Os C.ã.e.s Matam A Meia-noite
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Os C.ã.e.s Matam A Meia-noite - Vander Vieira
OS C.Ã.E.S MATAM A MEIA-NOITE1
VANDER VIEIRA
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Os C.Ã.E.S Matam a Meia-Noite
Copyright by © Vandeilson Vieira – 2020
1° Edição
Todos os direitos reservados.
Conforme a Lei 9.610/ 98 é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor.
Capa e Arte:
João de Deus de Carvalho Júnior
Vandeilson Vieira dos Reis
Diagramação:
Vandeilson Vieira dos Reis
Revisão:
Iranilson Mendes da Cruz
————————————————————--
Criado e Publicado no Brasil através da editora Clube de Autores/2020
OS C.Ã.E.S MATAM A MEIA-NOITE3
Esse Livro pertence a:________________________________
Para todos os apoiadores do meu trabalho,
Para a minha família e amigos, para Deus que me
permitiu mais uma vez realizar essa grande conquista.
Para que você possa realizar seus sonhos você precisa: lutar, persistir, não desistir e sempre lembrar que Deus é o único que pode fazer tudo acontecer.
— Vander Vieira
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1- A MANSÃO NA RUA KYRKOGATHAN....6
CAPÍTULO 2- O SEGREDODO FIM...................................16
CAPÍTULO 3- UM ENCONTROCOM A MORTE.............27
CAPÍTULO 4- A SOLUÇÃO SE CHAMA POTHOS..........37
CAPÍTULO 5-RATOS NA RATOEIRA...............................46
CAPÍTULO 6-UM VISITANTE INESPERADO.................57
CAPÍTULO 7- A CAIXA DE PIMENTAS...........................71
CAPÍTULO 8- UM JANTAR REVELADOR.......................81
CAPÍTULO 9- 5 TIROS?........................................................87
CAPÍTULO 10- A ÚLTIMA BALA.......................................97
CAPÍTULO 11- O FIM DA MATILHA..............................110
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APRESENTAÇÃO
Os Cães Matam a Meia-Noite
, é uma que caso que acontece na cidade de Gotemburgo, na Suécia, no início do ano de 1918.
Naquela época, a cidade era aterrorizada por uma corja de assassinos denominados de CÃES
, eles praticavam roubos, assassinatos e causavam temor em toda a população, nem mesmo a polícia conseguia mais contê-los, uma das responsáveis pela luta contra aquela gangue era a jornalista Lorenna Wonktolgan, ela dava o melhor de si para chegar ao fundo de tudo, mas as pistas eram escassas, gastando tanto com investigações sem fim, até sua própria família a contradizia.
Certo dia, ela recebe uma carta de alguém que dizia ter informações valiosas sobre o líder da corja de assassinos, mais conhecido como H
, ela não resisti e acaba indo se encontrar com a tal pessoa anônima a meia-noite. No dia seguinte Lorenna Wonktolgan é encontrada morta com 5 tiros e levada até sua casa por um homem desconhecido.
Mas, o que teria acontecido com Lorenna? Com quem ela encontrou naquela noite? Quem é aquele homem que está com ela nos braços? A polícia não já não consegue mais dar conta de tantos crimes, e um homem que estava viajando para sua antiga cidade, acaba se tornando o melhor detetive para investigar aquele crime. Seu nome? Antonny Rook Pothos.
Dessa vez, nosso detetive tem um crime aterrorizan-temente complicado para resolver, as pistas, que parecem não se encaixarem, deixam todos em uma pilha de nervos sem fim, e os
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suspeitos, com seus modos mal-educados e dissimulados, parecem não querer colaborar.
Pothos é desafiado por uma mente que parece pressentir cada um de seus passos e é caracterizado como um louco pelo próprio H
, é aí que surge uma luz especial chamada Ellie Castrobing, desta feita, nossa astuta e exclamosa personagem se torna alguém de confiança e sutileza, alguém para ser a parceira de Pothos nesse caso.
Dessa vez a história é contada em um método ousado, pois traz os personagens, em diversos momentos, contando a história pelos seus próprios pontos de vista, entre eles Pothos e Ellie, mas em sua maioria usa o narrador observador para fazer a ambientação.
O livro traz indagações sobre o poder que uma simples decisão pode ter em nossas vidas, o saber escolher bem em quem, ou naquilo que se deve confiar, o entender que a verdade, é a melhor opção para que possamos chegar naquilo que almejamos, e claro, entender que tudo que quisermos conquistar deve ser com muita persistência, não adianta só olhar para os momentos ruins da vida, tem que fazer desses momentos estímulos para você consegui aquilo que busca.
