Conversas Com Meu Avô
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Conversas Com Meu Avô - Marinaide Mancebo
Copyright © 2017 Marinaide Mancebo
Capa e diagramação: Denis Lenzi
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, incluindo sistemas de armazenamento e recuperação de informações - exceto no caso de trechos breves ou citações incorporadas em revisão ou escritos críticos, sem a permissão expressa da autora.
Contato da autora:
marinaidec.mancebo@gmail.com
Índice
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CONCLUSÃO
Buscar a Deus é encontrá-Lo.
Estar disposto a questionar para ir para a frente,
para ter certeza e evoluir,
exige uma tremenda habilidade,
muita coragem,
muito estudo e muita assistência divina.
(Daniel Kwintner)
imagemnetoavoINTRODUÇÃO
Acho que aquela foi uma das vezes em que peguei uma carona no caminhão de leite do meu tio Saulo e fui sozinha a Carapebus passar dois dias na casa do meu avô.
Na casa em frente à do meu avô moravam nossos primos, Joaquim Garcia e Maria Azevedo. Havia uma enorme jaqueira na frente da casa deles e naquele sábado pela terceira vez na minha vida eu vi um cavalo bem de perto.
A primeira vez que vi um cavalo foi quando meu avô me pegou ainda bebê para dar uma volta, uma voltinha de nada, e ele ria hihihi e dizia que eu era bem acolchoada e não tinha problema algum em ir com o bumbum apoiado na cabeceira da sela. Eu ainda usada fraldas. Tenho essa memória e uma ainda mais remota!
A segunda vez em que vi vários cavalos, foi no estacionamento
da Igreja em Carapebus. Já estava escurecendo e fui sozinha olhar os cavalos – eu devia ter não mais que 6 anos. Minha prima Marinéa veio de mansinho me dar proteção e como eu não quisesse arredar pé dali ela disse que o cavalo poderia me morder. Eu achava que não, mas por via das dúvidas, fui com ela de volta para o templo.
A terceira vez foi nessa ida a Carapebus, em que lamentavelmente o cavalo absolutamente não correspondeu ao meu entusiasmo – eu cheguei correndo por trás dele falando alto um cavalo! Um cavalo!
e ele mandou um coice certeiro no meu joelho esquerdo. Hoje vejo que ele nem levantou muito a perna. Eu era pequena e ele poderia ter acertado o meu queixo ou a minha testa.
Que decepção sofri com aquele cavalo! Como foi capaz de me machucar se o que eu queria era... era... bem... abraçá-lo?
Doeu muito aquela patada. Doeu mais por eu me sentir incompreendida. Se bem que o joelho também doeu de verdade, na hora e depois – apesar de todos os cuidados da minha avó: compressa de azeite morno, carinho, mais compressa, carinho... Você não quer comer, minha filha?
.
Minha avó ficou bastante tempo do meu lado, mas o problema é que a dor