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O Amador
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E-book57 páginas50 minutos

O Amador

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Sobre este e-book

O autor aborda assuntos políticos e do cotidiano, como se fosse um bate papo informal.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de jan. de 2015
O Amador

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    O Amador - A.j. Cardiais

    O Movimento Literatura Clandestina

    apresenta

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    em: O Amador

    Outras publicações de A.J. Cardiais:

    Poeminhas Açucarados Para Corações Apaixonados

    Anarquia Poética

    Psicografando-me

    Declaração de Amor

    Isto É Poesia?

    Mora, na Filosofia

    Navegante Neutro

    Cerração (um poema besteirol)

    Prosopopeia Desvairada

    Caricatura do Caos

    Antropofagicamente Poético

    Pró Natureza

    Escrevendo Para Crianças

    Um Quase Nada

    Liberdade das Ideias

    Labirinto

    Festa Para as Palavras

    Sambaquis

    Poesias Crônicas

    Desconstruções

    Poemas Radicais

    Inquietações da Alma

    Destroçando Versos

    Emoções Dissolvidas

    A.J. Cardiais

    O amador

    1ª edição

    2015

    Salvador – Bahia

    Editor independente

    Copyright by A.J. Cardiais

    http://ajcardiais.blogspot.com.br

    ajcardiais@gmail.com

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    O Amador

    Capa: A.J. Cardiais

    www.clubedeautores.com.br

    São Paulo – SP

    ISBN: 978-85-918612-0-0

    Textos registrados no Escritório de Direitos Autorais da

    Fundação Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura. Podem

    ser copiados, contanto que seja mantido o nome do autor.

    SUMÁRIO

    Uma história de fezes (fé, no plural)                  11

    O amador                                    13

    Uma pessoa educada                              15

    Vivi – a gatinha                              17

    Doação dos olhos                              19

    A liberdade de escrever                        21

    Crônica policial                              23

    Erros & Falhas                              25

    A vida é como um rio                              27

    Deus que me perdoe                              28

    Crônica sobre as crônicas que pretendo escrever      30

    A indignação do povo                              32

    As greves dos policiais militares                  34

    Votar em quem?                              35

    Paz e amor                                    37

    Como serpentes                              39

    Matutando sobre o que escrever                  40

    Gatos – fiéis de guarda                        41

    Apaixonado por musicas                        42

    Um toque para as mulheres                        44

    Um caso sério                                    47

    Descrevendo o cara                              48

    A liberação da maconha                        49

    Meu texto mais acessado                        51

    Eu e os bichanos                              54

    Domingo à tarde                              57

    A aposentadoria dos políticos                        59

    Raça brasileira                                    61

    Aventureiros com imaginação                  62

    Sobre antologias etc                              64

    Sou caetaneiro                              66

    Uma pedra no sapato da sociedade                  68

    Por um país melhor como?                        69

    Uma questão de fé                              71

    Uma questão de imagem                        72

    Toda regra tem exceção                        74

    O processo de criação                              76

    Quando a morte vem                              77

    Uma História de Fezes (fé, no plural)

    D

    epois que o bicho Hei de Ir Mais Cedo (dizem que Deus ajuda a quem cedo madruga) instalou a sua Igreja de Lavagem Cerebral, alguns de seus fiéis seguidores descobriram o milagre da multiplicação: Hummm... Vender a fé é muito bom. Não preciso comprar nada, não é perecível, não paga nenhum imposto, que é justamente isso que encarece as coisas, e o povo está muito carente disso. É só reparar esse bando de otários que fica endeusando o bicho e doando seus pertences em busca de salvação. E como ambição não anda junta, só anda sozinha, cada um resolveu fazer carreira solo: com o cala a boca que ganharam do bicho, montaram uma banda podre do evangelho com nomes bem idiotas e pomposos, para chamar bem a atenção do povo idiota, e começaram a cantar seus sucessos em nome de Jesus. O pai da ideia da Igreja Malandra, quando viu seus antigos fieis seguidores roubando parte do seu tesouro (diga-se rebanho), mandou chumbo grosso: jogou pragas e comprou redes de comunicações para prender seu rebanho e ainda atrair mais algumas ovelhas desgarradas, porque quanto mais ovelhas, maior a fortuna. E se conseguir atrair ovelhas lanzudas, melhor.

    Mas os seguidores caídos não comeram reggae. E para mostrar ao seu antigo senhor que aprenderam bem a malandragem, alugaram emissoras que estavam à beira da falência, e mandaram ver: e tome reggae, xote, roque, xaxado, axé e baião pra cima dos bestas... Imitando o Raul Gil, começaram a cantar: vamos faturar, vamos faturar! E de real em real as Igrejas Malandras (diga-se os malandros) realizaram milagres em nome de Jesus: ficaram milionárias. Essa corja da Igreja da Malandragem, não satisfeita com a fortuna abençoada, descobriu que o somatório de fé+fortuna+política é igual a Deus. Então malandramente fundaram um Partido, infiltraram-se na política e estão em busca desse milagre. Mas acontece que Deus é um só, eles são muitos e todos querem esta função. Então, enquanto eles não se reúnem e resolvem quem será coroado (a) o (a) Deus (a), nós ficamos fingindo que está tudo bem, e vamos levando nossa vidinha. Porque se eles resolverem escolher um (ou uma) para ser o (a) Deus (a) do Brasil, a nossa vida virará um inferno. Que o Deus do céu não permita,

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