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Desperdiçando rima
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E-book216 páginas1 hora

Desperdiçando rima

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Sobre este e-book

Música, poesia, cartas, recados, bilhetes, crônicas e desenhos. É dessa mistura que nasce Desperdiçando rima, livro de estreia de Karina Buhr, lançamento do Fábrica 231, selo de entretenimento da Rocco. Com uma carreira consolidada na música, a cantora baiana que surgiu no cenário alternativo do Recife, vive em São Paulo e ganhou o Brasil com seu estilo forte e emblemático, mergulha nas letras para falar de amores, refletir sobre a vida e o tempo, olhar para dentro e para o outro.

Em Desperdiçando rima tudo se mistura em prosa e verso para oferecer aos leitores, nas palavras de Karina, "sortimentos variados, cheiros azedos, gostinho doce e mais ou menos", nascidos nas mais diversas ocasiões. É possível identificar sentimentos como alegria, saudade, raiva, amor e mágoa, bem como uma visão crítica em relação ao mundo em que vivemos. Entre um texto e outro, desenhos, nos quais a figura feminina se destaca.

Diferentemente do que o título sugere, Desperdiçando rima faz bom uso das palavras, deixando a critério de quem lê escolher a ordem de saborear uma apetitosa "sopinha de letras", como define a autora. Quem mergulha na obra de Karina certamente vai perceber que ela foi bem-sucedida: sua narrativa não apenas faz sentido, como toca a alma dos leitores.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de abr. de 2015
ISBN9788568432228
Desperdiçando rima

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    Desperdiçando rima - Karina Buhr

    DESPERDIÇANDO RIMA

    Karina Buhr

    Pra Alexandre amor

    Alexandre irmão

    Pri irmã

    Ingrid mãe

    e tia Susi.

    Pros Môs

    Tati Rodello

    Guga Cutelo

    ...

    ...

    ...

    ...

    Pra Serena, mãe Edenis e Ró.

    Obrigada, Clara Averbuck e Xico Sá, pelos conselhos a jato.

    Marina Lima e Gregório Duvivier!

    Editora Rocco e Mariana Rolier, pelo convite emocionante!

    Gustavo Ranieri e Revista da Cultura, pela instiga...

    Sumário

    Para pular o Sumário, clique aqui.

    A Peleja do Prefácio

    Ano-Novo

    Goiabada seca

    Na banca de revista

    Pescada

    Comunicação Estranha

    Cordão Encarnado

    Aguenta Nem Tudo o Que Crê

    Por merecimento

    Distorcendo o Poeta

    Lomelina

    Margarita

    Moça, me dá um pão?

    Co incidência

    Ouvindo os Fogos e Seguindo as Panelas

    Vida boa é a do atrasado

    Reintegração de Posso

    A casa que caiu

    Casa que carma

    Nenhuma Vista

    Caso grave

    A marca que o caminho deixa

    Quem sabe a norma erra a forma Quem tem culpa faz sofrer

    Quando a Cobra Torce o Rabo

    Área de recreação no subsolo

    Glutamato Monossódico

    Soltinhas

    O Pote na Ponte

    Guajira

    Diga o Nome do Homem

    Queria ser uma chuva

    Desperdiço-me

    Falta de Sorte

    Túmulos nimbos

    Não tendo flores

    Tem Dia Que

    Países Líderes

    Bad Trip

    Acordei feliz

    Sem Volta

    Exército

    Axé

    Vela e Navalha

    Ódio

    Acorda pra Cuspir!

