sempre.

    Acreditar que, enquanto outros comemoravam um aniversário

    ou um casamento, ela estaria no hospital, morrendo. Acreditar

    que, a cada segundo que se passa, o seu coração está preste a

    parar. Acreditar que eu nunca mais a veria sorrir; que eu

    nunca mais veria seus olhos brilharem, seu cabelo voar contra

    o vento; que eu nunca mais ouviria seu sussurro em meu

    ouvido e sentiria o seu toque, o seu corpo, o seu carinho.

    Porque ela estaria morta.

    Os ponteiros do relógio avançavam com uma rapidez

    zombeteira; A vida é injusta.

    [ 4 ]

    Quando a morte se aproxima, por Isabel a Branquinho

    01. Capítulo Único

    Blanka

    — Sim, mãe... Eu já consegui o telefone do consultório do

    médico — falei, observando o fluxo de pessoas na rua. Naquela

    hora do dia, todos se acumulavam nas faixas de pedestres e nos

    semáforos, apressados para chegarem aos seus destinos. —

    Prometo que vou ligar para lá assim que desligar aqui.

    — Então tá, querida. Vê se cuida da sua saúde! Assim que

    tiver notícias, mesmo que insignificantes, me avise.

    Minha mãe era daquele tipo desesperada. Não que eu a

    culpasse — ter uma filha que apresenta sintomas estranhos

    desde a adolescência e não vê-la curada aos 24 anos deve ser

    mesmo preocupante.

    — Ok, mamãe. Beijos! Eu amo você.

    — Também te amo.

    Linha muda.

    Eu estava no meu carro, estacionado a algumas ruas do

    Central Park. Era oito horas da manhã, o que justificava a

    movimentação de carros e pessoas na região em que eu me

    encontrava.

    [ 5 ]

    Quando a morte se aproxima, por Isabel a Branquinho

    Estava totalmente consciente de que chegaria atrasada à

    aula; não era proposital. Há muito tempo eu esperava o cartão

    com o número daquele médico.

    O último em que eu fui realmente me fez acreditar que eu

    não tinha nada grave. Isso até novos sintomas surgirem, o que

    me fez ligar para o Dr. Robert e dar alguns gritos antes de

    deixá-lo falar.

    Foi bem assim:

    — Você quer que eu o leve à justiça? Sério? Minha saúde

    não é brinquedo, Dr. Robert.

    — Eu sei, Srta. Wilkinson. Se eu soubesse que você tem algo

    sério, teria lhe falado.

    — O que quer que eu faça agora, hein? Quer me examinar

    de novo? — Apesar de estar brava, eu queria descobrir logo o

    que me deixava com dores intermináveis e horrendas.

    — Não acho que vá adiantar... Eu não consegui descobrir o

    que você tem, filha.

    — E agora? – perguntei. — Devo desistir?

    — Não. Eu tenho o telefone de outro médico, um ótimo

    médico. Se ele não descobrir, ninguém vai.

    Então, desde esse dia, venho esperando a esposa do Dr.

    Robert me enviar o telefone desse tal médico. Não que eu

    [ 6 ]

    Quando a morte se aproxima, por Isabel a Branquinho

    estivesse enlouquecendo com a pressa, mas ela ter demorado

    uma semana me pareceu pirraça.

    Abri minha bolsa, remexendo-a até achar o cartãozinho

    preto. Minha mão tremia quando digitei os números no meu

    celular, algo com o qual eu já estava acostumada.

    — Consultório do doutor Hughes — disse uma voz feminina

    agradável. — Aqui é Charlotte.

    — Oi, Charlotte. Meu nome é Blanka Wilkinson. Foi Dr.

    Robert quem me indicou o Dr. Victor. Eu queria marcar um

    horário. — Segurei-me para não completar: Um horário para

    hoje, ou

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