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Paradoxo Do Destino
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E-book48 páginas42 minutos

Paradoxo Do Destino

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Sobre este e-book

Após terminar um relacionamento de anos, Fernando se vê preso a memórias do passado. Em meio a isso, ele aprende uma valiosa lição.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de nov. de 2018
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    Paradoxo Do Destino - Juliano Peterson

    .

    Paradoxo

    do

    destino

    Juliano Peterson

    Dedico esse conto ao passado, pois sem o passado, não se tem o agora e sem o agora, não se tem o amanhã

    Prólogo

    Curitiba, Paraná, maio de 2011.

    Era mais uma manhã fria em Curitiba, havia carros transitando desde a madrugada pelas ruas.

    No colégio, aproveitei cada minuto do intervalo abraçado com minha namorada, apenas observando a quadra poliesportiva. Então, beijei sua testa e a olhei nos olhos; era mágico, havia algo nela que fazia meus olhos castanhos brilharem mesmo sem qualquer luz por perto e meu coração pulsar acelerado.

    — Você é linda. Sabia, morena? — sussurrei em seu ouvido.

    — Você sempre diz isso.

    — Mas é que é verdade. Esse cabelo cacheado e esses olhos castanhos... — a olhei nos olhos e continuei — Sem falar que você fica linda nessa roupa, eu gosto desse seu casaco rosa.

    Ficamos quietos por alguns segundos.

    Ela estava sem jeito, com o olhar perdido na direção da pequena escadaria que levava para nosso pseudo refeitório; era apenas uma grande sala aberta com duas longas mesas brancas incapazes de dar lugar a uma turma maior do que vinte e cinco alunos.

    — E você também é pequena, posso te levar no cinema pagando uma inteira e uma meia.

    Ela começou a me bater entre risos e reclamações.

    — Seu chato.

    Percebendo que a piada não havia surtido o efeito esperado, tive que recorrer a outra tática para apaziguar a situação. Voltei os olhos para as pequenas listras vermelhas da calça de seu uniforme e a fitei de cima a baixo.

    — Você sabia que eu adoro quando você fica brava.

    Assim, com essas palavras, íamos se beijar, porém, a robusta inspetora nos olhava de longe. Ela era uma pessoa legal, fácil de conversar, muito amigável... Apenas levava seu trabalho muito a sério.

    — Pronto, acho que agora seu olho vai ficar melhor.

    Creio que ela não caiu em nossa desculpa esfarrapada, pois se distanciou com a cara fechada e balançando a cabeça em sinal de negação.

    — Ela já foi?

    — Já, sim. — respondi ao beijá-la.

    O sinal tocou; aquela sirene ensurdecedora; estava na hora de formar e voltar para a sala de aula. Então, revirei os olhos em sinal de frustração.

    — Não fique assim, eu vou ficar no centro hoje a tarde.

    Aquelas palavras eram a melhor coisa que ela poderia ter me dito naquele momento, afinal íamos desfrutar de mais um pedaço do dia juntos. Mal podia esperar para ficar grudado nela a tarde inteira... Bom, pelo menos boa parte da tarde, já que a minha moreninha iria embora no ônibus das quatro.

    Enquanto nós dávamos nosso último selinho, todos os nossos colegas entravam na sala guiados pelo professor de física.

    — Vocês não vão para a sala? — perguntou o professor ao cutucar o meu ombro e seguir cutucando por seguidas vezes mesmo que já estivesse olhando para ele.

    Simplesmente abaixei a cabeça e ri.

    Minha namorada ficou envergonhada e recostou a cabeça sobre meu peito.

    — Desculpe, eu só...

    Tentei inventar uma desculpa, mas fui interrompido.

    — Não precisa se explicar, na sua idade eu também era assim. — o professor deu espaço para que pudéssemos passar pela maciça porta bege e entrar na pequena sala branca e verde — Agora, por favor.

    Ao tomar nossos lugares; ela sentava na carteira a minha frente e eu sentava

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