Escrever bem, eu posso sim: Desvendando a prática textual
De Alan Lima
2/5
()
Sobre este e-book
Como professor, estudante e falante do idioma, posso afirmar que, "depende" da abordagem, da metodologia, de como a matéria (língua) é encarada por seus usuários, quais separações fazer entre ambientes formais e informais, e, sobretudo, quais efeitos ela provoca nas pessoas que a praticam.
Pensando em todas estas possibilidades, nasce então um trabalho dedicado ao tema "Prática textual". Um projeto elaborado com esmero, procurando elucidar a matéria através de exemplos diversos extraídos de situações comuns ao cotidiano. Desde uma famosa frase de efeito de nosso desenho animado favorito até o trecho de música que abalou o romance de muitos.
Dessa forma, procurei desenvolver uma visão sobre a prática da linguagem escrita, de maneira que seja vista e encarada como algo associado a tudo que o indivíduo vivencia em toda sua peregrinação como aluno, aprendiz, ser social e falante da língua.
Leia mais títulos de Alan Lima
A TV que ensina Português: Um passeio pelo mundo das figuras de linguagem Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRetratos de Maria: Memórias sob olhares pueris Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Escrever bem, eu posso sim
Ebooks relacionados
Produção Textual: Formulando e Reformulando Práticas de Sala de Aula Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLer e produzir textos: Metodologias e orientações no ensino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPráticas para Aulas de Língua Portuguesa e Literatura: Ensino Fundamental Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTexto e Escola: Notas Sobre Produção e Desenvolvimento em Comunicação Escrita Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOrtografia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ensino de língua portuguesa: Uma abordagem pragmática Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNa trilha da gramática: Conhecimento linguístico na alfabetização e letramento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLivro de Receitas do Professor de Português - Atividades para a sala de aula Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Ensino de Língua Portuguesa nos Cursos de EJA: uma proposta para a igualdade de sujeitos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLendo, escrevendo e gramaticando Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEscrita criativa e ensino I: Diferentes perspectivas teórico-metodológicas e seus impactos na educação literária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGramática ensino plural Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ensinar a escrever na universidade: Perspectivas e desafios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO texto literário em sala de aula Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRedação inquieta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLinguagem e Cognição: Enfoque psicolinguístico para compreender e superar as dificuldades em leitura e escrita Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTextos em contextos: Reflexões sobre o ensino da língua escrita Nota: 5 de 5 estrelas5/5Redação para o ENEM: O que você precisa saber para escrever melhor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLiteratura infantil: Múltiplas linguagens na formação de leitores Nota: 5 de 5 estrelas5/5Emília No País Da Gramática Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMeu Aluno Escreve como Fala, e Agora? Uma Intervenção Bem-Sucedida no Ensino Fundamental Ii Nota: 5 de 5 estrelas5/5Texto e gramática: Uma visão integrada e funcional para a leitura e a escrita Nota: 5 de 5 estrelas5/5Redação: Interpretação de Textos - Escolas Literárias Nota: 5 de 5 estrelas5/5Questões de linguística aplicada ao ensino: da teoria à prática Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ensino de gramática: Reflexões sobre a língua portuguesa na escola Nota: 5 de 5 estrelas5/5Português fácil: Tira-dúvidas de redação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo escrever uma boa redação: Um guia básico Nota: 5 de 5 estrelas5/5Dicionário de gêneros textuais Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Composição e Escrita Criativa para você
366 Maneiras de Conhecer Seu Personagem Nota: 0 de 5 estrelas0 notas5 Lições de Storyelling: O Best-seller Nota: 5 de 5 estrelas5/5Como se encontrar na escrita: O caminho para despertar a escrita afetuosa em você Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ler e escrever bem: um aprendizado importante para vencer no ENEM e na vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOfício de escrever Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo Escrever de Forma Engraçada: Como Escrever de Forma Engraçada, #1 Nota: 4 de 5 estrelas4/5Como se faz literatura Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNão perca seu latim Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo Escrever Séries e Trilogias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEscrita criativa: O prazer da linguagem Nota: 3 de 5 estrelas3/5POCKET ZEN 100 histórias budistas para meditar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Book in a box: Técnicas Básicas para Estruturação de Romances Comerciais - Cena e Estória Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO livro do escritor: Inspiração Criação Técnica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Escrita criativa e ensino I: Diferentes perspectivas teórico-metodológicas e seus impactos na educação literária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVida de escritor: 60 Desafios diários para entrar na rotina da escrita criativa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Livro Pequenino Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ponto de Vista: Writing Made Simple Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoeta não tem idade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo Escrever e Publicar um Romance Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo escrever um Guião Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Composição do Conto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDark Ladies: as damas de Edgar Allan Poe Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDa Pulsão ao Coração: A Face Poética de uma Análise Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTambém Quero Lançar um Ebook: Inicie sua carreira na Amazon hoje mesmo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Soltando as amarras: Ferramentas de escrita criativa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAdolescência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÁfricas, Literatura e Contemporaneidade: Memória, imaginário e narrativa: trânsitos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMimosa - A gata que não queria ser vaca Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de Escrever bem, eu posso sim
5 avaliações0 avaliação
Pré-visualização do livro
Escrever bem, eu posso sim - Alan Lima
www.editoraviseu.com
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeço a Deus, Senhor da minha existência e soberano neste grandioso universo.
