Phaser

De Ronaldo Estevam

Em São Paulo, um jovem músico e sua namorada (modelo), oriundos do interior, trabalham para alavancar suas carreiras, vivendo de forma modesta. Mas tudo muda quando o rapaz encontra um objeto misterioso e mágico, denominado Phaser. Suas vidas se separam e o músico vivencia o inferno em vida ao ser infectado por uma doença sem cura. Seria o objeto maligno o responsável por todo seu sofrimento? Tudo pode ser desvendado nessa história de terror ilustrada, que mistura literatura, com quadrinhos e interatividade musical. O autor, Ronaldo Estevam, mescla com maestria todas essas linguagens, como num storyboard cinematográfico, que faz da leitura, dinâmica e prazerosa, lendo, vendo e ouvindo a trilha sonora original simultaneamente.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 7 de mar. de 2022

Pré-visualização do livro

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Copyright - Ronaldo Estevam, 2021

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Violão e Cia.

São Paulo – SP - Brasil

Site: www.ronaldoestevam.com.br

1-Ficção. 2-Terror. 3-Musical. 4-Drama.

5-Romance

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Introdução

Em 1984, sofri com a depressão. Era a segunda vez que ela me acometia durante a adolescência. Nesse ano, eu contava com meus quatorze anos de idade, tinha uma vida boa de classe média em São Caetano do Sul, cursava a então chamada 8ª série, era um garoto bonito, que tocava guitarra e despertava a atenção das garotas.

Por que então me sentia deprimido? Bem, depressão é uma doença e não precisa de causa para vir. Naquele tempo era ainda pior, pois as pessoas não entendiam mesmo, e viviam fazendo julgamentos e acusações que só aumentavam a minha melancolia.

Um dos fatores que muito provavelmente contribuíram para este quadro foi a acne, que não só afeta a auto estima, mas que também serve de gatilho para a depressão.

Junto com isso tudo, comecei a ouvir Pink Floyd, King Crimson, Black Sabbath, Scorpions e todo tipo de banda que tivesse um som triste, que mais me afundava na melancolia.

Essas bandas me influenciaram nas músicas que passei a compor naquele ano. Deixa Amar e Phaser foram as primeiras nessa linha.

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Enquanto ouvia as bandas européias, criava estórias em minha mente, e foi assim que concebi o que era pra ser um filme musical, que batizei de Phaser.

Comecei a compor as músicas para cada cena e como não era possível fazer um filme, escrevi o esboço de uma peça teatral, que chegou até ser montada e ensaiada no ano seguinte, mas nunca veio a ser encenada. Era complexa, com músicos tocando ao vivo, dançarinos e atores cantores. Eu até tinha boa vontade, mas me faltava todo o resto aos quinze anos de idade. Não foi