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O Livro dos Mestres: Série Ascensão de Azira - Livro II
O Livro dos Mestres: Série Ascensão de Azira - Livro II
O Livro dos Mestres: Série Ascensão de Azira - Livro II
E-book195 páginas1 hora

O Livro dos Mestres: Série Ascensão de Azira - Livro II

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Sobre este e-book

Livro e leitura juvenil cheio de aventuras e ficção. O Livro dos Mestres é baseado em sagas de ficção e fantasia, sendo uma leitura juvenil repleta de seres e criaturas mágicas. Um mundo místico e o imaginário tomam vida nessa história em uma leitura envolvente.Antes da queda de Tenebris, o Mestre das Trevas destruiu o Livro dos Mestres, selando todos os poderes das nações mágicas de Azira. Santiago é atormentado por sonhos e visões, que o guiará a uma jornada de perigos e morte.Em busca de selecionar o mistério e encontrar a única salvação da magia do Império, Santiago deixa o trono para embarcar numa missão, que poderá significar o fim do mundo.Baseado nas maiores sagas de mesmo gênero, O Livro dos Mestres apresenta o planeta chamado Azira. Muito além das dimensões que conhecemos, este mundo está repleto de seres e criaturas mágicas. Plantas, oceanos e céus foram criados para dar vida a esta estória. Assim como línguas, dialetos e expressões aparecerão frequentemente na obra, como também nomenclaturas, feitiços e encantamentos.Santiago Ânsel; nosso protagonista, é um brasileiro e ex-terraqueo, que governa Azira, como o herdeiro da Luz. É uma nova realidade social e cultural para Ânsel, que aprendeu nos últimos séculos a lutar para sobreviver neste mundo novo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de dez. de 2022
ISBN9786588240281
O Livro dos Mestres: Série Ascensão de Azira - Livro II
Autor

João Pedro Leal

Escritor e poeta brasileiro

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    O Livro dos Mestres - João Pedro Leal

    Ascensão de Azira

    E a guerra dos deuses titãs

    N

    o início de tudo, as trevas dominavam quase todo o universo, mas, a luz foi incumbida de libertar as criaturas mágicas, através de uma batalha que feriou mundos e destruiu para sempre seres e espíritos devoradores e dominadores de planetas. Poupando magia de seres e criaturas, Os Mestres da Luz, criaram um planeta para refugiar cinco mundos mágicos diferentes que trouxeram para este novo lar todas as suas tradições, sonhos e divindades.

    Os cinco mundos mágicos, formaram cinco reinos de nações dominadoras de elementos naturais. Mas; viviam em constantes guerras, travadas em nome do poder e do domínio do novo mundo. Os cinco reinos eram governados por deuses titãs, seres cruéis e temidos pelos povos e criaturas.

    A nação Pandu era liderada pelo deus titã Quiran, uma divindade sobrenatural de poderes além da imaginação. Seu poder e suas habilidades sobre as criaturas rastejantes e terrestres faziam de sua soberania todos os povos do continente Pandu. Mas; seu vizinho, a nação de Soma, era governada pelo titã Turion, o espirito dos seres aquáticos de perversidade e astúcia e governava a nação da água.

    A deusa titã Meltrix, a destemida dos anjos caídos, era o espírito cultuado pelos antigos da nação do ar. De asas negras, a figura de uma gladiadora era rivalizada pelo titã de fogo Arcaron, cruel e temido até nos infernos. O deus Arcaron governava seu povo com severidade e inteligência, e seu maior desejo era conquistar os outros reinos e ser o senhor de tudo e de todos.

    Mas; a deusa da nação de Róis, Azira, era de longe a mais poderosa dos titãs. Sua supremacia entre os demais deuses, fazia de Azira a líder da maior nação do planeta. Seu espirito era uma divindade feminina de imponência e elegância, consagrada ao poder da luz, Azira tornou-se defensora da magia.

    A disputa por poder e domínio das nações deram início a uma serie de guerras e batalhas, onde o planeta fora castigado. A cada guerra, os titãs perdiam para Azira, que inevitavelmente, massacrava as tropas e investidas dos demais titãs.

