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O apagão de dados ambientais e seus impactos
O apagão de dados ambientais e seus impactos
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
17 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em dezembro, o Congresso reservou quase R$ 5 bilhões para o chamado fundo eleitoral. A pressão continua e o valor pode subir. Em contrapartida, órgãos técnicos com atuação estratégica, como o IBGE e o Inpe, sofrem com a falta de recursos. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável por monitorar o desmatamento e a situação de diferentes biomas, precisaria de apenas R$ 2,5 milhões por ano para manter o programa de monitoramento do Cerrado. Mas o dinheiro acabou e o serviço pode ser encerrado em breve. Segundo maior bioma brasileiro, o Cerrado possui mais de dois milhões de quilômetros quadrados e concentra oito nascentes de 12 bacias hidrográficas que garantem o consumo de água e de energia no país. Nos últimos nove anos, foi o bioma que mais sofreu com as queimadas. Mas o apagão de dados relacionados ao meio ambiente não diz respeito apenas ao Cerrado. E ocorre de diferentes maneiras.
Um levantamento divulgado pela Agência Bori analisou, no segundo semestre do ano passado, 24 tipos de informações que são estratégicas para as políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente. Seis foram avaliadas como satisfatórias, porém 15 estavam com dados incompletos e três, indisponíveis. Condição que afeta diretamente o trabalho de investigação e de prevenção às queimadas e ao desmatamento, especialmente na Amazônia. No Ao Ponto dessa segunda-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, a cientista Mercedes Bustamante, referência internacional em estudos relacionados ao Cerrado e mudanças climáticas, para entender de que maneira o apagão crescente de dados ambientais impacta a proteção dos biomas brasileiros, que tipo de informação pesquisadores tem tido dificuldade de obter e até que ponto a atual gestão do governo é responsável.
Um levantamento divulgado pela Agência Bori analisou, no segundo semestre do ano passado, 24 tipos de informações que são estratégicas para as políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente. Seis foram avaliadas como satisfatórias, porém 15 estavam com dados incompletos e três, indisponíveis. Condição que afeta diretamente o trabalho de investigação e de prevenção às queimadas e ao desmatamento, especialmente na Amazônia. No Ao Ponto dessa segunda-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, a cientista Mercedes Bustamante, referência internacional em estudos relacionados ao Cerrado e mudanças climáticas, para entender de que maneira o apagão crescente de dados ambientais impacta a proteção dos biomas brasileiros, que tipo de informação pesquisadores tem tido dificuldade de obter e até que ponto a atual gestão do governo é responsável.
Lançados:
17 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)