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O Príncipe Dos Anjos E Raonke O Aprendiz
O Príncipe Dos Anjos E Raonke O Aprendiz
O Príncipe Dos Anjos E Raonke O Aprendiz
E-book96 páginas1 hora

O Príncipe Dos Anjos E Raonke O Aprendiz

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Sobre este e-book

A missão recebida pelo aprendiz de anjo Raonke o coloca de fronte com a realização de seu desejo. Implantar a ordem e a harmonia através da energia mais sublime do universo, O AMOR, a exemplo do legado dos Grandes mensageiros conhecido por todos nós. Ele terá o apoio do Príncipe dos anjos, esse delegou a ele a tarefa para o seu crescimento, só que ele não contava com a presença do algoz, o Anjo do mal em seu caminho. Raonke é apaixonado por Angélica que deixou esse mundo quando os dois começavam a enamorar-se, construir sonhos e planos futuros. Ele adora desenhar asas de anjos de todos os tipos. Quem vai querer acompanhar este personagem que tem essa incrível tarefa para realizar, sem se emocionar, com os obstáculos que terá de superar. Para isso com os seus atributos pessoais ele realiza a criação de um Templo num lugar especial no Universo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de set. de 2015
O Príncipe Dos Anjos E Raonke O Aprendiz

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    O Príncipe Dos Anjos E Raonke O Aprendiz - Almir Neves

    O Príncipe dos anjos e Raonke o aprendiz

    Almir Neves

    Araraquara-sp

    1º edição

    Edição do autor

    - 2015 -

    Capa, Revisão, Composição:

    O Autor

    Romance Ficção

    ISBN: 978-85-915184-5-6

    Copyright by ALMIR NEVES

    2

    Dedicatória:

    Ao mestre querido, Jesus.

    Pelo ensinamento do amor.

    À minha esposa, Maria, que sempre incentivou-me a escrever o romance.

    À minhas filhas,

    por despertar em mim o amor de Pai.

    E Taiane Mariele, contribuiu na correção do texto.

    3

    SUMÁRIO

    O Templo do losango de cristal – pg. 04 a 81

    Sinopse – pg. 82

    Biografia – pg. 83

    4

    O Príncipe dos anjos e Raonke o aprendiz - Almir Neves

    O Templo do Losango de Cristal

    Já há algum tempo Raonke observa aquela foto, ponto a ponto, e com várias folhas em branco, lápis preto e nanquim sobre a mesa, ensaia e esboça um desenho de duas asas, a lixeira aos pés de sua escrivaninha, pela metade, vai recebendo as cópias não aceitas pelo seu critério de perfeição.

    Asas paradas, em movimento, pequenas e grandes.

    Às vezes imagina-se voando, superando o peso da matéria e rompendo a atração do corpo sobre a terra. Não curte os super-heróis, admira sim e inspira-se o viver na hierarquia dos Anjos. Aqui neste ambiente, em sua moradia, lê apostilas, desenha, faz a tarefa da Faculdade de Arte Moderna e registra os seus sentimentos e conclusões em seu diário.

    Um jovem de cabelos bem aparados, olhos castanhos profundos e penetrantes, absorve os relevos, nuances, luz e sombra de tudo que esse olhar alcança e a razão reconhece. Tal quem recria a natureza.

    Em contraste com o cotidiano das ruas, onde tudo acontece em desarmonia, uma verdadeira luta para a sobrevivência humana. Uma cidade no interior da grande São Paulo em desordem. Pouco para uma guerra civil: são casas invadidas e defendidas pelos próprios moradores.

    Comércio com meia porta aberta, para conter saques em ataques por gangues, de surpresa. Prédios abandonados e invadidos por movimentos de todos tipos.

    5

    - Movimento sem terra, sem bandeira, sem motivo, sem nada a perder, sem amor, sem teto, sem vintém, sem sonho-.

    Na cidade Libélula, sem os valores morais vividos pelos cidadãos, as vibrações de energia negativa contaminam o lugar, e o Algoz, A Sombra, predomina.

    Regendo a multidão com uma sinfonia vinda do mundo inferior alimentando o desejo de quem perdeu o brilho do farol e caminha na estrada aberta, apartado. Uns escolheram assim, outros foram atropelados pelo expresso coletivo, não tiveram escolha.

    Pela cidade, os animais vagam e disputam com os homens o que comer, neste momento confunde-se quem é quem.

    São restos atirados pelos poucos que controlam e possuem em abundância os alimentos, água e o conforto.

    Sobram das feiras, dos mercados, dos restaurantes, das plantações – o comercio e as indústrias diminuíram as aquisições, vendem menos -, os proprietários rurais deixam apodrecer os frutos nos pés, poucos doam.

    Esta situação, a administração pública pouco faz.

    Não há política de aproveitar as sobras para redistribuí-las, o sentimento social está frio.

    Quem controla o coletivo é o olho que tudo vê, o Algoz que vigia e influencia com as suas vibrações e trapaças para que a multidão viva na ilusão, feito cegos.

    Apesar da tecnologia nesta cidade alcançar quase que 100% da população, trazendo facilidades de comunicação.

    6

    A rede de computadores, já utilizada em todas as casas, pela população, como trabalho e para assistir conferências transmitas pelo Prefeito, por decreto da câmara, é usada para manter o povo sob vigilância.

    Apenas alguns cidadãos mais instruídos a contornam de forma arquitetada. Com as saídas secretas construídas por estes, somente as famílias escolhidas utilizam-na. Apesar de acharem discriminatória por aqueles não escolhidos, dizem pelos cantos.

    Criaram túneis subterrâneos em alguns pontos da cidade, onde se encontram e comungam a mesma filosofia. Foi aberta a partir da proximidade do rio Amazonin, canalizado depois da construção da Usina de Energia Elétrico-nuclear.

    Apesar dos protestos empenhados do cidadão e ambientalistas da cidade Libélula para impedir a construção não houve acordo falou mais alto o capital, o progresso. Tal era o slogan da campanha para construção da Usina.

    A serpente (a Sombra) sabe da existência desse lugar, rasteja e o visita sem ser notada.

    Os sensitivos podem pressenti-la, tal qual um cala frio percorrendo a espinha, e fazem o sinal da cruz, como gesto de busca por proteção.

    Mesmo depois da construção da Usina na região algumas flores ribeirinhas resistiram e permanecem vivas.

    A areia e a mata ciliar foram engolidas devido ao alagamento.

    7

    Os pescadores e os moradores foram retirados do local, mesmo com os protestos contrários por estarem residindo, trabalhando e vivendo a anos neste espaço.

    Como lidar com as marcas das lembranças e sonhos vividos, construídos num lugar por gerações às vezes, depois de um acontecimento ao outro se vê tudo ruir ao vento por mudanças bruscas, não conversadas, não aceitas.

    Lembram: as tardes eram belas, com barcos a vela flutuando, passeando, deslizando, feito sonho nas águas do rio. E as redes atiradas eram recolhidas carregadas de peixes frescos. Denominavam-no como O Rio dos Milagres, de tão farto. Parte era retirada para as famílias dos pescadores e outra parte vendida.

    Agora, como alternativa criam peixes e plantas do rio em reservatórios sintéticos. Depois os vendem nas feiras populares, aos domingos de manhã,

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