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Mora, Na Filosofia
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E-book76 páginas52 minutos

Mora, Na Filosofia

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Sobre este e-book

Mora, na filosofia: O poeta A.J. Cardiais deve ser considerado um Tropicalista, um membro da Sociedade Alternativa ou um Anarquista Literário, pois ele praticamente não segue nenhuma ordem estabelecida. Ele nos “empurra” seus textos simples, como se quisesse mostrar a simplicidade ou a complexidade da vida e das coisas. Disse o poeta Gonzaguinha: “Viver é não ter a vergonha de ser feliz”. Mas infelizmente quem dita o que é (e o que faz) a felicidade é a mídia. E o pior de tudo é que as pessoas seguem a mídia cegamente. A mídia dita o que deve ser lido, o que deve ser escutado, o que deve ser assistido, o que deve ser vestido, o que deve ser comprado... Não há uma liberdade de escolha. A pessoa tem que ler tal livro, assistir tal filme e gostar de tal tipo de musica, para não ficar “por fora”. Por outro lado a “patrulha intelectualoide”, que reclama tanto da mídia, também impõe suas normas, seus padrões. Não há um “livre arbítrio”. Se alguém quiser fazer parte da gangue “intelectualoide”, tem que seguir a cartilha: ler os mesmos livros, assistir os mesmos filmes, gostar das mesmas musicas, apoiar partidos “de esquerda”... e outras bostas. Como este poeta não pretende fazer parte de gangue nenhuma, pois ele já faz parte de uma gangue enorme (o povo), a intenção dele é tentar nos dizer que precisamos mudar os conceitos das coisas. Ninguém precisa fazer um curso de nível superior, para “ganhar bem” e ser feliz... Ninguém precisa fazer parte de gangue nenhuma, para ser feliz. Não precisa usar “roupas de marca”, tênis importado, celular, óculos, bonés e etc, para ser feliz. Cada pessoa tem que descobrir o que lhe faz feliz. Morou?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de ago. de 2013
Mora, Na Filosofia

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    Mora, Na Filosofia - A.j. Cardiais

    Mora, na Filosofia

    O Movimento Literatura Clandestina

    apresenta

    em: Mora, na Filosofia

    1

    Mora, na Filosofia

    Outras publicações de A.J. Cardiais:

    Caricatura do Caos

    Antropofagicamente Poético

    Pró Natureza

    Declaração de amor

    Isto É Poesia?

    Escrevendo Para Crianças

    Navegante Neutro

    Anarquia Poética

    Liberdade das Ideias

    Poeminhas Adocicados Para Corações Apaixonados

    Prosopopeia Desvairada

    Um Quase Nada

    Cerração

    Labirinto

    Festa Para as Palavras

    Psicografando-me

    2

    Mora, na Filosofia

    A.J. Cardiais

    MORA, NA FILOSOFIA

    1ª edição

    2013

    Salvador – Bahia

    Editor independente

    3

    Mora, na Filosofia

    4

    Mora, na Filosofia

    Copyright by A.J. Cardiais

    http://ajcardiais.blogspot.com.br

    ajcardiais@gmail.com

    MORA, NA FILOSOFIA

    Capa: A.J. Cardiais

    Imagem da capa: A.J. Cardiais

    www.clubedeautores.com.br

    São Paulo – SP

    ISBN: 978-85-916884-9-4

    Textos registrados no Escritório de Direitos Autorais da

    Fundação Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura. Podem

    ser copiados, contanto que seja mantido o nome do autor.

    5

    Mora, na Filosofia

    6

    Mora, na Filosofia

    SUMÁRIO

    É Preciso Curiosidade

    09

    A Tramoia das Eleições

    11

    Digitando Meus Textos

    12

    Heróis da Periferia

    13

    Sobre Gatos

    14

    Sobre Rótulos Universitário

    16

    Animal Tem Alma?

