Psicologia Diferencial

De Luis Silva

Reconhecer, compreender e ler as diferentes personalidades das pessoas com pesquisa de personalidade e retratos de personalidade.

 

A psicologia diferencial é sobre a própria personalidade, que está escondida e é um mistério para o resto da humanidade. É um campo profundo que explica e justifica certos comportamentos de certas pessoas. No entanto, não precisa de um mestrado em psicologia para não só descobrir a sua própria personalidade e testar os seus pontos fortes e fracos em conformidade, mas também para ajudar pessoas que estão a passar por um período difícil.

 

Este livro destina-se a ajudá-lo a compreender melhor os seus semelhantes e, consequentemente, a melhorar a sua cooperação com outros. Nestes tempos turbulentos e tempestuosos, as pessoas precisam frequentemente de algum alívio nas suas próprias vidas. Este pode ser o caso da psicologia diferencial, uma vez que uma psicologia da personalidade é frequentemente e especialmente aplicada na vida quotidiana. Trata-se de ajudar profundamente pessoas gravemente doentes que sofrem de um distúrbio de personalidade ou que tiveram experiências traumáticas que mudaram o seu comportamento e aparência.

 

Neste livro encontrará muitos capítulos que o ajudarão a aprender mais sobre a psique humana:

• A investigação da psicologia diferencial.
• O que é a psicologia da personalidade?
• Teoria do tipo: Quais são as personalidades?
• Educação e factores ambientais
• Com 8 ilustrações

 

Mas com a ajuda da psicologia da personalidade, imensas vantagens podem também ser obtidas no mundo do trabalho, e pode mesmo ser particularmente útil em torno da família e dos amigos. Afinal, quem não quis descobrir a personalidade do seu chefe ou compreender porque é que um colega de trabalho é apenas claramente diferente dos outros?

 

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• Idioma: Português
• Editora: Luis Silva
• Data de lançamento: 18 de ago. de 2022
• ISBN: 9798201293055

Pré-visualização do livro

Psicologia Diferencial

Luis Silva

Conteúdo

Introdução

Psicologia Diferencial

O que é isso?

Para que é que preciso dele?

Investigação ao longo dos anos

Desenvolvimento da personalidade

Factores genéticos

Factores ambientais

O caminho para a minha personalidade

Teoria do tipo - quais são as personalidades que existem?

Analistas

Diplomatas

Guardas

Investigador

Palavras de encerramento

Bibliografia

Lista de números

Figura 1 Todos têm comportamentos e objectivos diferentes no trabalho.

Figura 2: As pessoas desenvolvem temperamentos diferentes no decurso das suas vidas.

Figura 3: O termo personalidade é ambíguo.

Figura 4: Estímulo-resposta

Figura 5 Compreender melhor as pessoas com "inteligência emocional

Figura 6 A família como factor decisivo no desenvolvimento da personalidade

Figura 7 Problemas negativos sobrecarregam a psique

Figura 8 O Eneagrama

Introdução

A personalidade de uma pessoa é tão diversa e única que cada pessoa desenvolveu automaticamente uma personalidade muito única ao longo dos anos. Começando na infância, a nossa psique continua a desenvolver-se permanentemente e a nossa personalidade também nunca pára de crescer. Isto distingue-nos não só de muitos dos nossos pares biológicos que não têm uma fase extraordinária de desenvolvimento, mas também da nossa própria carne e sangue.

Cada um de nós é completamente diferente do nosso vizinho ou de um colega de trabalho e mesmo dentro da nossa própria família e círculo de amigos somos significativamente diferentes uns dos outros. Por exemplo, não é exactamente raro não nos darmos bem com um determinado grupo de pessoas porque os seus membros têm um carácter distinto, alguns dos quais têm uma personalidade fundamentalmente diferente da nossa e não se encontram, portanto, a um nível em que possa existir uma boa comunicação. O ditado os opostos atraem nem sempre é, portanto, verdadeiro. Preferimos muito mais procurar pessoas com a mesma personalidade e com as quais nos possamos identificar tanto como com nós próprios ou com a nossa própria personalidade. Preferíamos muito mais ter conversas animadas nas quais partilhamos as mesmas opiniões do que ter debates acalorados sobre temas que as nossas personalidades individuais acolhem e processam de uma forma completamente diferente e que, portanto, nunca conduzirão a um verdadeiro acordo nas referidas conversas.

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Figura 1 Todos têm comportamentos e objectivos diferentes no trabalho.

Seleccionamos cada etapa da nossa vida especificamente de acordo com a nossa personalidade. Só nos sentimos à vontade no nosso ambiente de trabalho se nos encontrarmos lá com pessoas com as mesmas opiniões sobre o trabalho que nós. Um grupo de amigos em que não nos encaixamos psicologicamente, porque temos visões fundamentalmente diferentes da vida e, consequentemente, do nosso comportamento, não durará muito, mesmo que por alguma razão uma amizade já se devesse ter desenvolvido. Assim, escolhemos selectivamente as fases das nossas vidas por factores que estão profundamente enraizados em nós e difíceis de mudar, especialmente depois de uma certa idade ter sido atingida.

