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Pedro E As Casas Malditas
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E-book131 páginas1 hora

Pedro E As Casas Malditas

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Sobre este e-book

Logo após os eventos acontecidos em Itapuã, o investigador Pedro da Mata tem que lidar com a popularidade e o interesse de várias pessoas que passam a identificá-lo como detetive do sobrenatural e expert em casas mal assombradas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de ago. de 2019
Pedro E As Casas Malditas

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    Pedro E As Casas Malditas - Emerson Monteiro Da Silva

    Emerson Monteiro

    Pedro

    e as Casas Malditas

    Entre e fique á vontade

    1

    2020

    Dedico esta história aos meus amigos e parentes que fazem parte da polícia, principalmente ao policial

    Monteiro

    (meu irmão Anderson).

    2

    A história antes desta história.

    Oinvestigador da polícia civil Pedro da Mata

    era apenas um ótimo policial exercendo seu ofício, um sujeito valente e durão, como

    diziam seus colegas. Na verdade era um homem introspectivo, sério e amargurado devido ao primeiro grande ataque que sofreu. Com poucos anos de casado sua esposa e sua filha pequena tiveram suas vidas brutalmente interrompidas por um maníaco que desapareceu sem deixar pistas.

    O segundo grande ataque veio quando investi gava um assassinato em Itapuã, um dos bairros mais conhecidos da capital baiana. Durante o caso ele se viu diante de um mistério que envolvia várias pessoas de uma mesma rua e forças sobrenaturais que habitavam o local há séculos. Pedro conseguiu a muito custo resolver a situação, mas não sem conseqüências. A história sinistra vazou para os meios de comunicação e ele se tornou, de uma hora pra outra, uma espécie de detetive especialista em casas mal assombradas, além disso, ele ganhou um dom: poder voltar à cena de crimes no momento exato em que eles acontecem e a capacidade de comunicar-se com espíritos.

    3

    Primeira Parte

    Um dia típico de verão, o céu limpo povoado por

    umas raras e finas nuvens que mais pareciam pedaços esticados de algodão, uma brisa morna

    se espalhava por todos os lugares, um sol maravilhoso, as ondas e o vento dançavam emitindo seu agradável som, a praia quase deserta, somente sua bela noiva para compartilhar deste paraíso.

    Pedro está relaxado numa cadeira de armar, saboreando sua cerveja gelada, de frente para o mar, assim que terminar a lata vai dar um mergulho, provavelmente a água estará gelada quando entrar, mas isso não vai abalar o humor de um investigador da polícia civil em férias. E le olha para trás e vê sua futura esposa vindo em sua d ireção, é linda, maravilhosa e quando ela abre a boca para falar docemente, um grito, algo estava errado! Assustado, o policial abre seus olhos e percebe que havia despertado de seu sonho.

    Era de manhã, às oito e meia e o grito era o som do despertador .

    —O que acha de eu levar o biquíni novo querido? Meio sonolento ele responde.

    —Leve tudo que quiser querida. Vamos desfrutar o verdadeiro sentido da palavra férias!

    — Era este rosto sorridente que eu queria ver. Nunca te vi tão contente antes!

    4

    — Claro, é como se estivéssemos prontos para a parte do ... e viveram felizes para sempre!. Vamos finalmente viver sem as lembranças do meu trabalho, pelo menos por um tempo.

    — Você vai ver como vai voltar renovado destas férias.

    — Mas não seriam tão boas se você não pudesse ir comigo.

    —Estou ansiosa pra conhecer sua casa de praia.

    — E vou lhe avisando desde já que eu não quero nem ver noticiários de TV, nada daqueles programas policiais!

    —Antes de pensar na TV, você deveria terminar de arrumar sua sacola, para podermos sair amanhã bem cedinho, lembre-se de que à noite o senhor prometeu me levar pra jantar num restaurante bem chique!

    Karina sai dizendo que vai visitar a irmã deixando Pedro deitado no sofá. Em sua cabeça um turbilhão de lembranças rodopiava a ponto de quase deixá-lo tonto, lembrava de todo o sufoco que passou: as mortes, o envolvimento de pessoas aparentemente comuns, o seu estado de coma e o pior de tudo: o envolvimento com o sobrenatural. Coisas que o pensamento racional não consegue dar uma explicação lógica. Foi tudo muito assustador. Pedro chegou à conclusão de que não aceitaria nenhum caso extra, inventaria uma desculpa qualquer e pronto! Torcia pelo telefone não tocar, levantou-se do sofá e foi à cozinha, abriu a geladeira pegou uma cerveja e voltou à sala para terminar de assistir um filme de suspense que havia pego emprestado no dia anterior e teria que devolver naquela tarde. Estava tão entretido que quase não

    5

    ouviu o telefone tocar. Poderia ser sua noiva, às vezes ela ligava do trabalho.

    Correu e pegou o fone.

    —Kari! Já está vindo?

    A voz do outro lado era feminina sim, mas não parecia com a de ninguém que ele conhecesse.

