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Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins
Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins
Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins
E-book103 páginas52 minutos

Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins

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Sobre este e-book

Prezado leitor, esta obra é de fato deveras importante para toda a sociedade, pois apresenta uma análise temporal da dinâmica do uso e cobertura do solo no bioma amazônico do Estado do Tocantins, a partir de dados do Mapbiomas entre os anos 1985 e 2020, além das mudanças ecológicas que ocorreram em função do isolamento dos fragmentos florestais, como consequência desse uso do solo. Tendo por fundamento a ecologia de paisagens, apresentaram-se aqui subsídios teórico-metodológicos que possibilitam a realização de um diagnóstico a fim de propor formas de uso e ocupação do solo, com base no planejamento territorial, minimizando a produção de riscos e vulnerabilidades. Isso pode auxiliar no planejamento da paisagem, em busca de uma configuração espacial do uso do solo que vise minimizar os efeitos deletérios da perda da biodiversidade, provocados pela perda e fragmentação florestal ao longo de 35 anos. O livro traz uma extensa análise sobre as consequências da fragmentação da Floresta Amazônica no Estado do Tocantins, seus múltiplos efeitos sobre o bioma, a diversidade e a composição das comunidades nesses fragmentos, ocasionando a mudança de processos ecológicos, como a polinização, a ciclagem de nutrientes e o estoque de carbono. Entende-se que, como resultado, fragmentos pequenos tendem a ter menor diversidade e menor densidade de espécies por unidade de área. Boa leitura.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de nov. de 2022
ISBN9786525269139
Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins

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    Cronossequência da fragmentação florestal da Região Amazônica do Tocantins - Thaiana Brunes Feitosa

    01 CONTEXTUALIZAÇÃO

    A fim de contextualizar o presente trabalho, é de suma importância a exposição dos tópicos descritos a seguir:

    1.1 REGIÃO AMAZÔNICA NO ESTADO DO TOCANTINS: BREVE RESUMO

    O estado do Tocantins encontra-se na zona de transição geográfica entre o cerrado e Floresta Amazônica. Dos cinco grandes tipos de vegetação que formam as tipologias vegetacionais que cobrem o país, o Tocantins apresenta dois: a Floresta Amazônica de terra firme, ou Floresta Ombrófila, e a Savana, denominados, respectivamente, de bioma Amazônia e bioma Cerrado (SILVA, 2007).

    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2021), o bioma Amazônia ocupa cerca de 9% do estado do Tocantins, correspondendo a 24.985,8823 km², e o restante do território tocantinense (91%) é ocupado pelo bioma Cerrado. Dentro de cada bioma, ocorrem variações quanto à vegetação característica, além de abrigarem uma enorme biodiversidade (SILVA et al., 2021).

    Viana (2011) ressalta que o bioma Amazônico desempenha um papel fundamental na manutenção dos serviços ecossistêmicos; sua dinâmica hidrológica influencia no regime de chuvas, além de assumir um papel preponderante no cenário das mudanças climáticas pelo estoque de carbono presente em sua cobertura vegetal e no solo. Por essas e outras razões de ordem ambiental e econômica, esse bioma desperta interesses diversos e ganha espaço proeminente nas discussões mundiais que tangenciam os impactos causados pelas atividades humanas, com destaque ao desmatamento florestal (CÔRTES; JÚNIOR, 2021).

    O território amazônico caracteriza-se pelo alto potencial madeireiro; entretanto, décadas de exploração predatória vêm reduzindo significativamente o valor dos nichos florestais remanescentes. Além disso, o avanço da colonização e a expansão da agropecuária têm diminuído sistematicamente essas formações florestais, especialmente nas regiões com maior facilidade de acesso (SILVA, 2007).

    As causas do desmatamento acelerado na Região Amazônica são múltiplas e incluem a expansão da atividade pecuária, da agricultura de corte e queima, da extração madeireira e da agricultura comercial (LAURANCE; VASCONCELOS, 2009). E uma consequência direta e inevitável desse desmatamento é a fragmentação florestal, que ocorre à medida que uma grande extensão de floresta vai sendo subdividida e diminui de tamanho.

    Com isso, é comum encontrar maior quantidade de pequenos fragmentos florestais nesses locais, e um dos principais problemas decorrentes é o efeito de borda (CUNHA et al., 2021). A relação entre o número de fragmentos e a área que estes ocupam na maioria das vezes é divergente, ou seja, os grandes fragmentos apresentam-se em menor número percentual, porém representam uma área maior dos remanescentes florestais. Da mesma forma, os fragmentos pequenos apresentam-se em maior número de unidades, mas a soma de suas áreas representa menor percentual da área total dos fragmentos florestais mapeados e estão mais relacionados ao efeito de borda (JESUS et al., 2019). Os danos causados pela fragmentação artificial e sua consequente proliferação de bordas aparentemente são extensos, influenciando praticamente todo o ecossistema e as respectivas comunidades (LAURANCE,

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