Mas porquê? Que factores contribuem para o facto de cada pessoa ser completamente diferente uma da outra? Como é que a pessoa cresceu e que influências externas é que alguém experimentou que é completamente diferente de si desde o início? O que teve ele de passar e o que teve de suportar para que a sua personalidade se tornasse o que é hoje?

A psicologia diferencial está intimamente ligada à psicologia comportamental, que analisa o comportamento de uma pessoa e não só aponta as diferenças entre certas pessoas, mas também as explica cientificamente, tornando-as assim acessíveis a todos. Não se trata apenas da educação geral de uma pessoa e de como ela aprendeu o que está errado e certo, mas também de outros factores externos e a hereditariedade também desempenha um papel importante no comportamento de uma pessoa e na personalidade associada.

Já em recém-nascidos, podem ser observadas certas diferenças de outros bebés, completamente inimagináveis pelos pais reais, porque ainda não aplicaram qualquer educação real imediatamente após o nascimento. Portanto, não é apenas uma questão de influências externas, como a dita educação ou experiências que a mente memoriza e constrói, mas muitas vezes o desenvolvimento de uma criança também tem a ver com a genética, cujas predisposições foram herdadas dos pais e mesmo de uma família mais distante. Não é por nada que se diz que as crianças se tornam frequentemente como os seus pais e cometem erros semelhantes que os seus parentes genéticos cometeram na sua própria infância. Assim, tal como as crianças se parecem com os seus pais e podem por vezes ser confundidas com eles, os seus processos de pensamento são também muito semelhantes aos de parentes próximos. No entanto, isto também nem sempre é verdade, uma vez que uma personalidade é incrivelmente complicada e vasta, e os pais nem sempre conseguem acompanhar o desenvolvimento do seu filho. Muitas vezes isto pode ser avassalador e até pode ocorrer desespero porque a mente de uma criança continua a desenvolver-se com base em coisas triviais e por isso desenvolvem uma personalidade completamente única que por vezes não pode ser moldada ou influenciada pelos pais ou tutores.

Mesmo com crianças pequenas, o crescimento da sua própria personalidade pode ser observado. Enquanto algumas crianças preferem brincar em grandes grupos e são por isso barulhentas, há sempre certas excepções que desenvolveram um forte contraste com esta personalidade barulhenta e temperamental e, consequentemente, preferem ser mais silenciosas e podem também ocupar-se bem, tais como quando pintam ou brincam com uma boneca ou com blocos de construção. Em psicologia, pode-se, portanto, fazer a distinção entre extravertido (exterior) e introvertido (interior). As diferenças entre cada criança são quase infinitas e mesmo que por vezes não pareça e certas crianças sejam semelhantes no seu comportamento, elas são fundamentalmente completamente diferentes e, consequentemente, únicas.

Figura 2: As pessoas desenvolvem temperamentos diferentes no decurso das suas vidas.

Especialmente na escola, isto torna-se completamente claro a dada altura. Formam-se grupos nas suas próprias turmas de alunos com personalidade semelhante. Estes são geralmente os grupos mais populares, uma vez que existem certas personalidades que não só se harmonizam umas com as outras e, portanto, se assemelham umas às outras, como também estão mais frequentemente representadas na humanidade e, consequentemente, em termos percentuais, nas turmas de uma escola. Uma criança, por outro lado, que teve de experimentar traumas e traumas numa idade precoce, não encontrará uma ligação com estes grupos porque tem uma personalidade completamente diferente que teve de se formar como resultado destas más experiências. Talvez precisamente estas crianças tivessem em tempos uma forma muito viva de pensar e agir, e provavelmente teriam sido incluídas nestes grupos populares se a sua psique não tivesse sido afectada por estes severos golpes do destino e tivesse por isso mudado completamente num curto espaço de tempo. Assim, vê-se repetidamente que certos alunos são gozados e gozados precisamente porque são diferentes, porque a sua personalidade, carácter e, portanto, também o seu comportamento se desenvolveu de forma diferente. Mesmo as crianças que, por exemplo, se encontravam num bom grupo de amigos e tinham boas ligações ao seu ambiente podem ser deserdadas num curto espaço de tempo se o seu comportamento mudar devido a influências externas, tais como experiências traumáticas, embora na realidade não sejam de todo responsáveis por isso e também não sejam culpadas pelo facto de reagirem da forma como reagem após tais traumas do destino.

Mas como é que a sua própria personalidade, completamente pessoal, surge de facto? O que é que os pais têm de fazer para que o