Da Pulsão ao Coração: A Face Poética de uma Análise
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Da Pulsão ao Coração - Christiane Pinto Rosa
Certo dia li em algum lugar que ler é instrumento para quem escreve, até concordei, em partes, mas escrever é para quem se atreve. Como tudo na vida há de se ter uma porção de atrevimento, atrever é conquistar-se, atrever é despojar-se, atrever é por vezes acreditar no melhor de si. Quem sabe não é esse que você teme que apareça, o que vai te levar além do que consegue enxergar. Vai te impulsionar na marra e te arrancar as amarras.
Numa tarde dessas de véspera de Natal, recebi um desenho de um amigo da época da faculdade, via WhatsApp. Ele havia prometido. A história não é longa, mas não necessita de ser descrita, não a nossa história de amizade, a história do desenho. Sintetizando, ao receber, agradeci e lhe enviei um poema. Em resposta, me disse que deveria escrever um livro, respondi que já havia começado e escrito meia página. Óbvio que foi motivo de risos. A conversa encerrou, mas o poema ficou!
Mas a criatividade,
Só não precisa de razão.
É como um pássaro em voo,
Um peixe no mar,
Um raio de sol,
A luz do luar.
Não é algo que se aprende,
Pode até se lapidar.
Mas é tudo que se invente,
No tempo que durar.
Pois bem, aqui estou eu pela primeira vez atrevendo a fazer algo que se parece comigo. Como tudo que é feito pela primeira vez deve ser iniciado, se não nunca existirá, vou me aventurando e vendo o que surge, talvez será uma surpresa até para a minha pessoa. Se haverá uma segunda ou última vez, nem imagino, se vou me dar prazo para acabar, a princípio não. Se bem que olhando a minha trajetória de afazeres, era considerada The Flesch
na época da faculdade de odontologia que cursei e ainda exerço a profissão. Meus pais batalharam muito para pagar os meus estudos e dos meus irmãos.
Na faculdade eu era a primeira a entregar quase todas as provas e conseguia copiar até o cuspe
do professor na sala de aula. Minha primeira analista me disse que sou hiperativa, palavra em voga
ultimamente, mas não discordei dela sobre isso. Na verdade, não discordei de quase nada das poucas palavras que ela me disse.
Não sou do tipo que começo algo e deixo pela metade. Até queria me cobrar menos sobre algumas coisas que pretendo fazer. Agora melhor, mas ainda responsável demais. Entretanto, já consigo deixar de varrer e limpar poeira da casa um ou outro dia da semana: conquista! Mas pelo que conheço de mim, não vou sossegar enquanto não ver o escrito finalizado. Foi assim com os poemas, a pulsão era mais forte que eu. A cada livro que lia ou algo que observava de mim ou do externo, vinha um lampejo em forma de rima e lá estava eu escrevendo. Só que no mesmo sentido, relembrei que gostava de ler poemas na