    Então; Meltrix, Turion, Quiran e Arcaron se reuniram para destruir a titã de Róis, invocando o poder das trevas.

    A guerra dos deuses fora o evento mais destruidor que o planeta já assistiu, não se via o céu azul e os raios do sol eram frios. O terror assustava todas as criaturas mágicas do planeta, o tempo sombrio e frio fizera do mundo um lugar obscuro para assistir a grande guerra.

    Todos os titãs tentaram destruir Azira, porém a força das trevas contra a luz não fora o suficiente. Arcaron foi o último titã que ainda estava no campo de batalha, liderando batalhões de trols de lava e a magia dos Riansugs. O poder incomparável de Azira, destruiu as forças de Arcaron, que suprimido, curvou-se para Azira e rendeu-se à deusa suprema do povo de Róis.

    Coroada como a titã do planeta, Azira tornou-se muito mais além do que uma deusa, mas; seu poder agora liderava todas as nações e ela foi capaz de reunir os cinco mundos mágicos e formar um império. Arcaron foi mandado para o mundo espiritual, porém; ele deixou uma câmara onde selou um portal que poderá libertar a sua fúria para ter a chance de vingar sua derrota.

    Azira informa:

    A

    pós o sucesso de vendas do livro I: O Último dos Róis-Ascensão de Azira, o autor João Pedro leal presenteia os leitores com o livro II da trilogia Ascensão de Azira.

    "O Livro dos Mestres é uma épica e fantasiosa obra, que foge dos padrões de fantasia e aventuras. O enredo é rico em sincretismo de mitologias como a grega, a romana, a celta, a nórdica e o famoso folclore brasileiro. É visto assim como no livro I da saga, a presença da língua latim e esperanto, para materializar os feitiços e criaturas da obra. Neste livro II, além disto, você encontrará a presença da língua indígena."

    ─Autor João Pedro Leal

    De fato, a intenção do autor é dar mais brasileirismo a obra, que certamente enriquece a vertente da literatura fantástica no Brasil. Seja agora, convidado a embarcar nesta estória e se delicie com Santiago Ânsel em mais uma jornada.

    O sonho...

    H

    á muito tempo; os bosques, vales e colinas de Azira, eram o habitar de seres e criaturas mágicas. As fadas e os lêmures viviam juntos no mesmo mundo. Os girassóis no campo sob a relva cantavam durante o dia, e os dentes-de-leão faziam um perfeito coral. As folhas das árvores batiam asas e voavam com vida própria, pequenos seres de orelhas pontudinhas e com asas de pétalas de flores, planavam nas florestas. Os cipós das algamerias, se rastejavam como serpentes pelo chão húmido das florestas. E nas colinas, hipogrifos, duendes, ogros e trols viviam em harmonia, e os gigantes do vale mantinham amizades com o povo de Azira.

    Mililikus podiam viver em paz e nada irritava as fadas Ori-Ori e as fadas dos ventos. Os Agazerrus podiam correr nos vales, sem medo e sem inimigos, acompanhados dos Cairois, que juntos galopavam. Nos riachos as pequenas Dracomélias, viviam perfeitamente contentes, e a existência de milhares de criaturas, dragões e seres não impedia a harmonia entre os cinco mundos mágicos de Azira.

    Mas, tudo mudou quando o Mestre das Trevas Tenebris assumiu o trono de Azira, seu poder e sua maldade eram incontestáveis. Antes de sua destruição, ele ousou profanar e destruir o Livro dos Mestres, a fonte de toda a magia das nações de Azira. Sua ação custou ao mundo uma dívida que hoje assola os povos do planeta. O mundo já não poderia ser o mesmo, pois toda a magia foi desfeita e milhares de criaturas mágicas desapareceram, as que resistiram tornaram-se selvagens. A justiça e a lealdade ao trono tornaram-se duvidosas.

