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Imagens improváveis
Imagens improváveis
Imagens improváveis
E-book137 páginas26 minutos

Imagens improváveis

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Sobre este e-book

O livro se compõe de um conjunto de obras realizadas principalmente nos últimos quatros anos, com poucas inserções de obras anteriores (2018-2022). A relação entre imagens como dípticos, ou trípticos, ou ainda conjunto de mais imagens, coloca em questão relações possíveis no conceito de cada obra, e, ao mesmo tempo, ativa as subjetividades daquele que as olha. A perda da unicidade imagética se desprende para amplas possibilidades relacionais: dialógicas, complementares, díspares, lineares, narrativas, identitárias, temporais, contraditórias, fragmentadas e muitas outras possíveis nas subjetividades conscientes ou inconscientes de cada sujeito que olha para as imagens. As possibilidades relacionais de cada obra – e também entre obras – colocam esse sujeito na condição de um olhar ativo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de jan. de 2023
ISBN9788526815698
Imagens improváveis

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    Imagens improváveis - Fernando de Tacca

    Imagens improváveis

    Fernando de Tacca

    Imagens improváveis

    Editora Unicampunicamp

    Reitor

    Antonio José de Almeida Meirelles

    Coordenadora Geral da Universidade

    Maria Luiza Moretti

    editoraUnicamp

    Conselho Editorial

    Presidente - Edwiges Maria Morato

    Alexandre da Silva Simões

    Carlos Raul Etulain

    Cicero Romão Resende de Araujo

    Dirce Djanira Pacheco e Zan

    Iara Beleli

    Iara Lis Schiavinatto

    Marco Aurélio Cremasco

    Pedro Cunha de Holanda

    Sávio Machado Cavalcante

    Sumário

    Apresentação – Antonio Ansón

    1. Uma imagem somente é [ ] se ela transforma ou só resta fazer – Fábio Gatti

    2. Composição e desconstrução: o movimento nas fotografias de Fernando de Tacca – Paula D. Tacca

    3. Imagens improváveis

    Apresentação

    Antonio Ansón

    Estas imagens improváveis de Fernando de Tacca, fotógrafo, mas também intelectual, professor e, sobretudo, apaixonado pela vida, mergulham suas raízes no modelo comunicativo definido pela linguagem da Modernidade. Essa Modernidade começa no final do século XIX, em Paris, capital então do mundo artístico. Tudo que virá pouco depois, forja-se nos últimos anos de um século complexo e heterogêneo em termos estéticos através de uma série de propostas e reações contrárias, desde o Romatismo até o Simbolismo, passando pelo Realismo e o Naturalismo. O díptico responde à ideia de uma associação de elementos que, ao se unirem, fazem aparecer outra coisa que se define precisamente por esse encontro. Esse procedimento, que parece simples, é a coluna vertebral da linguagem visual que define o que somos hoje em termos visuais, manifesto no cinema e na televisão, na publicidade, na propaganda política, na arte, na vida e na maneira de nos relacionarmos, cada dia mais vinculada à imagem e à palabra através das redes sociais. Esse conceito associativo surgiu faz mais de dois séculos com a definição que Lautréamont propôs sobre a beleza em seu célebre relato Los cantos de Maldoror, publicado en 1869. No texto, Lautréamont definiu a beleza como o encontro fortuito entre a máquina de costura e um guarda-chuva sobre uma mesa de operações. Trata-se de dois elementos que, sem ter nada que ver entre si, aparecem reunidos em um contexto inesperado com o único objetivo de nos surpreender. É isso mesmo que Fernando de Tacca se propõe com seus dípticos, surpreender-nos. Em alguns momentos nos desconcerta, em outros, efetivamente, nos surpreende, em outras ocasiões nos faz sorrir, e também nos intriga, nos inquieta e nos faz refletir sobre o que somos nas figuras desses transeuntes e ciclistas, por exemplo, que se desvanecem sobre o asfalto com o passar do tempo. Man Ray converteu a definição de Lautréamont em sua famosa fotografia de 1933, mas com anterioridade Max

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