Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins
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Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins - Thaiana Brunes Feitosa
01 CONTEXTUALIZAÇÃO
A fim de contextualizar o presente trabalho, é de suma importância a exposição dos tópicos descritos a seguir:
1.1 REGIÃO AMAZÔNICA NO ESTADO DO TOCANTINS: BREVE RESUMO
O estado do Tocantins encontra-se na zona de transição geográfica entre o cerrado e Floresta Amazônica. Dos cinco grandes tipos de vegetação que formam as tipologias vegetacionais que cobrem o país, o Tocantins apresenta dois: a Floresta Amazônica de terra firme, ou Floresta Ombrófila, e a Savana, denominados, respectivamente, de bioma Amazônia e bioma Cerrado (SILVA, 2007).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2021), o bioma Amazônia ocupa cerca de 9% do estado do Tocantins, correspondendo a 24.985,8823 km², e o restante do território tocantinense (91%) é ocupado pelo bioma Cerrado. Dentro de cada bioma, ocorrem variações quanto à vegetação característica, além de abrigarem uma enorme biodiversidade (SILVA et al., 2021).
Viana (2011) ressalta que o bioma Amazônico desempenha um papel fundamental na manutenção dos serviços ecossistêmicos; sua dinâmica hidrológica influencia no regime de chuvas, além de assumir um papel preponderante no cenário das mudanças climáticas pelo estoque de carbono presente em sua cobertura vegetal e no solo. Por essas e outras razões de ordem ambiental e econômica, esse bioma desperta interesses diversos e ganha espaço proeminente nas discussões mundiais que tangenciam os impactos causados pelas atividades humanas, com destaque ao desmatamento florestal (CÔRTES; JÚNIOR, 2021).
O território amazônico caracteriza-se pelo alto potencial madeireiro; entretanto, décadas de exploração predatória vêm reduzindo significativamente o valor dos nichos florestais remanescentes. Além disso, o avanço da colonização e a expansão da agropecuária têm diminuído sistematicamente essas formações florestais, especialmente nas regiões com maior facilidade de acesso (SILVA, 2007).
As causas do desmatamento acelerado na Região Amazônica são múltiplas e incluem a expansão da atividade pecuária, da agricultura de corte e queima, da extração madeireira e da agricultura comercial (LAURANCE; VASCONCELOS, 2009). E uma consequência direta e inevitável desse desmatamento é a fragmentação florestal, que ocorre à medida que uma grande extensão de floresta vai sendo subdividida e diminui de tamanho.
Com isso, é comum encontrar maior quantidade de pequenos fragmentos florestais nesses locais, e um dos principais problemas decorrentes é o efeito de borda (CUNHA et al., 2021). A relação entre o número de fragmentos e a área que estes ocupam na maioria das vezes é divergente, ou seja, os grandes fragmentos apresentam-se em menor número percentual, porém representam uma área maior dos remanescentes florestais. Da mesma forma, os fragmentos pequenos apresentam-se em maior número de unidades, mas a soma de suas áreas representa menor percentual da área total dos fragmentos florestais mapeados e estão mais relacionados ao efeito de borda (JESUS et al., 2019). Os danos causados pela fragmentação artificial e sua consequente proliferação de bordas aparentemente são extensos, influenciando praticamente todo o ecossistema e as respectivas comunidades (LAURANCE,