As Folhas Da Máquina De Escrever

De Daniel David De Vasconcelos Matos

Nos momentos de inspiração onde deixo a criatividade pulsar. Várias histórias elaboradas na minha adolescência e fase adulta. Para cada história deixei uma coisa que aprendi.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 10 de dez. de 2018

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As folhas da Máquina de

Escrever

Páginas Caídas

Daniel David de Vasconcelos Matos

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Sumário

capítulo 1 O homem de mão de terra.......................... 6

capítulo 2 Calçando Correntes ..................................... 11

capítulo 3 Eu conto: Parte um ...................................... 18

capítulo 4 Eu conto: Parte dois ................................... 23

capítulo 5 Eu conto: Parte três ................................... 27

capítulo 6 Ela .................................................................... 31

capítulo 7 Um conto sustentável ................................ 36

capítulo 8 Ganância ........................................................ 41

capítulo 9 Uma garrafa na praia ................................. 47

capítulo 7 Um Poema de Finalização ......................... 52

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Folhas da Máquina de Escrever, por Daniel David de Vasconcelos Matos

Muitas pessoas não prestam atenção em como a

imaginação pode se tornar incrível. Uma pessoa é

carregada de histórias para contar e compartilhar, no

entanto, muitas delas guardam para si, não sabendo que

quem está ao seu lado se admiraria ao escutar. Agradeço

á todas às pessoas que eu conheci. Todas as conversas

me fizeram perceber o quanto minha mente pode criar.

Á minhas jóias, á todos.

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Folhas da Máquina de Escrever, por Daniel David de Vasconcelos Matos

O Homem de Mão de Terra

É tarde e eu estou sentado no banco da pracinha. Do meu

lado há uma árvore que me dá sombra, mas acima de

outra coisa, ela me faz pensar. Assim considero que cada

um de meus pensamentos foi transmitido através de mim

por esta árvore.

Bem que poderia me contar mais uma história hoje, digo

eu olhando para a árvore.

Ela balança os galhos com a vinda do vento. Fecho meus

olhos e sinto o ar passar por dentro do meu nariz com

uma longa inspiração. Em seguida pergunto a ela o que

tem a me dizer hoje. Então mais uma história.

- Essa é a história do homem de mão de terra. E começa

numa pequena cidade em um lugar pouco visitado ao

norte de algum lugar. Todos os dias em um sol de

06h30min um homem tomava um copo de a água fresca

e, ao sair pela porta da frente de casa sujava as mãos de

terra que havia em um gramado. Logo em seguida ele

olhava para as mãos e duas palmas para tirar a sujeira.

Era um homem sério e que se sustentava com o trabalho

no campo. Ele tinha uma pequena plantação que cultivava

nos fundos da casa. Tinha uma personalidade forte, mas

era uma pessoa tranquila, às vezes até demais.

Havia uma casa que tinha sido acabada de ser construída

para o Sr. e Sra. Líbson. O novo casal tinha uma coisa em

comum. Gostavam do som do campo. Além de que havia

terras onde cultivavam animais. Tinham um cachorro que

latia a noite. Talvez de saudade da velha casa ou porque

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Folhas da Máquina de Escrever, por Daniel David de Vasconcelos Matos

cantava a gratidão de ter o Sr. e Sra Líbson. O Sr Líbson

não tinha coragem de ferir á uma formiga. Já a sua

esposa tinha sangue frio para o sacrifício dos animais para

a refeição. Os dois sempre acordavam cedo e a primeira

regra dos dois era sempre desejar o primeiro bom dia um

para o outro olhando nos olhos e assim sempre

continuaram. Ele depois do levantar-se ia cuidar dos

animais. Tinha afeto por eles e sempre cuidava da

comida, água e higienização. Havia o sentimento de

apego aos animais, no entanto aprendera que nada nunca

foi para sempre. Era um homem de rotina e odiava

mudanças. Estava se adaptando ao fato de estarem em

outra casa e em outro lugar. Mas os animais que cuidara

todos