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Grandes Testemunhos: Pedofilia e Abandono - Volume 1
Grandes Testemunhos: Pedofilia e Abandono - Volume 1
Grandes Testemunhos: Pedofilia e Abandono - Volume 1
E-book41 páginas32 minutos

Grandes Testemunhos: Pedofilia e Abandono - Volume 1

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Sobre este e-book

Como pode uma criança ingênua e despreparada passar por tantas provações, desde o seu nascimento até chegar a seus dez anos de idade?
Deus revelou à autora, em um momento de muita dor e desespero, que ela tinha de escrever toda a história de sua vida, sem nenhuma vergonha, e que sua narrativa seria um grande testemunho.
Essa história é de muita dor e superação. Todas as provações enfrentadas pela autora, servirão de exemplo a você, leitor, para que passe por suas próprias dificuldades, permitidas por Deus. Lembre-se de que: para tudo tem um motivo, e nada acontece por acaso. Você precisa ser muito sensível para escutá-lo dentro de você em meio à turbulência.
Como a autora conseguiu ser, hoje, a pessoa que é, passando por tantas dificuldades? Sendo vítima de pessoas doentes de espírito, abandonada, largada no mundo por aqueles que deveriam somente lhe dar amor e atenção?
Descubra — neste livro — como enxergar além daquilo que está à sua frente, além da realidade, descubra o segredo da vida!
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento22 de set. de 2023
ISBN9786525458939
Grandes Testemunhos: Pedofilia e Abandono - Volume 1

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    Grandes Testemunhos - Aguida Cruz

    EU TÃO PEQUENA E INDEFESA NESSE MUNDO DE LEÕES!

    Dizem que nós não nos recordamos de nada da infância. Contudo não é possível que, além de ter nascido nesse mundo cruel e podre, eu ainda tenha criado todas as recordações ruins que me assombram até os dias de hoje.

    Lembro-me perfeitamente de toda a minha infância, tudo que passei, tudo que suportei, tudo de ruim que me aconteceu durante esse período. Lembro-me daquela casa pobre e malcuidada, sem sofá, sem mesa... Apesar de serem somente flashes em minha mente, eu ainda recordo de tudo que aconteceu nessa fase de minha vida! Isso é possível? A minha mãe tinha que trabalhar. Meu pai? Bem, ele tinha que beber álcool, encher a cara como dizem por aí.

    Assumo que, muitas vezes, eu realmente me questiono se me lembro de tudo isso. Não deve ser possível! Eu era apenas uma menininha! Uma criança! Será? Como eu me lembro de ter que sair cedo de casa para ir até a casa da dona Zezé? Como eu me lembro das muitas madrugadas em que minha mãe saía com meu irmão em seu braço e segurava a minha mão? Como eu me lembro de uma manhã nebulosa, em que mal enxergávamos a estrada por onde deveríamos andar até a casa da dona Zezé? Como eu posso me lembrar daquele cavalo que quase me matou ao passar por cima de mim? Apesar de não saber se isso foi só imaginação, até hoje eu não posso ver ou chegar perto de um cavalo.

    A minha mãe era uma pobre mulher! Ela tinha que sair tão cedo de casa para levar-nos para casa de pessoas desconhecidas para que elas tomassem conta de nós! Tinha um marido alcoólatra que ficava em casa o dia todo. Em resumo: um marido que não ajudava em nada e não servia para nada! Até quando ela poderia suportar? Ou melhor, até quando eu poderia suportar aquela vida? O que esperavam que eu fizesse?

    Lembro-me somente de uma casa sem amor, afeto, muito fria, com telhas velhas e goteiras por toda parte. O barulho das gotas caindo nas panelas no chão era insuportável! Quem era aquele homem com cheiro de cachaça? Eu não podia admitir que era meu pai. Meu irmão chorava no berço o tempo todo. Definitivamente, eu não queria estar ali! Eu olhava ao meu redor e não entendia nada! A confusão pairava na minha cabeça. Quem eram aquelas pessoas? Meu Deus!

    O tempo foi passando, nós fomos crescendo e, ao invés de evoluirmos com a tecnologia disponível e os meios de transportes, a nossa vida ficava cada vez mais difícil! Tivemos que sair daquela casa horrível para morar em uma pior, a única parte boa é

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