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História Mal Contada Também Vale
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E-book42 páginas28 minutos

História Mal Contada Também Vale

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Sobre este e-book

ESTE LIVRO TEM A INTENÇÃO DE REALÇAR A IMPORTÂNCIA DO CONTAR HISTÓRIA PARA CRIANÇA. REGOZIJA-SE QUEM OUVE, TAMBÉM QUEM CONTA A HISTÓRIA. A CRIANÇA APREENDE E REELABORA A HISTÓRIA. UMA HISTÓRIA PODE SER MUITO SIGNIFICATIVA NA CONSTRUÇÃO DO SUJEITO. SÃO FÁBULAS, CRÔNICAS, FANTASIAS.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de abr. de 2021
História Mal Contada Também Vale

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    História Mal Contada Também Vale - A. A. Gomes De Queirós

    — Avô, conta uma história!

    — Não sei contar história minha querida neta!...

    — Sabe sim! Meu pai falou que você contava

    história para ele...

    — Não eram boas histórias... eram histórias mal

    contadas.

    — Não tem problema avô; é difícil achar adulto

    que goste de contar história... estão sempre muito

    ocupados!

    Bartolomeu refletiu um pouco e disse de si para si:

    ... Se uma criança diz que adultos em geral têm

    pouco tempo para elas, crianças, deve haver algo

    errado...

    — Muito bem Ana Júlia, prepare-se para ouvir uma

    história mal contada!

    RATOPIM E RATOPÃ

    Numa noite em que os olhos apanhavam muitas

    estrelas, dois irmãos da família ratos magros

    saíram a procurar comida.

    —Tragam apenas para o sustento, não tragam para

    sobrar e até mesmo perder, assim como nós, outros

    também precisam... até mesmo as migalhas servem

    de alimento a outros seres vivos. Aconselhou a mãe

    que só enxergava com a alma, pois, os seus dois

    olhos eram vazados e neles não se via.

    Ratopim e Ratopã eram de diferentes disposições.

    Ratopim era ousado, curioso, e sempre entendia os

    conselhos como uma capa de chuva no deserto.

    Ratopã por outro lado, era temeroso de todo: temia

    até mesmo que a própria sombra pudesse dele se

    desgarrar.

    Os dois saíram da toca que ficava no porão de uma

    casa e subiram a escada da área de serviço sem se

    preocuparem com o velho cão que a essa hora não

    manifestava qualquer disposição para a caça... até

    porque: ratos magros nunca foi de seu interesse.

    O primeiro obstáculo era um portão pequeno de aço

    com um vão suficiente para passar um gato gordo.

    Caminharam pela área de serviço, onde

    normalmente acumulavam-se sacos cheios de

    lixos... tudo estava tão limpo como se não houvesse

    o ontem.

    O próximo obstáculo era a porta da cozinha que à

    noite estava sempre fechada, sendo assim, era

    necessário passar por baixo, porém, o vão era

    estreito demais. Era aconselhável, uma vez lá

    dentro, passar a comida para o outro lado, pois, só

    dava mesmo para passar um rato magro.

    Entraram... e surpresa! A mesa estava farta de

    guloseimas, sugerindo ter havido ali uma festança.

    — Uauá! Hoje nós vamos comer para uma semana!

    Comentou esfregando as mãos e arregalando os

    olhos, Ratopim.

    — Calma! Falou o comedido Ratopã.

    — Não nos

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