    17

    Pensamentos da Madrugada

    19

    Palavras

    20

    Não Tome Partido

    21

    Exercícios & textos

    22

    A Força do Povão

    23

    O Marketing da Drogas

    24

    Conversa fiada

    25

    Conversa Puxa Conversa

    27

    Vamos Protestar

    29

    Entre Explicação e Desculpa

    30

    Deus e os Políticos

    32

    Eu, Um Anti-poeta?

    34

    Recado aos Jovens

    35

    Experimentação ou Possibilidades

    36

    Salve o Projeto Rondon

    37

    Poetas, Vamos a Luta

    39

    Advogado de Bandidos +

    Vamos Fazer Este Movimento?

    40

    Salve Santa Bárbara

    41

    Festas Populares – Momentos Vividos

    44

    Só Depende de Nós

    45

    Salva Nossa Senhora da Conceição

    47

    Trocando em Miúdos

    49

    7

    Mora, na Filosofia

    Tuitando

    51

    O Que Eles Disseram

    53

    Eduquemo-nos Para as Críticas

    54

    Eduquemo-nos Para o Silêncio

    57

    No Calor da Indignação

    59

    Com Insônia

    61

    Carcamano

    62

    Email à Poeta Anorkinda Neide

    63

    Nada de Novo Sob o Sol

    65

    Bebop no Samba

    67

    Escrevendo Para as Paredes

    69

    Escrever e Coçar...

    71

    A Internet e os Amigos

    73

    Mau Conselho

    75

    8

    Mora, na Filosofia

    É Preciso Curiosidade

    osso até estar enganado, mas defendo uma tese:

    ninguém precisa cursar uma Faculdade de Letras, para se

    P tornar Poeta. Primeiro porque a faculdade não forma

    ninguém em poeta. Como todas as artes, ser poeta é um dom. E

    se for olhar na história, os nossos poetas de renome não

    cursaram Letras, cursaram Direito, Farmácia e etc. Eu, depois de

    estar trilhando pelos caminhos da poesia, fui cursar Letras

    pensando em dar mais peso à minha poesia... Só cursei quatro

    semestres. Vi tanta coisa, que achei que acabaria me perdendo.

    Então desertei. Depois, lendo sobre Paulo Leminski e sobre

    Fernando Pessoa, fiquei sabendo que eles também abandonaram

    a faculdade de Letras. Juro que fiquei mais aliviado. Mas não é

    o certo, pois uma Faculdade é muito importante. Ela sempre

    abre novos horizontes. Contudo a questão aqui é sobre a

    curiosidade. Então vamos ao que interessa: escrevi uma crônica

    (Eu, Um Anti Poeta?) que deve ter mexido com os brios de

    muita gente. Inclusive com o meu. Vou tentar explicar-me: acho

    que todo mundo que se arvora a escrever poesia deve, pelo

    menos, procurar saber um pouco a história da poesia e sobre

    alguns poetas. Não como um pesquisador; como um curioso.

    Afinal, a pessoa tem que saber alguma coisa sobre o que ela está

    fazendo. É como se estivesse pedindo licença para trilhar por

    este caminho, e reverenciando os que já trilharam.

    Agradeço ao Oswald de Andrade por ter ousado em romper com

    os moldes de fazer poesia de antigamente: o Parnasianismo e

    o Simbolismo. Mas ele cometeu um ato que eu acho que foi um

    pecado: ele desfez dos poetas antigos e até queimou livros dos

    poetas.

    9

    Mora, na Filosofia

    A mesma coisa fizeram os Poetas Marginais: desfizeram dos

    poetas antigos, queimaram livros de Drummond e etc. Alguns

    até disseram desconhecer a poesia de Drummond. Acho isso

    uma falta de respeito. Se alguém não concorda com o que está

    sendo feito, exponha o seu trabalho para ver se vai agradar o

    povo; para ver se vai pegar. Mas não precisa desfazer de

    ninguém.

    Olhem quantas escolas passaram pela poesia depois do

    Modernismo: o próprio Oswald criou a Antropofagia, em

    1928/29. Em 1956 veio o Concretismo, querendo acabar

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