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Cicloviagens 2017
Cicloviagens 2017
Cicloviagens 2017
E-book100 páginas1 hora

Cicloviagens 2017

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Sobre este e-book

O ano prometia ser muito bom! Tantos feriadões! Logo no começo do ano foram três finais de semana seguidos com feriados: deu até para cansar de tanto cicloviajar! Eu e Rodrigo fomos conhecer os Campos do Quiriri na Páscoa, percorrer pela terceira vez o circuito Vale Oeste no feriado do dia do Trabalhador e eu pedalei pelo Circuito Mochileiros do Vale Europeu no feriado de Tiradentes. Como ficamos mal acostumados, logo deu vontade de viajar novamente. E em viagens de final de semana fomos à Joinville, à Barra Velha e à Serra da Leoa (em Ascurra). Em outubro eu estava numa fase buraco negro da vida- só atraindo coisa ruim. Eu sabia o que devia fazer: cicloviajar por lugares nunca antes pedalados (pelo menos por mim). Assim, fiz um pedal exploratório solo para terras indígenas: Ibirama, José Boitex, Vitor Meireles e Dr. Pedrinho
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de jan. de 2018
Cicloviagens 2017

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    Cicloviagens 2017 - Caroline De Barba

    CICLOVIAGENS 2017

    PARTE 1: INTRODUÇÃO- PARA ONDE FOMOS EM 2017

    O ano de 2017 rendeu! As cicloviagens começaram antes mesmo de o ano chegar! Deixe-me explicar...

    Eu já havia finalizado meu livro Cicloviagens 2015 e 2016 quando inventei fazer o Circuito das Araucárias com meu marido e meu cunhado (o clone de meu marido). Eu precisava apresentar o circuito para o Ricardo (o clone) porque ele estava trabalhando como guia de cicloturismo também.

    Eu planejava apresentar o circuito para ele em janeiro de 2017. Mas surgiu a oportunidade de trabalharmos como guias no Circuito Vale Europeu nesse período e tivemos que antecipar a viagem.

    O ano prometia ser muito bom! Tantos feriadões! Logo no começo do ano foram três finais de semana seguidos com feriados: deu até para cansar de tanto cicloviajar!

    Eu e Rodrigo fomos conhecer os Campos do Quiriri na Páscoa, percorrer pela terceira vez o circuito Vale Oeste no feriado do dia do Trabalhador e eu pedalei pelo Circuito Mochileiros do Vale Europeu no feriado de Tiradentes.

    Como ficamos mal acostumados, logo deu vontade de viajar novamente. E em viagens de final de semana fomos à Joinville, à Barra Velha e à Serra da Leoa (em Ascurra).

    Em outubro eu estava numa fase buraco negro da vida- só atraindo coisa ruim. Eu sabia o que devia fazer: cicloviajar por lugares nunca antes pedalados (pelo menos por mim). Assim, fiz um pedal exploratório solo para terras indígenas: Ibirama, José Boitex, Vitor Meireles e Dr. Pedrinho.

    PARTE 2: QUEM SOMOS NÓS? OS CICLOAVENTUREIROS DESSE ANO

    Eu, Caroline De Barba, estou sempre andando de bicicleta. Faço tudo com a magrela na minha tranquila cidade de Pomerode: vou trabalhar, vou ao mercado, vou ao médico. Eu pedalo todos os dias. Uns dias vou mais longe, outros vou mais perto. Final de semana sempre dou uma pedaladinha para desestressar a mente. E às vezes uma pedaladona quando o estresse é maior.

    Nesse ano tive dois companheiros de cicloviagens: meu marido, Rodrigo Thomas e seu irmão gêmeo, Ricardo Thomas.

    Meu marido nunca anda de bicicleta e quando vai pedalar da ‘um pau’ em todo mundo. Dá até raiva! O cara está sempre treinado sem treinar. Ninguém explica. Os amigos dele já o apelidaram de ‘farmácia’ porque acham que ele usa alguma droga para pedalar bem.

    Meu cunhado na época da cicloviagem estava trabalhando como guia de cicloturismo no Vale Europeu, assim, estava bem treinado por ‘ossos do ofício’.

    PARTE 3: CIRCUITO DAS ARAUCÁRIAS ÀS PRESSAS

    E:\FOTOS\2016\dezembro\Circuito Araucárias\IMG_1365.JPG

    Foto: Mirante em Rio Natal (São Bento do Sul)

    CAPÍTULO 1: O PORQUÊ DE ÀS PRESSAS

    Eu e Rodrigo, meu marido, precisávamos fazer o Circuito das Araucárias novamente por dois motivos: relembrar o caminho e ensiná-lo para o Ricardo, meu cunhado. Afinal, a agência de cicloturismo para qual trabalhamos logo iria oferecer esse circuito para os clientes.

    Estávamos os três de férias e o tempo não colaborava: só chovia. Todo dia acordávamos e olhávamos para fora com alguma esperança. Mas o céu sempre estava negro e nós tínhamos que adiar nossa viagem por mais um dia.

    Quando a chuva deu uma treguinha saímos às pressas. O tempo ainda estava carrancudo, mas a previsão era de clima seco. Assim, corri no vizinho para ele tratar nossos amigos peludos por três dias. Sim, queríamos passar o natal em casa, logo teríamos que percorrer os 250 km com mais de 6.000 metros de altimetria acumulada em apenas três dias. Reforçando essa necessidade, o vizinho iria viajar dali a dois dias. Obrigando-nos a voltar no terceiro dia de qualquer jeito.

    Como última precaução, liguei para a Pousada Casa Antiga para reservar pouso para aquele dia. O outro dia eu veria depois, já na estrada.

    Assim partimos nós três para a cidade de Corupá às 8 horas da manhã com as bicicletas desmontadas dentro da nossa velha parceira Doblô. Apesar das nuvens cobrirem o céu, fazia um calor abafado. Naquela umidade toda era difícil até respirar.

    Como de praxe, deixamos o carro no posto de gasolina no centro de Corupá. O dono da lavação me reconheceu das outras vezes que fiz o mesmo: em 2013 com minha irmã e em 2014 com Rodrigo.

    E:\FOTOS\2016\dezembro\Circuito Araucárias\IMG_1381.JPG

    CAPÍTULO 2: PRIMEIRO DIA DE PEDAL COM CALOR, CHUVA, MORREBAS, ARANHA, SEDE E HORTÊNSIAS

    Foto: Estrada Dona Francisca em Campo Alegre

    Dia 22 de dezembro, às 10 horas começamos a pedalar. Muito mais tarde do que gostaríamos, partimos para o Circuito das Araucárias. Fomos até a prefeitura, marco zero da etapa, para fazer tudo direitinho. 

    Logo fomos presenteados com a passagem do trem à nossa frente. Esse é o grande charme desse circuito! Existe alguém que não gosta de trens?

    Começaram as subidinhas e descidinhas até o Parque das Aves, final desse trecho, e o ar estava tão abafado que suamos às bicas. Com 13 km de pedal já estávamos encharcados de suor.

    Paramos no Parque para deixar um pouco dos folders que nosso amado chefe nos fez carregar por todo circuito. Eu carregava um quilo desse peso extra, Ricardo mais um quilo e Rodrigo mais dois quilos! Um quilo ele amarrou no quadro da bicicleta porque não cabia mais na mochila. 

    Aproveitamos para nos reidratar e refrescar

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