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Indefinido
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E-book84 páginas17 minutos

Indefinido

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Sobre este e-book

Indefinido entre as mais diversas atividades e hobbies, desde aprender a dançar tango até jogar videogame, fui ao longo do tempo anotando algumas experiências de vida na forma de poesia, sempre que houve inspirações bissextas.
Logo que houve material e coragem suficientes, desejei publicar desistindo imediatamente de definir qualquer tipo de estilo específico, já que as influências vêm desde livros de filosofia, nem sempre lidos até o fim, passando por ficções científicas, nem sempre tão filosóficas, até paixonites agudas, curadas com bom humor.
Assim mesmo, fugindo de me cristalizar em qualquer forma de comportamento ou estilo definitivo, apresento a apreciação alheia minha obra Indefinido.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento3 de abr. de 2023
ISBN9786525446936
Indefinido

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    Pré-visualização do livro

    Indefinido - Elias Profeta

    Há superlativo de dor?

    1. Morrer dói?

    2. Doer Mata?

    3. E se a ferida for mortal, mas não doer?

    4. Como a vaidade e o orgulho?

    5. Se eu tivesse parado no 3 seria contemporâneo, mas não corajoso

    6. Ou poderia tentar satisfazer os radicalmente contemporâneos que não puderem aceitar a dura realidade de 4 fornecendo a versão 4b: Como certos tipos de câncer.

    A questão da dor no processo social

    No momento da alheia dor

    não ajudo ninguém.

    No momento da minha dor

    não posso contar com ninguém.

    No momento da dor

    não sou ninguém.

    Mais uma sobre solidão

    Cá, eu, só,

    eu e meu violão plangente

    Há muitas saudades

    mas não tenho o telefone de ninguém.

    Ou pior, há os que tenho o telefone

    mas não tenho coragem.

    Coragem de ligar;

    Coragem de pedir desculpas;

    Coragem de perdoar.

    Ah, coragem, que falta ela faz.

    A saúde também me abandonou hoje.

    Um dia ela se cansará dos mal tratos que a dou

    e não mais me perdoará.

    Em plena era da tecnologia de comunicação,

    eu, bizarro, não tenho para quem ligar.

    Fico com meu violão plangente.

    Cá, eu, só.

    Mulheres

    Eu deveria escrever sobre mulheres.

    Mas não farei por não estar apaixonado.

    Ora, espera-se que ao escrever sobre mulheres eu devesse falar de amor.

    As mulheres deveriam me inspirar alguma outra coisa?

    Maternidade…

    Sexo…

    Deve haver algo que elas possam fazer por mim, que não tenha relação com amor e que seja

    exclusivo delas.

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