Às quatro mulheres mais importantes da minha vida: Maria do Socorro, minha mãe; Priscilla/PribaLima, minha amada irmã; Karla Penha, minha prima e irmã de coração; Janaína Abreu, minha noiva, grande companheira, amiga e incentivadora.
Ao meu pai, José Aldo, sonetista em quem muitas vezes me inspirei, quando, ainda no período da pré-adolescência, buscava amadurecer meu perfil literário.
Às professoras do ensino Fundamental I, antigo ensino primário, às quais considero minha segunda família: Denise, Deilce e Dircéia. Minhas eternas tias
. Obrigado por tudo!
Aos demais cujas participações, mesmo indiretamente, contribuíram para a evolução deste projeto. Instituto VEM SER, onde trabalho, representado sob a liderança da Sra. Juliana Fischer, a coordenadora pedagógica mais sorridente que conheço. Aos amigos, colegas, apoiadores e incentivadores de uma forma geral.
Meus sinceros agradecimentos!
Alan Lima
Introdução
Muitos afirmam (principalmente, alguns de nossos alunos) que a nossa língua portuguesa é muito complicada, cheia de regras e, por consequência, difícil de se compreender. Em parte, não posso negar que isso seja verdade, mas observo também que, visto por outro lado, é possível perceber que essa falta de compreensão, muitas das vezes, está ligada a uma conduta retilínea e engessada de ensino formal, no qual se apresenta apenas a matéria pela matéria
.
Conteúdos, em geral, são aplicados de forma que obrigam o aluno a decorá-los e, dessa maneira, como num círculo vicioso, a compreensão necessária da matéria fica em segundo plano ou, simplesmente, não ocorre nos próximos anos de sua vida estudantil. Sei que, em um primeiro momento, tal afirmação parece construir um pensamento demagógico de minha parte, principalmente quando nos deparamos com a atual realidade precária que nossos colegas de profissão enfrentam, em especial no ensino público de nosso país. Contudo, quero enfatizar que não estou fazendo uma crítica direta à classe docente, seja do ensino público ou mesmo da iniciativa privada. Ao me incluir como participante dessa mesma classe educadora, tento trazer uma conotação mais apaixonante
do tema.
Língua portuguesa, por mais difícil que possa parecer, pode ser agradável para quem se dispõe a entendê-la. Mas, para que isso aconteça, é necessário que se apresente a matéria não como um bicho de sete cabeças
e, sim, como aquela amiga que você pode ter para sempre, desde que saiba criar raízes para a perpetuação dessa amizade.
Certa ocasião, ao conversar com um amigo e pastor protestante do Rio de Janeiro, ele me contava sobre sua carreira sacerdotal e afirmava que nunca havia gostado ou se interessado em aprender os pormenores da língua portuguesa. Mas, ao longo de sua caminhada ministerial, mesmo antes de chegar ao pastorado, percebeu que a paixão pelo estudo da Bíblia o remeteu a gostar de ler, aprender e, hoje, desenvolve palestras sobre as experiências vividas ao longo de sua jornada. Com base nessa experiência pessoal, creio que caiba a pergunta: será também que não estaria nos faltando esse tipo de incentivo
? O prazer de ler e aprender a língua mãe por meio de algo que nos desperte realmente a atenção e não, apenas, pelos livros didáticos?
Costumo dizer para os meus alunos que minha intenção ao ensiná-los não é despertar espíritos Machadianos, Alencarianos¹ etc., mas que os mecanismos aprendidos nas aulas possam ser aplicados em seus cotidianos e, logicamente, em todo e qualquer tipo de leitura boa e saudável que precisem ou queiram usufruir. Compreendo que a prática de estudo da nossa língua tende a não se tornar enfadonha se soubermos como apresentá-la às nossas crianças
. Porém, devemos reconhecer que o processo educacional (logicamente, incluindo a prática de leitura) não é tarefa apenas do professor. Afinal, deve começar em casa, com os pais, para, depois, ser aprimorada na escola.
Educar vem do latim EDUCARE, que significa levar para fora
, ou seja, apresentar um novo mundo, tirar a pessoa de sua realidade atual. Creio que tal definição já seja suficiente para entendermos nossa tarefa de influenciadores das gerações futuras, pois entendo ser essa nossa missão como educadores.
Mas, se o assunto tema deste livro é a prática textual, o que podemos falar da escrita de nossos alunos? Vamos seguir por um raciocínio lógico: se os alunos pouco leem, pouco entendem a língua-mãe e, como não a compreendem, tampouco saberão escrevê-la, correto? Como falar de gêneros textuais, funções e figuras de linguagem, entre outros assuntos mais complexos, quando muitos de nossos alunos de ensino fundamental e médio sequer sabem diferenciar "viagem (substantivo) de
viajem (verbo)? Entenda que essa constatação não possui de minha parte caráter pejorativo ou depreciativo. Apenas quero, por meio desse pequeno exemplo, trazer para nossa compreensão que não se pode falar de
doenças" maiores sem antes curarmos as feridas pequenas. Não é possível correr sem antes aprender a andar, não se constrói uma casa sem que antes façamos sua fundação