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As Crianças Das Covas
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As Crianças Das Covas
E-book180 páginas2 horas

As Crianças Das Covas

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Sobre este e-book

As Crianças das Covas e Outras Historias, é um livro de contos extraordinários e digo isso sem nem uma modéstia porque os contos aqui apresentados você nunca irar ler igual nem em sua condução ou mesmo finalização, claro que como autor tenho minhas influências em Stephen King e LoveCraft, mas são contos originais que você deixar você sem dormir a noite, com medo do céu, da morte e principalmente imaginando se o passado algum dia pode vir lhe cobrar alguma divida com a sua vida, venha nesta viagem fantástica por um universo assombroso que está em nossa volta mas não vermos por ser melhor para a nossa sanidade desta forma é como dizem, “A ignorância é uma benção”
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jun. de 2021
As Crianças Das Covas

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    As Crianças Das Covas - S.a. Marcos

    Dedico este Livro para meus filhos pois aqui começa um futuro diferente para eles.

    Prologo

    As Crianças das Covas e Outras Historias, é um livro de contos extraordinários e digo isso sem nem uma modéstia porque os contos aqui apresentados você nunca irar ler igual nem em sua condução ou mesmo finalização, claro que como autor tenho minhas influências em Stephen King e LoveCraft, mas são contos originais que você deixar você sem dormir a noite, com medo do céu, da morte e principalmente imaginando se o passado algum dia pode vir lhe cobrar alguma divida com a sua vida, venha nesta viagem fantástica por um universo assombroso que está em nossa volta mas não vermos por ser melhor para a nossa sanidade desta forma é como dizem, A ignorância é uma benção

    Medo do Céu

    Antes que eu comesse preciso que você faça um favor para mim, olhe se puder, se não estiver em local aberto quero que você imagine um céu durante a noite, um céu sem estrelas um local escuro e frio se você prestar atenção ira notar que todo o céu parece ser um grande buraco onde a qualquer momento você pode cair, imagine que nada te segura a terra e que na verdade você está de ponta cabeça e este céu e um grande e imenso buraco.

    O que eu escrevo agora eu só faço porque sei que a morte esta prestes a mi encontrar, estou velho, cansado e frágil, e me desculpem se não tenho as explicações só os fatos.

    Com esta carta pretendo responder algumas perguntas de meus filhos e netos, cinco filhos e quinze netos e as perguntam eram, porque o vovô nunca sai de casa? Porque o pai nunca olhar para o céu, ele não gosta de pôr do sol? Não eu não aguentava olhar o pôr do sol a não ser que este fosse visto por foto, eu sempre tremia incontrolavelmente em campos abertos, eu nunca saia a noite com medo daquele imenso buraco sobre minha cabeça, e só morava em casas de teto baixo.

    E isso tudo começou quando eu era criança e meus irmãos muito mais velhos que eu viviam estudando, meu único amigo era Ícaro um menino gordinho que provavelmente nunca teria uma namorada no colegial, nesta época eu soltava Pipa como qualquer criança de treze anos coisa que nunca mais eu faria depois, eu caçava pássaros eu corria em campos abertos e adorava ficar a noite brincando de pega-pega na rua, então em uma noite de sono comum eu tive um pesadelo horrível e todas as sensações que eu tive no pesadelo continuei tendo por, pelo menos, uma semana depois do sonho ruim.

    No sonho eu estava em um campo aberta mas me via de fora como se meus olhos fossem uma câmera gravando a cena, então eu me sentia tonto e cambaleava, depois um enjoo profundo me atacava e fazia meu estômago revirar, cheguei a vomitar com as contrações intestinais então a pior, parte veio o dia que era claro se tornou uma noite escura digna de filmes de terror, de meu nariz começou a verter sangue e este sangue não pingou no chão pelo contrário flutuou, subiu sujando um pouco de meus cabelos e continuou indo para cima então todo o mal-estar piorou e meu corpo foi arrebatado por um força estranha indo para a escuridão da noite, mas não era bem um arrebatamento era mais como uma queda, acordei no chão do quarto, angustiado, me sentia sufocado e com medo, comecei a ter medo de cair fora da terra já nesta época

    O que conto só conto agora porque queria nunca ter que repetir esta estória outra vez mas agora que escrevo e sinto as lágrimas rolarem por meu rosto me sinto aliviado tão leve que poderia voar se eu não tivesse medo de aviões e aparelhos que me fazem ficar mais a beira do buraco.