    Santiago Ânsel é quem detém o poder de governar Azira, e todos os povos sentiam-se protegidos da possessão das Trevas. Milhares de primaveras se passaram para que uma antiga profecia fosse despertada. Através de batalhas sanguinárias que devastou as nações do Império, suas consequências são sentidas agora, e muitos dos admiradores e fiéis súditos de Santiago já não acreditam em seu poder.

    ─ Séculos já se passaram e nada do retorno dos Mestres de Luz... ─ Constatou Bartolomeu Pergase, Raziri da província de Pira da nação do fogo para se mesmo.

    Cochichos; comentários e especulações, cigarros e incensos tomavam conta da sala de reuniões do conselho imperial quando entrou o mordomo do Imperador para anunciar sua chegada.

    ─ Mestres, Lordes, Miladies e Nobres, saúdam sua Majestade Arrói II! ─ A voz trovejante de elegância anunciava a chegada de Santiago ao mesmo tempo em que a porta se abria.

    Em sinal de respeito, todos se curvaram, mas para uns e outros, foi quase uma ação forçada e eis que...

    ─ Porque a profecia não foi cumprida como nos disseram? ─ Exclamou Eatilan Valmef, Raziri da província de Alcaluz, da nação da luz.

    ─ É! Porque os espíritos não retornaram para Azira mesmo com o Herdeiro da Luz no poder? Não era isso que dizia a profecia de milênios? ─ Completava outro Raziri.

    Uma generalizada discursão teve início, o que em Arrói gerou certo desconforto, e assistindo toda a cena em fim pôr-se a falar.

    ─ Raziris, líderes e guardiões das províncias, estou aqui para ouvi-los e na medida do possível agir para solucionar ou se necessário amenizar as situações degradantes das nações de Azira.

    ─ Tanto tempo sem o livro dos Mestres, não temos magia o suficiente para manter a ordem e a harmonia nas províncias e em todos os lugares! ─ Dizia Dernalode Zard, Raziri provincial de Nidáro, nação da água.

    ─ Muitos já morreram de fome e miséria! ─ Comentou Cusfaldere Voldark, o guardião do Clã da fronteira, nação do fogo.

    ─ Sem a magia do Livro dos Mestres, dobradores da nação do ar não conseguem direcionar os ventos e as chuvas. ─ Dizia Nimenusa Kaifala, Raziri da província de Lós, nação do ar.

    ─ A nação do fogo não tem mais forças para manter a temperatura estável em Azira… ─ Protestou outra guardiã.

    ─ Os animais do continente Pandu estão mais selvagens, até os que antes eram dóceis, hoje são bestas e feras sem razão. ─ Comentava tristemente Milafay Zandall, Raziri de Vantus.

    ─ Nós da nação da água é somos os que mais sentimos durante todos estes anos, perdemos dois terços da população, mortos pela fome e ataques de bestas marinhas. Tudo saiu de sua harmonia. ─ Dizia Lian Darksa, Raziri provincial de Naguim, e que não escondia suas lágrimas ao testemunhar a morte de seu povo.

    ─ Precisamos de uma solução urgente!

    Eram essas e outras as alegações, reclamações e súplicas dadas pelo Raziris de províncias e vilarejos, angustiados pelo declínio da magia de Azira. Com um olhar perplexo anestesiado pelas lágrimas, Santiago terminou a reunião, exausto do debate árduo que teve ao defender seu reinado. Suas decisões amenizaram, e ao menos lhe garantia mais um tempo para pensar num meio de apaziguar a situação e estabelecer a ordem no império.

    Já era noite; quando de forma silenciosa e fria, a cidade era clareada pelos raios lunares, que salpicavam de prata os jardins concêntricos do palácio de Róis. O céu estampava centenas de estrelas e três planetas alinhados cravejavam o céu de Azira naquela noite. Santiago Ânsel; parecia preso em um tormento, quando se revirava de um lado para o outro na cama. Uma brisa suave entrou pela janela e salientou suavemente as cortinas ao seu encontro, o transportando para mais um sonho.

    Uma voz cantarolou no seu imaginário, e ele poderia dizer que estava em Pandu ao andar entre suas florestas. A voz ecoava junto ao barulho

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