Um caso para aqueles que amam esse clássico tipo de mistério policial.
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OS CÃES MATAM
A MEIA-NOITE
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CAPÍTULO 1
A MANSÃO NA RUA KYRKOGATHAN.
Era a rotina de
toda manhã, um velho
senhor sem nome, um tal
de Murdock Flinks, parava
sorrateiramente em frente
aquele insulto rudimentar,
algo
um
tanto
desproporcional, uma
solista e refinada propriedade, rodeada por muros de pedra e um belo portão, ah sim, um belo portão. Não, ninguém era anormal o suficiente para ficar ali, em plenas primeiras horas da manhã, admirando um portão de ferro, mal pintado, porém reluzente, ninguém era tão anormal, ninguém além de MurdochFlinks, o velho mendigo que sempre ficava na porta da igreja matriz pedindo esmola.
Mas eu podia perceber que aquele lugar em si não era mesmo normal, as pessoas que ali habitavam eram sempre juízes, coronéis e até um duque, nada de bom sairia dali, Murdock era um homem um tanto complexo, seu olhar que diferente de seu corpo, transparecia juventude, estava ali encantado com, como dizia ele a mais bela maravilha do mundo…
, engana-se quem pensa que ele falava da mansão, quando na verdade, toda manhã, Murdock parava ali, exatamente as 7h, para observar a bela senhora Greta Wonktolgan, que sempre naquele mesmo horário abria a janela de seu quarto, olhava para o céu, bocejava, e acenava para
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Murdock com uma calorosa alegria, ela arrumava os cabelos, e o homem dava um suspiro quase ofegante, a mulher sorria e ele enchia-se de um contentamento, que lhe dava vontade de pular, ela olhava feliz para os passarinhos, e ele pensava Que doce mulher!
; espere! Não, não se vá agora… lentamente a cortina se fechava e a musa inspiradora de Murdock Flinks sumia de sua vista.
Aquele era com certeza o único momento mais comum que aquela rua poderia presenciar, uma rua estranha,Kyrkogathanera realmente, uma rua muito estranha, uma rua simples, limpa e reta, mas não parecia ser assim, poderia dizer que ela era a rua mais torta já projetada, podem me chamar de louco, mas Kyrkogathannão era realmente nada comum. Mas, quem sou eu para dizer alguma coisa, eu mesmo não sou de todo muito normal, mas convenhamos, aquela figura excêntrica admirando a mulher alheia em plena manhã realmente me surpreendeu.
—Todo dia a mesma coisa quando passo por aqui…
estranho, essa casa me é um tanto familiar, mas não posso dizer com convicção, faz anos que não venho a Gotemburgo… que lugar maravilhoso — respirei profundamente — olhe ali a igreja, o velho vendedor de balas, que lugar incrível.
— Pothos meu amigo, você dormiu bem? Do nada falava de um mendigo olhando a mulher alheia e ao mesmo tempo diz amar esse lugar…a casa ali pertence à família Wonktolgan.
— Ora, estou perfeitamente bem, mas esse lugar, essa rua, tudo isso mexe muito com minhas emoções Larry, se você me entende é claro. Mas, estranho… esse sobrenomeWonktolgan
, me parece muito familiar.—
expliquei.
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—Oh sim, claro que entendo. — Ele me respondeu, mas eu logo vi que ele não havia entendido nada.
Entramos no café da família Lurrimer, era com certeza o melhor café da cidade, ficamos numa mesa perto de uma janela onde eu pude observar com mais franqueza aquele homem, Murdock, eu gostaria de entrar em sua mente naquele momento, saber o que ele estava sentindo, Larry poderia me achar estranho, mas… eu sentia cheiro de algo no ar…ah, como eu detestava aquela rua retilínea, e ao mesmo tempo, completamente torta.
********
Greta Wonktolgan levantou-se de sua cama aquela manhã como de costume, lentamente moveu seu corpo do lado de seu marido que detestava ser acordado antes das 10h da manhã; caminhou até a janela, respirou profundamente e sentiu um aroma relaxante no ar, ela observou alguns pássaros, bocejou e rotineiramente observou aquela forma de vida, suja e inclinada, a sorrir para ela, O velho Murdock…
, pensava ela,"Eu fiz a escolha certa, claro que fiz… olhe onde eu estaria se houvesse me casado