    Bem para piorar a situação meu melhor amigo Ícaro me disse um dia depois de um belo banho em uma represa que seu maior sonho era voar tinha visto um filme na TV no qual um menino voava, e tinha também o Peter Pan e todos os outros personagens que podiam voar eu quis mudar de assunto pois o pesadelo ainda estava muito fresco em minha mente, as duras penas passamos a falar das meninas de nossa escola mas no dia seguinte Ícaro mais uma vez me veio com o mesmo sonho, contou inclusive que tinha subido no telhado da casa dele e imaginado que estava voando, naquele mesmo dia quando estava chegando em casa olhei para o telhado da casa de Ícaro porém ao ver o céu azul sem nuvens senti minhas pernas tremerem ao lembrar do pesadelo.

    Eu não entendia aquele medo, achava mesmo que a qualquer momento poderia cair, quis conversar com meu Pai sobre o assunto mas ele estava muito ocupado com a venda de uma casa posto que era corretor de imoveis, minha mãe era religiosa demais para entender meu medo e no mínimo mandaria eu rezar, meus irmãos estavam sempre as voltas com a escola, garotas e festas, cinco irmãos eu tinha e nem um amigo dentro de casa, e meu único e verdadeiro amigo que certa vez me salvou de uma turma de valentões dando início a nossa amizade não poderia me ouvir pois se eu tinha medo do céu ele era apaixonado por ele.

    Me mostrou aviões de brinquedo os quais ignorei, me chamou para ver seu pássaro novo e eu inventei alguma desculpa da qual não me lembro, e mais uma vez tive aquele terrível pesadelo, eu andando em um campo aberto, as dores o sangue e a queda para o infinito, senti frio mas não o frio que se senti no inverno era um frio que era causado pela solidão e só a solidão do espaço pode causar este frio, embora eu não visse o céu como um espaço aberto via o mais como um buraco fundo.

    Rezei na igreja junto a minha mãe para aquele medo passar, evitei as brincadeiras de imaginar que formas as nuvens tinham, e a única forma que eu tinha de olhar para o céu era através da água, em uma bacia ou lago nunca olhava para o alto senti-a como no sonho meu corpo descolar do chão.

    Mais uma vez Ícaro me veio falar de seu sonho de voar de estudar para ser capitão e desta vez eu fiz ele para antes que continuasse, disse eu Por favor Ícaro você e meu grande amigo mas não quero mais ouvir você falar de voar ou qualquer coisa relacionado com o céu ele me perguntou porque e eu não quis explicar apenas não queria falar sobre aquele assunto e quando eu disse isso a ele, aceitou e parou, mudamos de assunto e conseguimos manter nossa amizade.

    O pesadelo me veio mais uma vez e de tão forte me levou ao hospital com um ataque mental forte, e a partir dai comecei a tomar remédios controlados e a visitar mensalmente um médico que sempre me perguntava o que eu tinha, que medos eu tinha, mas eu tinha vergonha daquilo, eu simplesmente não sabia porque aqueles pesadelos sempre voltavam.

    Pois bem falando ou não do assunto um dia o pesadelo não veio mais, e tanto tempo fiquei sem ele que esqueci e aos poucos começava a olhar para o céu com alegria e era realmente lindo o céu azul.

    No dia em que perdi minha sanidade por completo, e agradeço a Deus profundamente por ter me enviado uma mulher que soube que eu tinha problemas e me ajudou e cuidou de mim por longos anos de sua vida ate morrer no ano passado sem nem uma dor apenas morreu dormindo. Bem neste dia estava eu alegremente em um campo de futebol vazio chutando ao gol e meu companheiro Ícaro era o goleiro, vários gols pois o mal condicionado Ícaro era ruim no futebol, muito ruim, paramos com a brincadeira e pegamos os chinelos para irmos para casa naquele dia ele almoçaria em minha casa, desculpem esqueci de comentar que Ícaro era primo da avó e mãe de vocês e.

    ….............

    Comecei esta carta ontem mas a lágrimas me subiram a garganta e me embaçaram os olhos não pude escrever mais e tive medo de morrer durante a noite sem poder contar o fim de minha estória, ontem sonhei com minha querida ela me esperava no céu, outro céu não aquele que me causava arrepios noturnos, onde eu estava? Bem eu e Ícaro estávamos indo embora quando em meio a conversa alegre ele me disse,                 Ontem eu sonhei que voava parei na ora e olhei para o céu sentindo todo o medo de antes como se aquilo fosse acontecer naquele momento, arrepios em um dia quente, o sonho!!! Deus eu estava em um campo aberto igual ao do meu sonho, briguei com Ícaro falando que ele tinha quebrado nosso trato e sai andando, ele pediu desculpas dizendo que tinha esquecido e eu mesmo poderia ter esquecido um trato tão bobo como aquele, nunca falar do céu!!! Andando me sentindo deprimido e desprotegido, maldito pesadelo eu contaria ao médico e quem sabe ele poderia me ajudar eu queria ser normal.

