O Poder da Mente: Uma história sobre a força motriz do progresso humano

De Mileena Flowers

Depois de trabalharem arduamente para o desenvolvimento da ciência, dois gênios enfrentam o dilema moral de modificar as funções do cérebro humano visando o progresso da humanidade.

• Idioma: Português
• Editora: Bibliomundi
• Data de lançamento: 6 de jan. de 2023
• ISBN: 9781526071149

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O PODER DA MENTE

UMA HISTÓRIA SOBRE A FORÇA MOTRIZ DA EVOLUÇÃO HUMANA

MILEENA FLOWERS

Mel sentiu como se estivesse flutuando nas nuvens na escuridão mais profunda e intensa que já experimentou. Ele tentou abrir os olhos, mas nada aconteceu, apenas uma dor aguda. Pequenos pedaços de memória voltaram e ele tentou descobrir o que poderia ter acontecido, onde ele estava.

A última coisa de que conseguia se lembrar era do pequeno laboratório escondido nas montanhas em um antigo túnel de mina. Remota, mas a apenas uma hora de carro da cidade. O que ele estava fazendo? Ah, sim, discutindo com Neil de novo. Ele até se lembrou das palavras exatas.

Droga, Mel, dissera seu parceiro. Nós fomos o mais longe possível trabalhando com cérebros de animais. Temos que conseguir um humano.

Não podemos, discordou Mel. Haveria bastante barulho se os jornais descobrissem o que estamos fazendo com os animais. Se conseguíssemos que alguém em um hospital concordasse em nos deixar usar seu cérebro na morte, eles nos fechariam mais do que um tambor.

Mas nosso laboratório está muito bem escondido, eles nunca saberiam.

Não funcionaria de qualquer maneira. O cérebro pode ser danificado por falta de oxigênio e todo o nosso trabalho seria em vão. Pior, pode indicar falha onde um cérebro novo e saudável significaria sucesso.

Nunca saberemos a menos que tentemos, disse Neil quase violentamente, os olhos escuros brilhando. Nossos fundos não vão durar para sempre.

Mel havia virado as costas e estava inclinado sobre o tanque onde o último cérebro - o de um cachorro - jazia imerso no líquido vivificante, uma fina linha bruxuleante de luz no osciloscópio atrás do tanque a única indicação de que o cérebro estava vivo.

O que aconteceu então? Ele pensou muito, até que uma forte dor e a crescente dor de cabeça quase o fizeram perder a consciência. Ou ele desmaiou ou algo aconteceu. Talvez a caverna tivesse derrubado as paredes de concreto de seu laboratório, embora ele não visse como isso poderia ter acontecido.

Ele percebeu vozes, fracas a