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Poemas e outros gêneros reunidos
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Poemas e outros gêneros reunidos
E-book74 páginas18 minutos

Poemas e outros gêneros reunidos

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Sobre este e-book

Neste livro de poemas, Marina Maria brinca com os contornos preestabelecidos das palavras e dos versos, trazendo significado até ao que não está escrito e inundando de poesia até a lombada do livro. Temas como amor, paixão, dualidade, controvérsia e solidão são expostos de maneira sensível e
brutal, coroados pelo frescor de um estilo tão autêntico de escrita. Ao terminar o livro, o leitor terá
sede de brincar com as palavras junto de Marina Maria.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento12 de set. de 2022
ISBN9786525426334
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    Poemas e outros gêneros reunidos - Marina Maria

    ANA SE ESCREVE COM DUAS LETRAS

    Era uma vez uma garota chamada Ana

    Que era brilhante quando estava sozinha

    Mas ainda não era inteira

    Um dia, enquanto era brilhante para si mesma

    Rindo de cada banalidade que acontecia

    Decidiu se colocar na dianteira

    Ela juntou toda gente que podia

    Para assistir à peça da sua vida

    E aplaudir sua magnificência

    Mas toda vez que se apresentava

    Toda gente que entrava

    Deixava um pedaço de ausência

    E você se lembra

    Que Ana era divina

    Mas ainda não era inteira

    Por sorte era astuta

    Bastante resoluta

    Mas um pouco trapaceira

    Foi aí que deixou uma só cadeira

    Intitulada Testemunha Perfeita

    E foi para frente dela

    Ana esperou pela audiência

    De uma só pessoa

    Toda a sua vida

    Aí está a sua sina

    Ana pode ser até anacíclica

    Mas nunca será anagrama

    E você se lembra

    O quanto Ana queria

    Ser de todo inteira

    Ana assina essa poesia

    E se curva diante da plateia vazia

    De uma só cadeira.

    às Anas

    SARAVÁ, SARA, SARA VÁ

    Sara, minha ferida

    Sara minha ferida

    Sara esta ferida

    Não deixa sarar

    Sara sassarica

    Nada sara ela

    Ela sara a ferida

    Da minha vida, que é ela

    Sara não sara nada

    Só fere com cera

    E não sela a saia

    E quando está ferida

    Será que Sara

    Estará na sala

    De saia aberta?

    Lá está ela!

    Sara, ferida

    Indeferida

    Ao meu pedido

    Para que saia

    Ela fala:

    Sabe minha saia?

    Sim, já está aberta

    Ela sabe bem

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