    Ouvi um lamento dele então me virei, estava parado a dez passos de mim, estava com a mão na barriga suava muito, perguntei o que ele tinha e ele me disse que estava ruim do estômago, Por Deus era meu pesadelo, andei na direção de Ícaro controlado por um impulso, parei quando ele abriu a boca e soltou uma mistura verde e espessa, pude ver pedaços de carne em meio ao seu vomito e gotas de sangue, tentei chamar por ele mas minha voz não saiu, ele me olhou com olhos vermelhos a boca suja daquela mistura verde e vermelha, andou esticando a mão para mim meio cambaleando, vomitou outra vez, estava agora com mais sangue em meio a mistura estava sofrendo, seu nariz começou a sangrar violentamente como eu nunca vi nem um ser humano sangrar antes nem depois deste dia, só que agora o sangue não caia no solo ele flutuava....flutuava... eu lembro desta cena como se fosse um filme passado em câmera lenta... flutuava... então tombou para frente e por um momento eu mi vi acordando daquele sonho imaginando ele tombar pesadamente no chão, mas não foi isso que aconteceu.

    Seus pés ergueram e ele subiu rapidamente enquanto seu corpo girava indo para o alto como se estive caindo no maior buraco do mundo, gritei com a mão estendida para o alto e vi seu corpo sumir entre as nuvens junto com inúmeras bolhas vermelhas…. Ícaro tinha sumido para sempre meu pesadelo nada mais era que uma visão do futuro, gritei enquanto lágrimas e suor nascia de meu corpo.

    Se vocês não acreditam na carta que eu vou pedir para meu enfermeiro entregar depois que eu morrer procure em meu quarto fora deste hospital e acharam no guarda-roupas as reportagens sobre o sumisse de Ícaro e como seu amigo foi internado com sinais de histeria, na reportagem dizia que o menino provavelmente tinha sido testemunha de um assassinato mas eu fui testemunha de algo que nunca soube explicar.

    Bem vou terminar por aqui, tenho medo do céu ate hoje e quero que em meu caixão vá pedra bem pesada sobre meio peito para mesmo que meu corpo tente se soltar depois de minha morte a caixa embaixo da terra esteja tão pesada que não possa se mover nem um centímetro, Era a prima dele que ia me visitar no hospital que me viu sair de lá e que casou comigo e comigo teve cinco filhos, obrigado minha querida.

    Para Ícaro fica a pergunta; se seu corpo voltou a terra se arrebentando em alguma parte do oceano, floresta ou montanha, ou se na verdade ainda esta caído e caído e caído........ olhe para céu agora e me diga se ele não parece um grande buraco onde a qualquer momento você pode cair?

    No Banheiro, A Lenda da Mulher de Branco

    Eram cinco garotos de idades diferentes nem uma menina só os corajosos e destemidos garotos, Jonas o menor seguido de Alan, Luiz e claro o menino sério, aquele que quase nunca sorria e que os professores ignoravam ao passar; o mediano Death, sua mãe lhe batizara como Deusdete o nome antigo ate para a época dela o que gerou muitos apelidos desagradáveis e para evitar problemas ele assumira o apelido menos cruel que era Dete não demorou muito para ele perceber que se escrevesse assim Death seria como morte em inglês; falava dete mais escrevia Death. Estes quatro seguia a Clayton o garoto maior que dizia poder invocar um fantasma, ele seguia na frente, passos lentos, movimentos calculados para aumentar a tensão, para aumentar o medo nos outros, Conseguia ate deixar a maioria apreensiva mas não o menino morte. Chegara à porta do banheiro masculino; enquanto os outros brincavam no intervalo os cinco resolveram invocar um fantasma.                 - Vamos amigos entrem. - Ele abriu a porta e deixou que todos entrassem no banheiro Death ao passar olhou no fundo de seus olhos, a maioria dos meninos tinha medo de Clayton mas não aquele magro moreno de cabelo ruim; alguma coisa o fazia forte mas Clayton

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