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Segredos da Alma Vol. 2: Segredos da Alma, #2
Segredos da Alma Vol. 2: Segredos da Alma, #2
Segredos da Alma Vol. 2: Segredos da Alma, #2
E-book57 páginas24 minutos

Segredos da Alma Vol. 2: Segredos da Alma, #2

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Sobre este e-book

"Há almas de todas as cores, transparentes, cinzentas, negras."

Vinte novas histórias e segredos, revelados pelas diferentes almas que habitam estas páginas.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de fev. de 2017
ISBN9781386294818
Segredos da Alma Vol. 2: Segredos da Alma, #2
Autor

Henrique Fernandez

Henrique Fernandez, começou a escrever em Novembro de 2015 e publica o seu primeiro livro em Fevereiro de 2016. Chama a esta aventura "A Viagem".

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    Segredos da Alma Vol. 2 - Henrique Fernandez

    SEGREDOS DA ALMA

    VOL. 2

    HENRIQUE

    FERNANDEZ

    Esta é uma obra de ficção.

    Qualquer semelhança com a realidade, terá sido mera coincidência.

    Todos os direitos reservados.

    All rights reserved.

    © 2017  Henrique Fernandez

    Para ti.

    Há almas de todas as cores,

    transparentes,

    cinzentas,

    negras.

    Café

    Domingo.

    Acordou cedo.

    O jantar de ontem com as amigas foi cancelado.

    A mãe da Clara sentiu-se mal e teve de ir para o hospital. Em solidariedade decidiram adiar o encontro anual.

    Sentiu-se estranha.

    Pensava que ia acordar tarde e com uma ressaca enorme.

    Apeteceu-lhe café.

    Foi até à cozinha, ligou a máquina.

    Abriu o armário e constatou que as cápsulas tinham acabado.

    Ainda de robe pensou em voltar para a cama, mas queria mesmo um café e o sono tinha passado.

    Lá fora a chuva caía, batia com força na janela, empurrada pelo vento.

    Não queria ir à rua, mas o café não lhe saía da cabeça.

    Apanhou o cabelo, vestiu umas calças e calçou as galochas.

    Não tirou a parte de cima do pijama.

    Vestiu o sobretudo e saiu.

    Segurava o guarda-chuva com força enquanto subia a rua.

    A chuva não parava.

    O vento não amainava.

    Virou a esquina.

    A porta do supermercado estava fechada.

    Um papel escrito à mão, colado com fita-cola na janela dizia Por motivos de saúde, não abrimos hoje.

    Bonito.

    Rapidamente calculou a distância que lhe faltava até chegar à Pastelaria Mimi, da Dona Manuela.

    Pensou se valia a pena o esforço.

    Café.

    Tinha vontade.

    Estava molhada, mas a vontade venceu.

    Continuou.

    Um carro que vinha demasiado depressa para uma localidade, passou por cima de uma poça de água.

    Ficou encharcada e com restos de lama.

    Filho de uma égua, pensou.

    Uma rajada mais forte virou-lhe o chapéu ao contrário.

    Num acto de lucidez, deixou o chapéu ir com o vento.

    Olhou para o céu e sentiu a chuva grossa na cara.

    Sorriu.

    Percebeu que estava pronta para lidar com as consequências da suas decisões.

    Imaginou a melodia do Singing in the Rain e começou a andar

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