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Emoções de uma Mente
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E-book74 páginas58 minutos

Emoções de uma Mente

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Sobre este e-book

Já parou para pensar o que seu cérebro esconde? Imagina o impacto que ele é capaz de gerar sobre seu corpo? Conheça 5 personagens que foram invadidos pela pandemia e sofreram impactos imensuráveis em sua mente. Cada um deles com vivências, sonhos, projetos, famílias totalmente diferentes. O que fazer? Para onde ir? O que esperar? São pensamentos que os atingiram. O que eles fizeram? Como agiram? O que sofreram? Venha descobrir nessa obra que vai abrir sua mente para conhecimentos nunca vistos antes.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento16 de jan. de 2023
ISBN9786525437743
Emoções de uma Mente

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    Emoções de uma Mente - Kelyse P. R. Medeiros

    cover.jpg

    Conteúdo © Kelyse P. R. Medeiros

    Edição © Viseu

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).

    Editor: Thiago Domingues Regina

    Projeto gráfico: BookPro

    Coordenação Editorial: Giselle Rocha

    Consultoria Editorial: Érica Montini

    Revisão: Carolina Esperança Patrocinio de Lima

    Copidesque: Giulia Garbo Garcia

    Diagramação: Thaís Rodrigues

    Capa: Giselle Rocha

    e-ISBN 978-65-254-3774-3

    Todos os direitos reservados por

    Editora Viseu Ltda.

    www.editoraviseu.com

    Introdução

    Esta introdução é baseada na experiência profissional das psicólogas Sra. Adriana Leite e Sra. Clelvia Rodrigues.

    O ano de 2020 para sempre será lembrado como o ano da pandemia mundial. No mês de fevereiro, o Brasil foi afetado pela Covid-19, originado na China e propagado por todo o mundo. Esta doença trouxe mortes, sequelas em pessoas que foram acometidas pela enfermidade, perda de empregos, crise econômica, fez o mundo parar. Entretanto este período também ficou marcado pelos transtornos de depressão e ansiedade. A incerteza com o dia de amanhã provocou um grande aumento de pessoas mentalmente doentes.

    A melhor forma de entender sobre a depressão e a ansiedade é voltar aos primórdios desses transtornos. Quando analisadas no passado, essas doenças psicológicas eram associadas ao mal. No fim do séc. XVIII, mulheres que apresentavam histeria eram consideradas bruxas e queimadas na fogueira.

    Existia uma compreensão muito equivocada dessas patologias. Foram criadas superstições, crendices, mas nada específico quanto a tratamentos médicos e psicológicos. No fim deste século, surge a abordagem médica, em termos de classificação dos transtornos, desenvolvida por Felipe Pinel com a questão de diagnóstico e sintomas.

    O médico Pinel compreendeu que essas pessoas eram acometidas por transtornos e não eram possuídas por demônios, mas estavam doentes. Posteriormente, no séc. XX, é feita uma classificação completa dos transtornos mentais, que perdura até hoje. Enquanto a abordagem médica começou buscar curar o cérebro da pessoa, a abordagem psicológica surge no intuito de trabalhar com os comportamentos.

    Uma das primeiras técnicas criadas foi o hipnotismo, e foi a primeira a ser utilizada com mulheres histéricas. Mais tarde, a técnica foi utilizada pelo médico Fransz Mesmer, aderida pelo médico Jean Charcot. Em seguida, o médico Freud escreve um livro, Estudos sobre a histeria (1893-1895), e aborda sobre o caso de uma mulher chamada Ana, que era histérica. Desdobrando o caso, ele decidiu substituir a técnica do hipnotismo pela psicanálise.

    As pessoas antigamente eram vistas como loucas, acabavam internadas em hospitais psiquiátricos, manicômios, eram isoladas socialmente. Não era bem-visto pela sociedade, existia uma tentativa de silenciar essas pessoas. Esses indivíduos acabavam sendo vistos como estorvos para sociedade. Portanto, foi criado um preconceito sobre esses transtornos mentais.

    Os tratamentos eram muito invasivos. Por experiência pessoal da psicóloga Clelvia Rodrigues, ela enfatiza, quando as pessoas precisavam de um psicólogo eram levadas ao psiquiatra. Na época, pessoas levadas ao psicólogo seriam as loucas. Logo as medicações deixavam as pessoas dopadas, o remédio modificava seu jeito devido às químicas e substâncias.

    No ano de 1808, com a vinda da Família Real, aconteceu uma limpeza na cidade do Rio de Janeiro, as pessoas deficientes físicas, mentais, prostitutas, todos eram enviados para os manicômios. Segundo estudos da psicóloga Clelvia Rodrigues, surgiu a necessidade, então, de implantar psicólogos e tratamentos psiquiátricos. Esses cenários trouxeram preconceito para época e para os dias atuais.

    Na contemporaneidade, a psicologia é mais completa. É importante destacar que as doenças mentais têm como base a classificação DSM5, o Manual Diagnóstico e Estatístico das Doenças Mentais, utilizado com frequência nos Estados Unidos. No Brasil, tem o CIDI10, Classificação Internacional das Doenças Mentais, proposto pela Organização Mundial da Saúde.

    Os avanços na área de farmacologia são inúmeros, com medicações específicas para transtornos ansiosos, depressivos e humor. Comparado ao passado, não existia com tanta propriedade até então. Além desses aspectos, a área de transtornos ganhou muita força. Existe a lei 10216/2001, que protege os diretos de pessoas e profissionais que são portadoras de algum transtorno mental.

    O preparo para receber pacientes está crescendo nos dias atuais, encontra-se o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Este local é direcionado como CAPS 1, 2 e 3; CAPS Infantil e o CAPS Álcool e Drogas, um serviço totalmente voltado para assistência da saúde mental dos cidadãos. Este suporte parou de ser centralizado só em hospitais, os profissionais começaram a pensar em medidas conjuntas.

    O ramo da psicologia e psiquiatria é muito abrangente, cada vez mais pessoas necessitam desses serviços. Entender o que esses indivíduos vivem é essencial para que esses transtornos sejam tratados e respeitados. O trabalho a seguir pretende abordar experiências de pessoas que convivem diariamente com depressão e ansiedade. Além disso, trazer

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