    Quero rímel

    Visto Temporário

    Estados Zunidos

    Fome que não passa com comida

    O mano espacial

    Mina

    Pra não comerem seu fígado

    sol

    O triste da morte não é a dor

    Um dilema sem sorte na frente do vento de sal

    Bonecas de Argola

    Adiou

    Como são cômodos

    Existo

    Miragem

    Não sinto sono

    Placa

    Dragão

    Já Era

    Doce

    Asilah Lorena

    Peixo Nilo

    Só sei que ligaram pra dizer

    Vômito

    Toalha de Pic Nic

    Conta-gotas

    Tua apatia

    Olaria de noite fria

    Pixo

    Aluga-se

    Praia Persona

    Estação Santa Luzia

    Flora da Horta

    Cor da parede

    O Chapéu de Mainá

    Do Bruto pra Rebentação

    Daiquiri Press Lemon

    A marca de batom no copo

    Palavreado

    Josefe Werner

    São João

    Pra compensar

    Na direção do Chão

    Trabalho Escolar

    Caçador

    Oxum

    Todo dia

    Todo dia de manhã

    Opostos

    No Egipto

    Essa planta é tão bonita

    Monarquia

    Burca

    Tá na mesa

    Feras na Farra

    Guerreou

    Covardia

    Estelita

    Dia Manso

    Relampejos

    Dimensão

    a favor

    Fim dos tempos

    a algo há a

    Abuso de Poder

    Amor

    Ficha de Emprego

    Felicitad

    Esôfago Perfurado

    Poperô Belezal

    Selfloveless

    Âncora

    Eu Monstro Você

    Solidão Inauguração

    Medo

    Posteridade

    Encosto Galeroso

    Você me feriu

    Mãos

    Era uma vez

    Carangueja

    Emburrado

    Plano Piloto

    Nomeio

    Pimenta no Corte

    Satã Guria tã

    Amarras de Menina

    No dia seguinte da morte

    Mentira de verdade

    Talvez e Principalmente

    Créditos

    A Autora

    A Peleja do Prefácio

    A tentação do trocadilho rasteiro é quase irresistível, sandalinha no verão...

    Principalmente prefácio próprio.

    Não sei se eu digo... prefácio é difícil.

    Mas aqui está ele pra quem gosta.

    Quem, como eu, não gosta, pule sem dó!

    Vou só me apresentar.

    Um cara que tinha um fanzine que, desculpa, não lembro qual, há muitos anos, em Olinda, na frente dos correios, me perguntou

    - Por que Karina Blue?

    - É nome de chacrete, eu gosto. Pode pronunciar Bur, vovô me dá licença.

    E assim tem sido.

    Esse aqui é um primeiro livro.

    Quando era pequena lia muito, depois parou.

    Ficava no pódio de Cirandas de Livros da escola, aquela situação confortável com a sociedade. Depois passou.

    Sofria com isso de ter passado, comprava os livros e não lia, ficavam ali enfeitando, as visitas achando bonito eles na estante.

    Mas aí eu, que não tinha medo de avião antes, passei a ter depois. E um tempo depois ainda, me pegava feliz de pegar um avião, porque lá em cima não tem internet e posso ler em paz.

    Tem voo que tem, tá certo, mas ainda não peguei desses. Ô glória!

    Então voltei a ler, assim, do medo de avião, que me sacudiu de novo nas turbulências livreiras.

    Obrigada, força aérea!

    Não a militar, a dos ares mesmo.

    A militar de jeito nenhum, mas aí já é outro livro.

    Nessas páginas que vão começar logo mais tem umas coisas diversas, coisas que, a princípio, não são músicas, mas depois de começado o samba, que elas virem o que quiserem, ou fiquem quietas aqui, esperando algum suspiro de alguém que passe por elas.

    Tem uma só que já era música, mas quis que morasse aqui mesmo assim. Falta de Sorte. Está no disco Vou Voltar Andando, da Comadre Fulozinha.

    As outras páginas têm sortimentos variados, cheiros azedos, gostinho doce e mais ou menos.

    Não tem isso de tema.

    Tema é qualquer coisa que respira ou que, quando vê, suspira.

    Isso de tema não vale tirar por ele, muito menos eu tentar explicar qualquer coisa do que acontece entre ele, meu olho, minha mão e o que aparece nesse livro pra você.

    Você.

    Falo com a parede enquanto escrevo isso, mas deve estar fazendo algum sentido no momento em que lê.

    Espero.

    Algumas coisas que estão aqui nasceram a partir de uns textos publicados na minha

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