    —É da residência do investigador Pedro da Mat a? —É ele quem está falando, com quem eu falo?

    —O senhor não me conhece, meu nome é Norma e consegui seu telefone com uma amiga minha, o marido dela era policial.

    —Ele está aposentado?

    —Não, ele morreu ano passado!

    —Mas qual é o motivo da senhora...

    —Eu soube sobre a história da casa assombrada em itapuã e...

    — Sinto muito, minha senhora, mas eu estou de férias, tente falar com um padre...

    — O senhor não quer nem saber o que está acontecendo?

    —Eu já disse...

    —Por favor, eu sei que o senhor pode me ajudar! — Olha... Eu não sei o que foi divulgado na imprensa, mas não sou nenhum caça-fantasmas !

    — Mas...

    —O que a senhora quer que eu faça?

    —Eu peço apenas que venha à minha casa!

    —Está bem! Diga onde é e eu passo aí daqui a uma hora, tudo bem?

    Visivelmente a senhora queria que ele fosse logo, mas teve que se contentar com a espera. Deu seu endereço enquanto Pedro anotava e pensava:

    6

    Eu vou é terminar de ver meu filme, quando for entregá-lo eu passo na casa dessa senhora, tomara que não ocupe muito meu tempo e que isso não signifique trabalho!.

    Afastou aquela idéia da cabeça, afinal estava de férias e muito merecidas, seu último serviço quase lhe custou a vida, em contrapartida também lhe rendeu um novo amor.

    O telefone toca novamente.

    — Sim?

    — Aqui é a Norma, tive de ligar novamente, por favor, o senhor vem hoje ainda?

    —Bem eu...

    — Por favor, eu estou desesperada, eles estão de volta!

    —Espere! Eles quem?

    Pelo fone Pedro ouviu barulho de coisas se quebrando.

    —Senhora, senhora o que está acontecendo?

    A ligação caiu. Chegou a pensar que talvez fosse um trote, mas a voz da mulher estava nítida em sua cabeça, ela realmente não parecia estar brincando.

    Pedro nem havia terminado de ver o filme, pegou o papel onde anotou o endereço da mulher e saiu. Chegando ao bairro percebeu que por mais que Salvador crescesse ainda existia lugar para casas. O lugar não era muito distante, mas o tráfego era insuportável, levou quase meia hora para chegar à rua, diminuiu e parou para pedir informação a um transeunte.

    —Boa tarde, o senhor poderia me dizer onde fica a casa número 130? É onde mora uma senhora chamada Norma.

    7

    — Ah! A maluca!

    — Maluca?

    —Desculpa se o senhor for parente, mas a mulher é louca, vive quebrando as coisas em casa. Mas se o senhor quiser ir assim mesmo, a casa é...

    Neste momento uma cadeira é atirada por uma janela.

    —O que foi isso?

    —Aquela ali, não tem errada.

    — Obrigado! – Pedro decidiu deixar o carro ali mesmo a uma distância segura, enquanto caminhava para a residência se perguntava onde estava se metendo.

    Pedro olha a calçada cheia de cacos de vidro e uma cadeira quebrada. Corre em sua direção, com certeza havia achado a casa e realmente a dona precisava de ajuda. Talvez uma ajuda psiquiátrica.

    O investigador percebeu que a fachada embora estivesse em reforma, parecia estar sendo mudada para um estilo antigo, Pedro não sabia o que isso tinha a ver e nem se isso era importante, a senhora poderia querer um tipo retrô, afinal era moda.

    Tocou a campanhia.

    Prontamente uma senhora de seus cinqüenta anos atende a porta, mostrava sinais de uma beleza que deveria ter sido estonteante tempos atrás.

    —Boa tarde, eu sou...

    —O investigador Pedro da Mata!

    —Como sabe?

    — Ora, a sua fotografia saiu em vários jornais! Por favor, entre, desculpe a bagunça.

    A mulher estava visivelmente abalada e tremia. 8

    — Obrigado... – para mudar o assunto, o investigador olha para o lado – o que houve com a cadeira? Ela olhou ao redor e viu que alguns transeuntes observavam a conversa.

    —Por favor, entre!

    A casa estava um tanto desarrumada e tinha um ar sombrio rondando o ambiente, mas isso não queria dizer nada, muitos lugares são assim.

    —Sente-se, a senhora está muito nervosa.

    Ela senta num pequeno sofá e indica um outro em frente para Pedro sentar- se.

    — O que faz a senhora achar que está sendo vítima de fantasmas?

    — Fantasmas mesmo! Ou o senhor acha que fui eu quem atirou aquela cadeira pela janela?

    — Eu apenas vi o móvel caindo do outro lado, não posso tirar conclusões só com este fato.

    —Sim, foram eles!

    — Eles quem? – quis saber Pedro já com medo da resposta.

    — Ora quem! Quem mais? Os maus espíritos qu e me odeiam e que me querem longe daqui, da casa de meus sonhos! – dizendo isso ela abaixa a cabeça e

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